{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/next/2015/04/10/uma-vida-melhor-para-sobreviventes-de-avc-e-doentes-com-alzheimer" }, "headline": "Uma vida melhor para sobreviventes de AVC e doentes com Alzheimer", "description": "Esta semana, em Futuris, apresentamos-lhe o projeto europeu CogWatch. Est\u00e1 a ser desenvolvido em Birmingham, no Reino Unido", "articleBody": "Uma consequ\u00eancia comum dos AVC \u00e9 a incapacidade da pessoa que sobrevive a um destes acidentes vasculares cerebrais deixar de conseguir manter a normal ordem sequencial dos movimentos. Mesmo a dos mais rotineiros. Este g\u00e9nero de defici\u00eancia \u00e9 dif\u00edcil de diagnosticar, mas afeta de forma significativa a capacidade do doente em viver na pr\u00f3pria casa sem depender de outros. 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Os efeitos podem incluir a incapacidade de reconhecer um som comum, como o toque\u2026Posted by Associa\u00e7\u00e3o Avc on Ter\u00e7a-feira, 31 de Mar\u00e7o de 2015 Estudioso do intelecto humano na Stroke Association, um organismo brit\u00e2nico que trabalha na preven\u00e7\u00e3o de AVC, Gary Randall explica-nos que os \u201roblemas t\u00edpicos\u201d num sobrevivente de um acidente vascular cerebral \u201crelacionam-se com erros cometidos nas sequ\u00eancias, em fazer as coisas na ordem errada\u201d. \u201cUm paciente pega, por exemplo, num saquinho de ch\u00e1. De imediato, coloca-o no a\u00e7ucareiro, ignorando por completo a ch\u00e1vena que \u00e9 suposto usar. Depois, retira outro saquinho de ch\u00e1 e repete o erro\u201d, refere Randall, exeplicando um dos tipos de erros cometidos pelos pacientes mesmo quando tentam fazer algo que j\u00e1 repetiram qui\u00e7\u00e1 milhares de vezes ao longo da vida. (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = \u201c//connect.facebook.net/pt_PT/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3\u201d; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, \u2018script\u2019, \u2018facebook-jssdk\u2019));A Faculdade de Ci\u00eancias da Universidade de Lisboa (Departamento de Inform\u00e1tica) est\u00e1 a colaborar com a Alzheimer\u2026Posted by ALZHEIMER PORTUGAL on Segunda-feira, 6 de Abril de 2015 Cientistas do projeto europeu de pesquisa Cogwatch testaram um m\u00e9todo de reabilita\u00e7\u00e3o personalizado ao domic\u00edlio. \u00c9 destinado a pacientes a sofrer dos sintomas referidos atr\u00e1s. Os investigadores desenharam objetos do quotidiano, mas deram-lhes \u201cintelig\u00eancia\u201d atrav\u00e9s de sensores e de uma liga\u00e7\u00e3o sem fios a um aparelho central. 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O sinal do aceler\u00f3metro ir\u00e1 indicar que o jarro est\u00e1 em movimento\u201d, explica Martin Russell, cientista inform\u00e1tico na Universidade de Birmingham, prosseguindo: \u201c\u00c0 medida que movo o jarro na dire\u00e7\u00e3o da ch\u00e1vena, isso \u00e9 refletido pelo aceler\u00f3metro. Quando inclinar o jarro para deitar leite na ch\u00e1vena, recebo outro sinal caracter\u00edstico do aceler\u00f3metro a indicar a inclina\u00e7\u00e3o.\u201d Este sistema, que tamb\u00e9m inclui, entre v\u00e1rios outros objetos do dia-a-dia, escovas de dentes inteligentes, para al\u00e9m dos sobreviventes a AVC tamb\u00e9m pode vir a ajudar as pessoas com \u201cAlzheimer\u201d ou com les\u00f5es cerebrais traum\u00e1ticas. A expectativa \u00e9 que este inovador m\u00e9todo de reabilita\u00e7\u00e3o esteja dispon\u00edvel em menos de dez anos. \u201cOs terapeutas, normalmente, n\u00e3o v\u00e3o aos domic\u00edlios. Mas este sistema pode ir. Os terapeutas podem observar e monitorizar o que o paciente faz em casa. Isto pode ajudar, mas nunca ir\u00e1 substituir os terapeutas\u201d, garantiu Alan Wing, psic\u00f3logo na Universidade de Birmingham e coordenador do projeto Cogwatch. Rita Upton n\u00e3o parece preocupada por o projeto ainda ter muito tempo pela frente at\u00e9 a poder de facto ajudar numa base rotineira. \u201cTemos apenas que avan\u00e7ar e fazer o que for preciso. N\u00e3o se trata do que n\u00e3o podemos fazer. \u00c9 o que podemos fazer que interessa. 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Uma vida melhor para sobreviventes de AVC e doentes com Alzheimer

Uma vida melhor para sobreviventes de AVC e doentes com Alzheimer
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De Francisco Marques com COM JULIáN LóPEZ GóMEZ
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Esta semana, em Futuris, apresentamos-lhe o projeto europeu CogWatch. Está a ser desenvolvido em Birmingham, no Reino Unido

Uma consequência comum dos AVC é a incapacidade da pessoa que sobrevive a um destes acidentes vasculares cerebrais de conseguir manter a normal ordem sequencial dos movimentos. Mesmo a dos mais rotineiros.

Este género de deficiência é difícil de diagnosticar, mas afeta de forma significativa a capacidade do doente em viver na própria casa sem depender de outros.

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Posted by CogWatch on Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2012

Há algum tempo Rita Upton e Stephen Wright sofreram AVC e sobreviveram. Alguns cientistas trabalham, agora, com eles para tentarem minimizar as consequências desses episódios na vida de ambos.

“Eu estava numa cadeira de rodas há cerca de quatro ou cinco meses. Fiz alguma reabilitação, ei a usar um andarilho e depois os fisioterapeutas puderam-me a andar de bengala. Eu estava liberta. Nada me iria parar. Nada”, relembra Rita.

“O meu AVC apenas me afetou a aptidão física. O meu cérebro está tão rápido como antes. Sempre pensei de forma muito rápida e ainda é assim, muito rápido. Mas nem sempre, contudo, consigo exprimir-me à mesma velocidade que penso”, lamenta, por seu turno, Stephen Wright.

(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)0; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_PT/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));> Os problemas após o AVC vão surgindo. Os efeitos podem incluir a incapacidade de reconhecer um som comum, como o toque…

Posted by Associação Avc on Terça-feira, 31 de Março de 2015

Estudioso do intelecto humano na Stroke Association, um organismo britânico que trabalha na prevenção de AVC, Gary Randall explica-nos que os “problemas típicos” num sobrevivente de um acidente vascular cerebral “relacionam-se com erros cometidos nas sequências, em fazer as coisas na ordem errada”.

“Um paciente pega, por exemplo, num saquinho de chá. De imediato, coloca-o no açucareiro, ignorando por completo a chávena que é suposto usar. Depois, retira outro saquinho de chá e repete o erro”, refere Randall, exeplicando um dos tipos de erros cometidos pelos pacientes mesmo quando tentam fazer algo que já repetiram quiçá milhares de vezes ao longo da vida.

(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)0; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_PT/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));> A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Departamento de Informática) está a colaborar com a Alzheimer…

Posted by ALZHEIMER PORTUGAL on Segunda-feira, 6 de Abril de 2015

Cientistas do projeto europeu de pesquisa Cogwatch testaram um método de reabilitação personalizado ao domicílio. É destinado a pacientes a sofrer dos sintomas referidos atrás. Os investigadores desenharam objetos do quotidiano, mas deram-lhes “inteligência” através de sensores e de uma ligação sem fios a um aparelho central. O engenho permite identificar os erros cometidos e ensina os pacientes a completarem tarefas simples como, por exemplo, o simples processo de preparar e beber uma chávena de chá.

“Os testes mostraram-nos que podemos ajudar as pessoas a cometer menos erros e a serem mais rápidos a completar as tarefas diárias”, concluiu Gary Randall.

A Universidade de Birmingham serviu de “oficina” para o desenho e montagem parciais dos componentes eletrónicos que compõem este engenho de reabilitação para pessoas com dificuldade de coordenação de movimentos. Os objetos inteligentes possuem sofisticados sensores capazes de monitorizar de forma autónoma a orientação, o movimento e a intensidade da força. Essa informação é depois transmitida para o aparelho central.

“Quando levanto um jarro, os sensores deixam de estar em o com a mesa. É óbvio, por isso, que o jarro foi levantado. O sinal do acelerómetro irá indicar que o jarro está em movimento”, explica Martin Russell, cientista informático na Universidade de Birmingham, prosseguindo: “À medida que movo o jarro na direção da chávena, isso é refletido pelo acelerómetro. Quando inclinar o jarro para deitar leite na chávena, recebo outro sinal característico do acelerómetro a indicar a inclinação.”

Este sistema, que também inclui, entre vários outros objetos do dia-a-dia, escovas de dentes inteligentes, para além dos sobreviventes a AVC também pode vir a ajudar as pessoas com “Alzheimer” ou com lesões cerebrais traumáticas. A expectativa é que este inovador método de reabilitação esteja disponível em menos de dez anos.

“Os terapeutas, normalmente, não vão aos domicílios. Mas este sistema pode ir. Os terapeutas podem observar e monitorizar o que o paciente faz em casa. Isto pode ajudar, mas nunca irá substituir os terapeutas”, garantiu Alan Wing, psicólogo na Universidade de Birmingham e coordenador do projeto Cogwatch.

Rita Upton não parece preocupada por o projeto ainda ter muito tempo pela frente até a poder de facto ajudar numa base rotineira. “Temos apenas que avançar e fazer o que for preciso. Não se trata do que não podemos fazer. É o que podemos fazer que interessa. Se não conseguirmos hoje, voltamos a tentar amanhã”, concretiza esta “lutadora.”

Exercise, music and meditation: How to rebuild your brain after a stroke http://t.co/FjiSfDNwT8

— Stroke Association (@TheStrokeAssoc) 2 março 2015

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