{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/cultura/2014/03/10/krump-a-danca-que-mexe-com-liege" }, "headline": "Krump: A dan\u00e7a que mexe com Li\u00e8ge", "description": "Krump: A dan\u00e7a que mexe com Li\u00e8ge", "articleBody": "Tem sido um longo caminho para Pierre Anganda. Come\u00e7ou h\u00e1 tr\u00eas anos, quando ajudou a criar o BBF 2.0, o primeiro e \u00fanico grupo de krump em Li\u00e8ge, na B\u00e9lgica. Desde ent\u00e3o, os desafios sucedem-se. \u201cH\u00e1 coisas no krump como o hype, que \u00e9 quando nos desafiamos uns aos outros, e gritamos \u2018vamos, anda\u2026\u2019 As pessoas quando nos v\u00eaem pensam que somos doidos, n\u00e3o compreendem o que \u00e9. N\u00e3o est\u00e3o habituados, nunca viram isto. H\u00e1 vietnamitas, congoleses, belgas, mexicanos\u2026 H\u00e1 de tudo. Somos muitos unidos. \u00c9 essa for\u00e7a que nos tem mantido juntos at\u00e9 hoje\u201d, explica Pierre.Mas estamos a falar exatamente do qu\u00ea? Para o descobrir, h\u00e1 que seguir o caminho at\u00e9 \u00e0 Gare de Palais, uma esta\u00e7\u00e3o ferrovi\u00e1ria onde o grupo vem dan\u00e7ar praticamente todos os dias. \u201cSentimos tanta coisa. Quando dan\u00e7o o krump, sinto alegria, sinto tristeza\u2026 O krump \u00e9 como a vida. \u00c9 claro que pode parecer agressivo. Mas podemos transmitir amor, alegria. Isso v\u00ea-se na maneira de dan\u00e7ar\u201d, afirma Pierre. Lauretta Parasmo \u00e9 uma das duas raparigas que integram o grupo: \u201c\u00c9 verdade que \u00e9 um meio dominado pelos rapazes. Eu venho de uma fam\u00edlia africana, e por vezes, n\u00e3o v\u00eaem isto com bons olhos\u2026 A verdade \u00e9 que descarregamos todos os problemas que acumulamos durante o dia, as situa\u00e7\u00f5es complicadas. O krump ajuda a aliviar.\u201dEste ano, as coisas v\u00e3o assumir uma nova dimens\u00e3o. O BBF 2.0 foi escolhido como um dos representantes belgas num festival de dan\u00e7as urbanas que vai decorrer em Bruxelas. Trata-se de um projeto apoiado pela Comiss\u00e3o Europeia chamado \u201c7Steps\u201d, coordenado por Julie Daliers (Lezarts Urbains): \u201cSomos sete parceiros europeus reunidos em torno desta vontade de fazer avan\u00e7ar a dan\u00e7a em cada um dos pa\u00edses. O projeto cria liga\u00e7\u00f5es europeias para promover a mobilidade de dan\u00e7arinos. A ideia \u00e9 que eles possam eventualmente apresentar-se em Londres, Amesterd\u00e3o, Copenhaga ou Hels\u00ednquia.\u201d O core\u00f3grafo franc\u00eas Grichka foi convidado a prepar\u00e1-los para disseminar esta paix\u00e3o que t\u00eam em comum. Segundo ele, o krump incorpora \u201ca mensagem primordial do hip-hop: em vez de andares a arranjar problemas, vais dedicar-te \u00e0 dan\u00e7a. Seja hip-hop ou krump, s\u00e3o formas de express\u00e3o que permitem encontrar um caminho melhor.\u201dPierre resume a vit\u00f3ria que representa a crescente visibilidade: \u201cO krump pode chegar a todo o lado, pode alcan\u00e7ar outros patamares. Tudo bem, \u00e9 uma dan\u00e7a de rua, uma dan\u00e7a underground\u2026 mas tamb\u00e9m a podemos dan\u00e7ar num teatro, por exemplo.\u201d Para Julie Daliers, \u201ca ideia \u00e9 de dar uma oportunidade a jovens, que s\u00e3o apaixonados pelo que fazem, de viver uma experi\u00eancia que fa\u00e7a evoluir a sua dan\u00e7a.\u201d", "dateCreated": "2014-03-10T19:07:30+01:00", "dateModified": "2014-03-10T19:07:30+01:00", "datePublished": "2014-03-10T19:07:30+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F259470%2F1440x810_259470.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Krump: A dan\u00e7a que mexe com Li\u00e8ge", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F259470%2F432x243_259470.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "As not\u00edcias da Cultura" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Krump: A dança que mexe com Liège

Krump: A dança que mexe com Liège
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
PUBLICIDADE

Tem sido um longo caminho para Pierre Anganda. Começou há três anos, quando ajudou a criar o BBF 2.0, o primeiro e único grupo de krump em Liège, na Bélgica. Desde então, os desafios sucedem-se. “Há coisas no krump como o hype, que é quando nos desafiamos uns aos outros, e gritamos ‘vamos, anda…’ As pessoas quando nos vêem pensam que somos doidos, não compreendem o que é. Não estão habituados, nunca viram isto. Há vietnamitas, congoleses, belgas, mexicanos… Há de tudo. Somos muitos unidos. É essa força que nos tem mantido juntos até hoje”, explica Pierre.

Mas estamos a falar exatamente do quê? Para o descobrir, há que seguir o caminho até à Gare de Palais, uma estação ferroviária onde o grupo vem dançar praticamente todos os dias. “Sentimos tanta coisa. Quando danço o krump, sinto alegria, sinto tristeza… O krump é como a vida. É claro que pode parecer agressivo. Mas podemos transmitir amor, alegria. Isso vê-se na maneira de dançar”, afirma Pierre. Lauretta Parasmo é uma das duas raparigas que integram o grupo: “É verdade que é um meio dominado pelos rapazes. Eu venho de uma família africana, e por vezes, não vêem isto com bons olhos… A verdade é que descarregamos todos os problemas que acumulamos durante o dia, as situações complicadas. O krump ajuda a aliviar.”

Este ano, as coisas vão assumir uma nova dimensão. O BBF 2.0 foi escolhido como um dos representantes belgas num festival de danças urbanas que vai decorrer em Bruxelas. Trata-se de um projeto apoiado pela Comissão Europeia chamado “7Steps”, coordenado por Julie Daliers (Lezarts Urbains): “Somos sete parceiros europeus reunidos em torno desta vontade de fazer avançar a dança em cada um dos países. O projeto cria ligações europeias para promover a mobilidade de dançarinos. A ideia é que eles possam eventualmente apresentar-se em Londres, Amesterdão, Copenhaga ou Helsínquia.”

O coreógrafo francês Grichka foi convidado a prepará-los para disseminar esta paixão que têm em comum. Segundo ele, o krump incorpora “a mensagem primordial do hip-hop: em vez de andares a arranjar problemas, vais dedicar-te à dança. Seja hip-hop ou krump, são formas de expressão que permitem encontrar um caminho melhor.”

Pierre resume a vitória que representa a crescente visibilidade: “O krump pode chegar a todo o lado, pode alcançar outros patamares. Tudo bem, é uma dança de rua, uma dança underground… mas também a podemos dançar num teatro, por exemplo.” Para Julie Daliers, “a ideia é de dar uma oportunidade a jovens, que são apaixonados pelo que fazem, de viver uma experiência que faça evoluir a sua dança.”

As histórias do geração Y continuam nas nossas páginas nas redes sociais.
Facebook
Twitter
Google+

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Found in translation: Quando os tradutores se tornam protagonistas

Erasmus para sempre

O difícil é parar: O krump tomou Amesterdão