{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2025/05/26/russia-perdeu-quase-um-milhao-de-tropas-na-guerra-contra-a-ucrania-afirma-kiev" }, "headline": "R\u00fassia perdeu quase um milh\u00e3o de tropas na guerra contra a Ucr\u00e2nia, afirma Kiev", "description": "As perdas da R\u00fassia aproximam-se de um milh\u00e3o de soldados desde a sua invas\u00e3o total em fevereiro de 2022, informou o Estado-Maior ucraniano na segunda-feira, no meio dos preparativos de Moscovo para uma nova ofensiva de ver\u00e3o.", "articleBody": "A R\u00fassia perdeu quase um milh\u00e3o de soldados na sua atual guerra total contra a Ucr\u00e2nia, informou na segunda-feira o Estado-Maior das For\u00e7as Armadas da Ucr\u00e2nia, depois de as for\u00e7as russas terem sofrido mais 1000 baixas nas \u00faltimas 24 horas.Kiev n\u00e3o especifica se os n\u00fameros incluem mortos ou feridos, mas a perce\u00e7\u00e3o geral \u00e9 que incluem todas as baixas: mortos, feridos, desaparecidos e capturados.As autoridades ucranianas t\u00eam acompanhado diariamente as perdas de tropas e equipamentos russos desde que Moscovo lan\u00e7ou a sua invas\u00e3o em grande escala a 24 de fevereiro de 2022. 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Putin referiu que a zona tamp\u00e3o se situaria ao longo das regi\u00f5es de Kursk, Belgorod e Bryansk, que fazem fronteira com as regi\u00f5es ucranianas de Sumy, Kharkiv e Chernihiv.O vice-presidente do Conselho de Seguran\u00e7a russo, Dmitry Medvedev, apelou ao controlo russo de uma zona tamp\u00e3o que abrangesse quase toda a Ucr\u00e2nia, com exce\u00e7\u00e3o de uma \u00e1rea relativamente pequena das regi\u00f5es de Volyn e Lviv, ao longo da fronteira com a Pol\u00f3nia.O antigo presidente russo amea\u00e7ou que Moscovo se apoderaria de toda a Ucr\u00e2nia como zona tamp\u00e3o se o Ocidente continuasse a fornecer apoio militar \u00e0 Ucr\u00e2nia.Analisando os seus coment\u00e1rios, o ISW calculou que as for\u00e7as russas precisariam de cerca de um s\u00e9culo para se apoderarem da \u0022zona tamp\u00e3o\u0022 proposta por Medvedev, ao seu ritmo atual de avan\u00e7o, \u00e0 custa de cerca de 50 milh\u00f5es de baixas, de acordo com as taxas de perda atuais.O grupo de reflex\u00e3o acrescentou que as suas estimativas pressup\u00f5em que as for\u00e7as russas ser\u00e3o capazes de manter o seu atual ritmo de avan\u00e7o.\u0022As tropas russas n\u00e3o demonstraram a capacidade de conduzir o tipo de opera\u00e7\u00f5es ofensivas r\u00e1pidas e multidireccionais necess\u00e1rias para atingir estes objetivos desde o in\u00edcio de 2022 e \u00e9 improv\u00e1vel que melhorem significativamente as suas capacidades num futuro pr\u00f3ximo\u0022, afirmou o ISW.", "dateCreated": "2025-05-26T11:14:20+02:00", "dateModified": "2025-05-26T17:11:41+02:00", "datePublished": "2025-05-26T12:49:49+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F30%2F20%2F84%2F1440x810_cmsv2_16b727da-95e3-572d-b1f7-d8f603119517-9302084.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Um soldado ucraniano a por edif\u00edcios danificados no centro de Pokrovsk, local dos combates mais intensos com as tropas russas na regi\u00e3o de Donetsk, 25 de abril de 2025", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F30%2F20%2F84%2F432x243_cmsv2_16b727da-95e3-572d-b1f7-d8f603119517-9302084.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Vakulina", "givenName": "Sasha", "name": "Sasha Vakulina", "url": "/perfis/598", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@sashavakulina", "jobTitle": "Correspondant", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa", "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
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Rússia perdeu quase um milhão de tropas na guerra contra a Ucrânia, afirma Kiev

Um soldado ucraniano a por edifícios danificados no centro de Pokrovsk, local dos combates mais intensos com as tropas russas na região de Donetsk, 25 de abril de 2025
Um soldado ucraniano a por edifícios danificados no centro de Pokrovsk, local dos combates mais intensos com as tropas russas na região de Donetsk, 25 de abril de 2025 Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Sasha Vakulina
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As perdas da Rússia aproximam-se de um milhão de soldados desde a sua invasão total em fevereiro de 2022, informou o Estado-Maior ucraniano na segunda-feira, no meio dos preparativos de Moscovo para uma nova ofensiva de verão.

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A Rússia perdeu quase um milhão de soldados na sua atual guerra total contra a Ucrânia, informou na segunda-feira o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, depois de as forças russas terem sofrido mais 1000 baixas nas últimas 24 horas.

Kiev não especifica se os números incluem mortos ou feridos, mas a perceção geral é que incluem todas as baixas: mortos, feridos, desaparecidos e capturados.

As autoridades ucranianas têm acompanhado diariamente as perdas de tropas e equipamentos russos desde que Moscovo lançou a sua invasão em grande escala a 24 de fevereiro de 2022. A Ucrânia e a Rússia não revelam publicamente as suas perdas.

Em fevereiro, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy afirmou que mais de 46 mil soldados ucranianos foram mortos no campo de batalha desde o início de 2022. O presidente adiantou também que cerca de 380 mil soldados ucranianos ficaram feridos e que "dezenas de milhares" continuavam "desaparecidos em combate" ou detidos em cativeiro russo.

O vice-ministro da Defesa russo revelou acidentalmente, no final do ano ado, que o ministério recebeu 48 mil pedidos de testes de ADN de familiares dos soldados desaparecidos.

Anna Tsivilyova falou sobre o assunto numa mesa redonda na Duma russa a 26 de novembro de 2024, dizendo que o ADN dos familiares tinha sido recolhido e armazenado numa base de dados.

Com uma taxa de perda de cerca de mil soldados por dia, a Rússia já tentou recrutar estrangeiros para o seu exército.

Desde o final de 2024, cerca de 12 mil soldados norte-coreanos juntaram-se às tropas de Moscovo, o que foi confirmado por Pyongyang, depois de várias fontes ocidentais e Kiev terem inicialmente noticiado este desenvolvimento.

Em abril, Kiev também afirmou que as suas forças tinham capturado os cidadãos chineses que lutavam pela Rússia. De acordo com os serviços secretos militares ucranianos, pelo menos 160 cidadãos chineses prestam serviço nas forças armadas russas.

Pequim rejeitou o envio de tropas de forma oficial, alegando que se trata de indivíduos que se ofereceram como voluntários.

Nova ofensiva de verão da Rússia

A Rússia está a preparar-se para uma nova ofensiva, possivelmente durante o verão, segundo os militares ucranianos. Os combates intensificaram-se ao longo da linha da frente da Ucrânia, que se estende por mais de 1.000 quilómetros em várias regiões do país.

As forças de Moscovo têm exercido uma forte pressão em torno de Pokrovsk e Kostyantynivka, na região oriental de Donetsk.

O grupo de reflexão do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), sediado nos EUA, afirmou que Moscovo tem vindo a exercer pressão há meses para capturar as restantes partes da região ucraniana de Donetsk, o seu principal objetivo desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2014.

Pokrovsk tem sido o ponto focal dos ataques terrestres da Rússia, com as tropas de Moscovo a reforçarem os seus ataques nesta região. A sua localização geográfica torna-a indiscutivelmente um dos mais importantes centros logísticos e extremamente próxima da retaguarda da luta da Ucrânia contra a invasão russa.

Vista de Pokrovsk, local de duros combates com as tropas russas, na região de Donetsk, 25 de março de 2025
Vista de Pokrovsk, local de duros combates com as tropas russas, na região de Donetsk, 25 de março de 2025Iryna Rybakova/Ukraine's 93rd Mechanized Brigade via AP

Kiev afirmou que as forças russas tencionavam alcançar e entrar na região de Dnipropetrovsk até 9 de maio. No entanto, não conseguiram, embora se estivessem a aproximar da fronteira istrativa com a região de Donetsk.

O vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas, Ihor Romanenko, afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, pretendia demonstrar os progressos das suas tropas durante o desfile do Dia da Vitória.

Entretanto, os militares ucranianos alertaram para o facto de a Rússia poder estar a preparar novos ataques a Kharkiv.

Moscovo tem vindo a reunir as suas tropas perto da fronteira com a região ucraniana de Kharkiv.

Andrii Pomahaibus, chefe do Estado-Maior da 13.ª Brigada de Khartiia da Guarda Nacional da Ucrânia, disse que a Rússia está a tentar deslocar as tropas para mais perto da linha de o, mas até agora não conseguiu realizar ataques.

A estratégia da "zona tampão" de Putin

Os planos de Moscovo para a ofensiva de verão parecem refletir os planos de Putin de criar aquilo a que chamou uma "zona tampão de segurança" ao longo da fronteira ucraniana.

Na quinta-feira ada, dirigiu-se ao Governo russo, dizendo que "foi tomada a decisão de estabelecer uma zona tampão de segurança necessária." E acrescendtou, "as nossas Forças Armadas estão atualmente a levar a cabo esta tarefa."

Os seus comentários foram feitos depois de as autoridades regionais da região russa de Kursk terem apelado a medidas fronteiriças mais rigorosas.

Putin referiu que a zona tampão se situaria ao longo das regiões de Kursk, Belgorod e Bryansk, que fazem fronteira com as regiões ucranianas de Sumy, Kharkiv e Chernihiv.

O vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, apelou ao controlo russo de uma zona tampão que abrangesse quase toda a Ucrânia, com exceção de uma área relativamente pequena das regiões de Volyn e Lviv, ao longo da fronteira com a Polónia.

 Primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, e o presidente Vladimir Putin falam um com o outro enquanto bebem chá em Sochi, 3 de janeiro de 2013
Primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, e o presidente Vladimir Putin falam um com o outro enquanto bebem chá em Sochi, 3 de janeiro de 2013AP Photo

O antigo presidente russo ameaçou que Moscovo se apoderaria de toda a Ucrânia como zona tampão se o Ocidente continuasse a fornecer apoio militar à Ucrânia.

Analisando os seus comentários, o ISW calculou que as forças russas precisariam de cerca de um século para se apoderarem da "zona tampão" proposta por Medvedev, ao seu ritmo atual de avanço, à custa de cerca de 50 milhões de baixas, de acordo com as taxas de perda atuais.

O grupo de reflexão acrescentou que as suas estimativas pressupõem que as forças russas serão capazes de manter o seu atual ritmo de avanço.

"As tropas russas não demonstraram a capacidade de conduzir o tipo de operações ofensivas rápidas e multidireccionais necessárias para atingir estes objetivos desde o início de 2022 e é improvável que melhorem significativamente as suas capacidades num futuro próximo", afirmou o ISW.

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