Chefe da diplomacia italiana, e anfitrião do encontro, Antonio Tajani, afirmou que um cessar-fogo no Líbano poderá estar "perto".
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, grupo que inclui as sete nações mais industrializadas do mundo, deixam no ar a possibilidade de em breve vir a ser alcançado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah.
"Talvez estejamos perto de um cessar-fogo no Líbano”, disse Antonio Tajani, ministro italiano dos Negócios Estrangeiros e anfitrião do encontro de dois dias em Fiuggi, cerca de 80 quilómetros a sudeste de Roma.
“Esperemos que seja verdade e que não haja recuos à última da hora.”, acrescentou Tajani, mencionando que a Itália está disposta a assumir um papel mais interventivo nos esforços de manutenção de paz e na supervisão de qualquer acordo de cessar-fogo.
Enquanto os ministros do G7 chegavam a Itália, o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Mike Herzog, disse à Rádio do Exército de Israel, na segunda-feira, que um acordo de cessar-fogo para acabar com os combates entre Israel e o Hezbollah, com sede no Líbano, poderia ser alcançado dentro de dias.
O Médio Oriente, a par da situação na Ucrânia, é um dos temas prioritários da agenda, com os líderes a enfrentarem uma pressão crescente no sentido do fim das hostilidades, quer no Líbano, quer na Faixa de Gaza.
Pela primeira vez, aos ministros do G7 juntaram-se os seus homólogos da Arábia Saudita, Egito, Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Catar, o chamado “Quinteto Árabe”, bem como o Secretário-Geral da Liga Árabe.
A cimeira de dois dias dos Ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 em Itália, que teve início na segunda-feira, está rodeada de segurança apertada.