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2015: O 'agora ou nunca' para o acordo de livre comércio entre UE e Estados Unidos

2015: O 'agora ou nunca' para o acordo de livre comércio entre UE e Estados Unidos
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A União Europeia e os Estados Unidos têm tentado alcançar um acordo para derrubar barreiras comerciais. No entanto, as clivagens políticas internas têm impedido o entendimento, mesmo que haja acordos a avançar com outras potências, nomeadamente asiáticas.

A Itália salienta que a janela de oportunidade encerra no final deste ano, antes do arranque das campanhas para as presidenciais americanas. Entre os Organismos Geneticamente Modificados (OGM), o setor financeiro, o da energia, e as exportações de produtos marítimos, será que a União Europeia e os Estados Unidos vão conseguir acertar as prioridades?

Neste debate do The Network contámos com Arnaldo Abruzzini, secretário-geral da Associação Europeia de Câmaras de Comércio e Indústria; Magda Stoczkiewicz, diretora da ONG ecologista Friends of the Earth Europe; e Denis Redonnet, que integra as negociações, fazendo parte da Direção-Geral do Comércio, da Comissão Europeia.

Segundo Arnaldo Abruzzini, o acordo é necessário porque “ao ajudar as pequenas empresas a atravessar o oceano, estamos a beneficiar os consumidores, porque é isso que se faz hoje em dia – olhar para a economia de um ponto de vista global, e obter preços mais baixos e produtos melhores.”

No entanto, Magda Stoczkiewicz salienta que “quem vai sair a perder são os cidadãos europeus e americanos. Está em causa a saúde, a proteção dos consumidores, dos trabalhadores, a defesa do ambiente – há uma grande inquietação em torno disto. Não concordo com o Arnaldo quando diz que as PME vão sair beneficiadas. Pelo contrário, elas vão ser afastadas do mercado pelas empresas que pretendem trazer os produtos dos Estados Unidos para a Europa.”

Denis Redonnet ressalva que, com o acordo, “os cidadãos vão dispor de mais escolha, de preços mais baixos. As empresas – não apenas as de grande dimensão, mas também as mais pequenas – vão poder aceder a informações de que não dispõem hoje em dia. (…) Existem divergências [entre a UE e os Estados Unidos] que resultam simplesmente da existência de sistemas diferentes, até porque até agora as entidades reguladoras não tinham cooperado. É sobre essa área que nos queremos debruçar.”

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