{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2021/12/08/kristalina-georgieva-nao-se-apressem-a-apertar-a-politica-monetaria" }, "headline": "Kristalina Georgieva: \u0022N\u00e3o se apressem a apertar a pol\u00edtica monet\u00e1ria\u0022", "description": "A diretora-geral do Fundo Monet\u00e1rio Internacional falou com a Euronews sobre os desafios para a economia europeia, quando ainda a recuperar dos efeitos da pandemia de covid-19.", "articleBody": "Com a intensifica\u00e7\u00e3o das press\u00f5es inflacionistas, os casos de covid-19 a aumentar mais uma vez e a recente variante \u00d3micron a gerar novas incertezas, estar\u00e1 a recupera\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica da Europa e mundial em risco? Em Bruxelas, a diretora-geral do Fundo Monet\u00e1rio Internacional (FMI), Kristalina Georgieva , falou com a Euronews sobre os pr\u00f3ximos desafios da economia europeia. Efi Koutsokosta, Euronews: Deixe-me ir direta ao assunto. Podem esta \u00faltima vaga e a variante \u00d3micron colocar realmente em risco a recupera\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica da Europa? Kristalina Georgieva: O que estamos a ver \u00e9 que a recupera\u00e7\u00e3o na zona euro \u00e9 forte. Para este ano, projet\u00e1mos um crescimento de 5%, para o pr\u00f3ximo ano de 4,3%. Isto depois de no ano ado, ter diminu\u00eddo 6,5%. Portanto, esta recupera\u00e7\u00e3o \u00e9 muito impressionante. Baseia-se em tr\u00eas pilares: vacina\u00e7\u00e3o, apoio pol\u00edtico e empresas e pessoas a aprender a funcionar com a pandemia ainda \u00e0 nossa volta. O que vimos foi, no terceiro trimestre, um aumento muito significativo. Mas como a sua pergunta indica, no quarto trimestre, as perspetivas de crescimento s\u00e3o mais fracas. Est\u00e3o enfraquecidas por um aumento das infe\u00e7\u00f5es. Nesse sentido, a incerteza da nova variante n\u00e3o ajuda. E.K.: Qual \u00e9 a gravidade da situa\u00e7\u00e3o? K.G.: N\u00e3o esperamos qualquer descida significativa para a zona euro. Pensamos que o elemento mais importante \u00e9 o facto de as empresas e os consumidores estarem a funcionar de uma forma relativamente correta, apesar de haver um aumento de infe\u00e7\u00f5es e isso \u00e9 apoiado tamb\u00e9m por medidas pol\u00edticas cont\u00ednuas. E.K.: H\u00e1 outro fator que tamb\u00e9m j\u00e1 vimos na sua previs\u00e3o e que \u00e9 a infla\u00e7\u00e3o. Ser\u00e1 a subida da infla\u00e7\u00e3o uma amea\u00e7a real ao progresso econ\u00f3mico e ao n\u00edvel de vida? K.G.: Na zona euro, a infla\u00e7\u00e3o \u00e9 transit\u00f3ria. \u00c9 impulsionada pelo pre\u00e7o da energia, pelas perturba\u00e7\u00f5es no fornecimento e tamb\u00e9m pelo facto de estarmos a assistir a um aumento da procura, ap\u00f3s os anos de encerramento. Isso, esperamos que venha a regredir em 2022. 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E.K.: Mas continuamos a ver que tanto a recupera\u00e7\u00e3o, como os n\u00edveis de endividamento, n\u00e3o est\u00e3o distribu\u00eddos de modo uniforme na Europa. Pa\u00edses como It\u00e1lia, Gr\u00e9cia e Espanha est\u00e3o a ter muito mais dificuldades. V\u00ea a velha divis\u00e3o entre o sul e o norte frugal a ser reavivada? K.G.: Uma das coisas belas da Europa \u00e9 que a Europa, num momento de crise, se une e o ato de solidariedade apresentado pelo [plano de recupera\u00e7\u00e3o] NextGenerationEU \u00e9 simplesmente not\u00e1vel. O que o plano faz \u00e9 dirigir mais ajuda aos pa\u00edses que mais dela precisam e coloca pela primeira vez a capacidade de empr\u00e9stimo europeia ao servi\u00e7o do povo europeu. Esperamos ver esse tipo de solidariedade, essa camaradagem, continuar por causa da agenda verde. E.K.: Resumindo, reduzir a d\u00edvida, impulsionar o investimento ecol\u00f3gico e digital, ao mesmo tempo que se retomam regras. 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Kristalina Georgieva: "Não se apressem a apertar a política monetária"

Kristalina Georgieva: "Não se apressem a apertar a política monetária"
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De Efi Koutsokosta & Euronews
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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional falou com a Euronews sobre os desafios para a economia europeia, quando ainda a recuperar dos efeitos da pandemia de covid-19.

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Com a intensificação das pressões inflacionistas, os casos de covid-19 a aumentar mais uma vez e a recente variante Ómicron a gerar novas incertezas, estará a recuperação económica da Europa e mundial em risco? Em Bruxelas, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, falou com a Euronews sobre os próximos desafios da economia europeia.

Efi Koutsokosta, Euronews: Deixe-me ir direta ao assunto. Podem esta última vaga e a variante Ómicron colocar realmente em risco a recuperação económica da Europa?

Kristalina Georgieva: O que estamos a ver é que a recuperação na zona euro é forte. Para este ano, projetámos um crescimento de 5%, para o próximo ano de 4,3%. Isto depois de no ano ado, ter diminuído 6,5%. Portanto, esta recuperação é muito impressionante. Baseia-se em três pilares: vacinação, apoio político e empresas e pessoas a aprender a funcionar com a pandemia ainda à nossa volta. O que vimos foi, no terceiro trimestre, um aumento muito significativo. Mas como a sua pergunta indica, no quarto trimestre, as perspetivas de crescimento são mais fracas. Estão enfraquecidas por um aumento das infeções. Nesse sentido, a incerteza da nova variante não ajuda.

E.K.: Qual é a gravidade da situação?

K.G.: Não esperamos qualquer descida significativa para a zona euro. Pensamos que o elemento mais importante é o facto de as empresas e os consumidores estarem a funcionar de uma forma relativamente correta, apesar de haver um aumento de infeções e isso é apoiado também por medidas políticas contínuas.

E.K.: Há outro fator que também já vimos na sua previsão e que é a inflação. Será a subida da inflação uma ameaça real ao progresso económico e ao nível de vida?

K.G.: Na zona euro, a inflação é transitória. É impulsionada pelo preço da energia, pelas perturbações no fornecimento e também pelo facto de estarmos a assistir a um aumento da procura, após os anos de encerramento. Isso, esperamos que venha a regredir em 2022. Assim, no final do próximo ano, a inflação será relativamente fraca, abaixo do objetivo de 2% do Banco Central Europeu (BCE). E é por isso que a nossa mensagem é: não se apressem a apertar a política monetária porque podem arrefecer as perspetivas de crescimento, e não por uma boa razão. Por outras palavras, as expectativas de inflação na zona euro estão bem ancoradas. Dito isto, se houver um empurrão nos salários, se houver um problema no mercado imobiliário ou se a China...

E.K.: É já possível ver isso?

K.G.: Se estes problemas se tornarem mais pronunciados, é claro que as condições podem mudar. E é por isso que o BCE tem de estar muito vigilante e reconhecer que os riscos estão do lado positivo.

Se reinstalássemos as regras fiscais em 2023, isso seria contraproducente para a recuperação na zona euro e, na realidade, é indesejável. Por isso, a nossa recomendação é: por favor, não o façam
Kristalina Georgieva
Diretora-geral do Fundo Monetário Internacional

E.K.: Mas dado que a pandemia está longe de ter terminado, há questões aqui na Europa sobre a dívida acumulada pelos governos a fim de apoiar as suas economias e os sistemas de saúde. Espera-se que a União Europeia se foque na questão, no próximo ano. O que deve ser feito?

E.K.: Permita-me que comece por dizer que, exatamente por esta razão, o BCE tem de ter muito cuidado para não apertar as condições financeiras prematuramente e sem uma razão sólida, porque os elevados níveis de endividamento, hoje em dia, são acompanhados por um serviço de nível de dívida mais baixo do que antes da pandemia. Regras fiscais. Se reinstalássemos as regras fiscais em 2023, isso seria contraproducente para a recuperação na zona euro e, na realidade, é indesejável. Por isso, a nossa recomendação é: por favor, não o façam. Pensem em mudar as regras, para que sejam mais simples, aplicáveis e mais dependentes da propriedade nacional, em países que vigiem a sua situação fiscal.

E.K.: O Fundo Monetário Internacional aplaudiu as medidas de austeridade há uma década, após a crise financeira. Faria a mesma avaliação, agora que a dívida da Europa se está a acumular?

K.G.: A dívida da Europa aumentou por uma boa razão: para colocar um amortecedor quando a economia paralisou, para que as famílias e as empresas continuassem a funcionar. Temos desemprego nos níveis anteriores à pandemia, não temos falências por todo o lado. Esse é um resultado muito sólido das decisões políticas tomadas. E, claro, queremos assistir a uma forte recuperação, a médio prazo, reconstruindo amortecedores para esse problema, mas sem a força sufocante da austeridade.

A Europa precisa de dar prioridade à recuperação da pandemia e apoiar reformas estruturais e uma transformação estrutural, que a coloquem no caminho de um futuro verde e digital
Kristalina Georgieva
Diretora-geral do Fundo Monetário Internacional

E.K.: Mas continuamos a ver que tanto a recuperação, como os níveis de endividamento, não estão distribuídos de modo uniforme na Europa. Países como Itália, Grécia e Espanha estão a ter muito mais dificuldades. Vê a velha divisão entre o sul e o norte frugal a ser reavivada?

K.G.: Uma das coisas belas da Europa é que a Europa, num momento de crise, se une e o ato de solidariedade apresentado pelo [plano de recuperação] NextGenerationEU é simplesmente notável. O que o plano faz é dirigir mais ajuda aos países que mais dela precisam e coloca pela primeira vez a capacidade de empréstimo europeia ao serviço do povo europeu. Esperamos ver esse tipo de solidariedade, essa camaradagem, continuar por causa da agenda verde.

E.K.: Resumindo, reduzir a dívida, impulsionar o investimento ecológico e digital, ao mesmo tempo que se retomam regras. Como é que isto pode ser feito e qual deveria ser a prioridade da Europa?

K.G.: Antes de mais, a Europa precisa de dar prioridade à recuperação da pandemia e apoiar reformas estruturais e uma transformação estrutural, que a coloquem no caminho de um futuro verde e digital. Não é uma tarefa fácil, porque requer investimento, público e privado, e requer requalificar e dar melhores qualificações à força de trabalho da Europa. Se olharmos para o que queremos que a Europa seja daqui a 10, 15, 20 anos: queremos que ela seja inovadora, vibrante, altamente qualificada, ágil, capaz de levar o mundo para a frente.

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