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Magistrada italiana que não validou detenção de migrantes na Albânia recebeu ameaças de morte

Migrantes e oficiais caminham no porto de Shengjin, na Albânia. Quarta-feira, 16 de outubro de 2024, depois de desembarcarem do navio da marinha Libra que transportava os primeiros 16 migrantes
Migrantes e oficiais caminham no porto de Shengjin, na Albânia. Quarta-feira, 16 de outubro de 2024, depois de desembarcarem do navio da marinha Libra que transportava os primeiros 16 migrantes Direitos de autor (AP Photo/Vlasov Sulaj)
Direitos de autor (AP Photo/Vlasov Sulaj)
De Euronews
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Magistrada apresentou queixa depois de receber dezenas de mensagens ameaçadoras nos últimos dias. Assinou o acórdão do Tribunal de Roma sobre os migrantes transferidos para a Albânia.

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A juíza Silvia Albano, que com outros cinco magistrados do Tribunal de Roma se pronunciou sobre a detenção de imigrantes em centros italianos na Albânia, foi ameaçada de morte e apresentou uma queixa ao Ministério Público de Roma. Recebeu dezenas de mensagens ameaçadoras nos últimos dias.

A associação Magistratura Democrática (Md), da qual Albano é presidente, sublinhou numa nota que "a campanha de descrédito desencadeada contra os magistrados romanos e, em particular, contra Silvia Albano, contribuiu para a construção de um clima de oposição e ódio, que acabou por se traduzir em graves ameaças à sua segurança e vida".

Albano é membro da Secção Especializada em Direitos Pessoais e Imigração do Tribunal de Roma, que na ada sexta-feira se pronunciousobre a detenção dos primeiros doze imigrantes acolhidos nas instalações construídas em Shengjin e Gjader, na costa albanesa.

Preocupação "intimidação" dos magistrados

A Magistratura Democrática acrescentou ainda que, numa "fase de verdadeira intimidação dos magistrados", o caso de Albano "é um caso que vem juntar-se à necessidade de acompanhar os procuradores do processo Open Arms, atualmente na sua fase final de discussão, e do relatório da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância (Ecri)". O relatório, divulgado pelo Conselho da Europa, denunciava a xenofobia cada vez mais presente no discurso público italiano, nomeadamente em relação aos migrantes, aos ciganos e às pessoas da comunidade LGBT+.

Nas horas imediatamente a seguir, o Partido Democrático, os Verdes e o partido da primeira-ministra Georgia Meloni, Fratelli d'Italia, manifestaram a sua solidariedade para com a magistrada ameaçada.

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