{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2025/02/11/consumo-de-vinho-na-ue-em-queda-aposta-nos-vinhos-sem-alcool" }, "headline": "Consumo de vinho na UE em queda: aposta nos vinhos sem \u00e1lcool", "description": "O consumo de vinho na UE diminui, e a ind\u00fastria \u00e9 incentivada a investir em vinhos sem \u00e1lcool, com potencial de mercado crescente, para combater a tend\u00eancia econ\u00f3mica negativa.", "articleBody": "Apreciar o vinho faz parte da hist\u00f3ria cultural da Europa, mas a moda agora \u00e9 beber menos, sobretudo entre as gera\u00e7\u00f5es mais jovens.\u00c9 por isso que um grupo de especialistas est\u00e1 a incentivar a ind\u00fastria vin\u00edcola europeia a abra\u00e7ar o mercado crescente do vinho com baixo teor alco\u00f3lico e sem \u00e1lcool. Esta adapta\u00e7\u00e3o poder\u00e1 ser a chave para travar a tend\u00eancia econ\u00f3mica negativa.\u00a0Os cidad\u00e3os da UE representam cerca de metade do consumo mundial de vinho, com 107 milh\u00f5es de hectolitros bebidos em 2023. Mas este \u00e9 um consumo que est\u00e1 em decl\u00ednio h\u00e1 muitos anos.\u00a0Entre 2010 e 2020, o consumo de vinho na UE diminuiu quase um quarto. Prev\u00ea-se que este decl\u00ednio continue, embora a um ritmo mais lento.\u00a0As raz\u00f5es para tal, segundo os especialistas, s\u00e3o a preocupa\u00e7\u00e3o com a sa\u00fade e a altera\u00e7\u00e3o dos padr\u00f5es de consumo. Isto fez com que surgisse a ideia de oferecer aos consumidores op\u00e7\u00f5es com baixo teor alco\u00f3lico ou sem \u00e1lcool.No ano ado, a Comiss\u00e3o Europeia criou um grupo de reflex\u00e3o para estudar a situa\u00e7\u00e3o do setor vin\u00edcola.\u00a0O grupo visava \u0022abordar os desafios atuais que o setor vin\u00edcola enfrenta, como as condi\u00e7\u00f5es meteorol\u00f3gicas extremas, como fazer a adapta\u00e7\u00e3o a um clima e a um ambiente em mudan\u00e7a, e tamb\u00e9m \u00e0s altera\u00e7\u00f5es no gosto dos consumidores\u0022, como explica Gerardo Fortuna, rep\u00f3rter da Euronews que cobre o setor.Dada a atual situa\u00e7\u00e3o complicada do com\u00e9rcio internacional, a exporta\u00e7\u00e3o de vinho est\u00e1 em baixa, assim como o consumo interno, diz Fortuna.Foi por isso que o grupo de reflex\u00e3o recomendou \u00e0 ind\u00fastria que explorasse o segmento dos vinhos com baixo teor alco\u00f3lico ou sem \u00e1lcool, que est\u00e3o a tornar-se cada vez mais populares.Existe aqui um potencial de mercado crescente para os produtores europeus, uma vez que a dimens\u00e3o do mercado mundial de vinho sem \u00e1lcool ir\u00e1 aumentar dos cerca de 8 mil milh\u00f5es de euros atuais para 14 mil milh\u00f5es de euros at\u00e9 ao final de 2031.Isto representa taxas de crescimento anuais superiores a 10\u00a0%. Os maiores mercados s\u00e3o os EUA, o Canad\u00e1, a Austr\u00e1lia e a \u00cdndia.\u00a0\u00a0Parece que os orgulhosos produtores de vinho da UE est\u00e3o finalmente a come\u00e7ar a aceitar a ideia do vinho sem \u00e1lcool, uma mudan\u00e7a significativa em compara\u00e7\u00e3o com a situa\u00e7\u00e3o de h\u00e1 alguns anos.No entanto, equilibrar os interesses do setor vin\u00edcola tradicional com as oportunidades emergentes \u00e9 um desafio para os produtores europeus, diz Eric Sargiacomo, vice-presidente da Comiss\u00e3o de Agricultura do Parlamento Europeu.Mas a ind\u00fastria est\u00e1 bem posicionada para fazer disto um sucesso, diz ele.\u00c9 sempre dif\u00edcil abandonar tradi\u00e7\u00f5es h\u00e1 muito acarinhadas e aceitar a mudan\u00e7a, mas, de um modo geral, o vinho sem \u00e1lcool pode ser uma alternativa saborosa e saud\u00e1vel para quem procura desfrutar de bebidas sem \u00e1lcool.E se os produtores de vinho europeus abra\u00e7arem completamente esta tend\u00eancia, poder\u00e1 ser tamb\u00e9m uma poderosa oportunidade de neg\u00f3cio para o futuro.", "dateCreated": "2025-02-05T14:40:52+01:00", "dateModified": "2025-02-11T19:30:26+01:00", "datePublished": "2025-02-11T19:30:11+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F03%2F30%2F50%2F1440x810_cmsv2_f719a410-8438-5493-8063-a54be2fdbfff-9033050.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "O consumo de vinho na UE diminui, e a ind\u00fastria \u00e9 incentivada a investir em vinhos sem \u00e1lcool, com potencial de mercado crescente, para combater a tend\u00eancia econ\u00f3mica negativa.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F03%2F30%2F50%2F432x243_cmsv2_f719a410-8438-5493-8063-a54be2fdbfff-9033050.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Grobe", "givenName": "Stefan", "name": "Stefan Grobe", "url": "/perfis/47", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@StefanGrobe1", "jobTitle": "Correspondant", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue allemande " } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9rie: a minha Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Consumo de vinho na UE em queda: aposta nos vinhos sem álcool

Consumo de vinho na UE em queda: aposta nos vinhos sem álcool
Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De Stefan Grobe
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O consumo de vinho na UE diminui, e a indústria é incentivada a investir em vinhos sem álcool, com potencial de mercado crescente, para combater a tendência económica negativa.

PUBLICIDADE

Apreciar o vinho faz parte da história cultural da Europa, mas a moda agora é beber menos, sobretudo entre as gerações mais jovens.

É por isso que um grupo de especialistas está a incentivar a indústria vinícola europeia a abraçar o mercado crescente do vinho com baixo teor alcoólico e sem álcool. Esta adaptação poderá ser a chave para travar a tendência económica negativa. 

Os cidadãos da UE representam cerca de metade do consumo mundial de vinho, com 107 milhões de hectolitros bebidos em 2023. Mas este é um consumo que está em declínio há muitos anos. 

Entre 2010 e 2020, o consumo de vinho na UE diminuiu quase um quarto. Prevê-se que este declínio continue, embora a um ritmo mais lento. 

As razões para tal, segundo os especialistas, são a preocupação com a saúde e a alteração dos padrões de consumo. Isto fez com que surgisse a ideia de oferecer aos consumidores opções com baixo teor alcoólico ou sem álcool.

©
©Euronews

No ano ado, a Comissão Europeia criou um grupo de reflexão para estudar a situação do setor vinícola. 

O grupo visava "abordar os desafios atuais que o setor vinícola enfrenta, como as condições meteorológicas extremas, como fazer a adaptação a um clima e a um ambiente em mudança, e também às alterações no gosto dos consumidores", como explica Gerardo Fortuna, repórter da Euronews que cobre o setor.

Dada a atual situação complicada do comércio internacional, a exportação de vinho está em baixa, assim como o consumo interno, diz Fortuna.

Foi por isso que o grupo de reflexão recomendou à indústria que explorasse o segmento dos vinhos com baixo teor alcoólico ou sem álcool, que estão a tornar-se cada vez mais populares.

Existe aqui um potencial de mercado crescente para os produtores europeus, uma vez que a dimensão do mercado mundial de vinho sem álcool irá aumentar dos cerca de 8 mil milhões de euros atuais para 14 mil milhões de euros até ao final de 2031.

Isto representa taxas de crescimento anuais superiores a 10 %. Os maiores mercados são os EUA, o Canadá, a Austrália e a Índia.  

Parece que os orgulhosos produtores de vinho da UE estão finalmente a começar a aceitar a ideia do vinho sem álcool, uma mudança significativa em comparação com a situação de há alguns anos.

©
©Euronews

No entanto, equilibrar os interesses do setor vinícola tradicional com as oportunidades emergentes é um desafio para os produtores europeus, diz Eric Sargiacomo, vice-presidente da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu.

Mas a indústria está bem posicionada para fazer disto um sucesso, diz ele.

É sempre difícil abandonar tradições há muito acarinhadas e aceitar a mudança, mas, de um modo geral, o vinho sem álcool pode ser uma alternativa saborosa e saudável para quem procura desfrutar de bebidas sem álcool.

E se os produtores de vinho europeus abraçarem completamente esta tendência, poderá ser também uma poderosa oportunidade de negócio para o futuro.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Há um poluente prejudicial à saúde presente nos vinhos europeus

Bruxelas aposta no vinho sem álcool

Poderá a UE dar-se ao luxo de eliminar gradualmente as importações de combustível russo?