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Eurodeputados preocupados com crise europeia do setor automóvel

Linha de montagem da Volkswagen.
Linha de montagem da Volkswagen. Direitos de autor AP Photo/Michael Sohn
Direitos de autor AP Photo/Michael Sohn
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A indústria automóvel da Europa tem enfrentado dificuldades com a transição para tecnologias de baixo carbono, o aumento da concorrência da Ásia e a diminuição da procura de modelos elétricos.

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O Parlamento Europeu debateu a crise que atravessa o setor automóvel na Europa, à medida que os fabricantes de automóveis em todo o continente encerram de fábricas devido à queda nas vendas. No topo da agenda estava a situação dos veículos elétricos, que já levou à imposição de tarifasà China, e o quadro da União Europeia para uma transição para veículos de emissões zero, com o objetivo de atingir 100% de emissões zero até 2035.

Como parte deste plano, o limite legal para as emissões de CO2 dos automóveis deve cair em quase um quinto no próximo ano. Um prazo que a indústria automóvel agora afirma que não consegue cumprir devido à queda nas vendas de veículos elétricos.

No entanto, Bruxelas mantém-se firme na sua posição sobre a produção de carros elétricos, alegando que a indústria automóvel teve tempo suficiente para a transição.

"O objetivo criou certeza para os fabricantes e investidores. Também proporcionou tempo suficiente para planear uma transição justa. Segundo a Agência Internacional de Energia, um em cada cinco carros vendidos em 2024 é elétrico. A Europa não pode permitir-se ficar para trás e perder a vantagem competitiva nesta corrida”, disse Valdis Dombrovskis, vice-presidente Executivo da Comissão Europeia, numa declaração de abertura do debate.

O discurso de Dombrovskis foi alvo de críticas de alguns dos outros partidos: Jens Gieseke, do Partido Popular Europeu (PPE), defendeu que o foco nos carros elétricos é "um beco sem saída" e que a União Europeia deveria, em vez disso, olhar para um conjunto mais alargado de tecnologias. 

Entretanto, os fabricantes de automóveis europeus continuam sob pressão da China. Apesar da recente aprovação das tarifas sobre veículos elétricos fabricados em território de Pequim, os fabricantes chineses ainda têm uma forte presença na Europa, reforçada pela capacidade de produzirem carros elétricos a um custo muito mais baixo.

"A China está a ultraar-nos em todos os aspetos. Os carros elétricos chineses são muito mais baratos. E, muito sinceramente, eles simplesmente assumiram a liderança desta tecnologia. Precisamos de tornar o carro elétrico competitivo outra vez ", disse Mohammed Chahim, eurodeputado do grupo dos Socialistas e Democratas.

"Precisamos de projetos de bandeira que permitam isto. Por exemplo, investindo em projetos conjuntos na indústria europeia de baterias. Podemos garantir empregos de qualidade, apoiar as economias locais e reduzir a nossa dependência de potências externas", acrescentou.

Segundo um relatório da União Europeia, as economias dos 27 precisam de um impulso de até 800 mil milhões de euros para fazer a transição para a energia limpa e preparar-se para uma competição eficaz com os seus parceiros comerciais globais.

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