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Perdas de drones norte-americanos no Iémen à medida que a campanha contra os Houthi se intensifica

Porta-aviões USS Harry S. Truman no Mar Vermelho antes dos ataques aéreos no Iémen, 15 de março de 2025.
Porta-aviões USS Harry S. Truman no Mar Vermelho antes dos ataques aéreos no Iémen, 15 de março de 2025. Direitos de autor US Navy via AP
Direitos de autor US Navy via AP
De Oman Al Yahyai com AP
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Os Estados Unidos perderam sete drones Reaper no Iémen em seis semanas, à medida que os ataques contra os Houthi aumentam. Esta dispendiosa campanha militar também está a suscitar preocupações quanto às vítimas civis.

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Os Estados Unidos perderam sete drones MQ-9 Reaper sobre o Iémen em menos de seis semanas, tendo três deles sido abatidos na última semana. A notícia surge numa altura em que Washington está a intensificar a campanha militar contra os rebeldes Houthi, alinhados com o Irão.

Os aparelhos de alta altitude e grande resistência - cada um custo de cerca de 30 milhões de dólares (26 milhões de euros) - foram abatidos durante a ofensiva lançada pelo presidente Donald Trump a 15 de março.

De acordo com funcionários não identificados da área da defesa, os drones estavam envolvidos em missões de ataque e de vigilância quando foram abatidos pelos Houthi, tendo as perdas ocorrido tanto em terra como no mar.

A causa provável é o fogo hostil, embora estejam ainda a decorrer investigações.

Os Estados Unidos têm efetuado ataques aéreos quase diários às posições dos Houthi, com o Comando Central a confirmar que foram atingidos mais de 800 alvos, incluindo centros de comando, instalações de armazenamento de armas e sistemas de defesa aérea.

"Estes ataques mataram centenas de combatentes Houthi e numerosos líderes Houthi", disse o porta-voz do Comando Central, Dave Eastburn, na quinta-feira.

Os ataques dos Houthi sublinham a crescente capacidade deste grupo em atingir plataformas avançadas dos Estados Unidos. Um oficial da defesa confirmou que as perdas de drones ocorreram a 31 de março e a 3, 9, 13, 18, 19 e 22 de abril.

Vítimas civis são motivo de alarme

Para além das perdas de drones, crescem as preocupações em Washington sobre o número de civis mortos nos ataques dos Estados Unidos.

Numa carta dirigida ao secretário de Estado da Defesa, Pete Hegseth, os senadores democratas Chris Van Hollen, Elizabeth Warren e Tim Kaine questionaram se a istração está a "abandonar as medidas necessárias para cumprir a obrigação de reduzir os danos a civis".

"As baixas civis prejudicam, de facto, a missão para a qual os militares foram enviados", escreveram os senadores, citando informações de que os ataques ao terminal petrolífero de Ras Isa podem ter matado mais de 70 civis.

No entanto, apesar do crescente escrutínio desta ofensiva, os militares norte-americanos continuam a manter uma postura agressiva na região. Foi montada uma presença naval, incluindo dois porta-aviões, o USS Harry S. Truman e o USS Carl Vinson, e os grupos de ataque que lhes estão associados.

O Truman está atualmente no Mar Vermelho, enquanto o Vinson está posicionado no Golfo de Aden. O secretário da Defesa, Hegseth, está alegadamente a considerar prolongar o destacamento do Truman.

Este aumento da presença norte-americana faz parte de um esforço para conter a ameaça Houthi e garantir a liberdade de navegação através do Mar Vermelho, uma importante rota comercial mundial. Nos últimos meses, os Houthi lançaram vários mísseis e drones contra navios norte-americanos e aliados, embora nenhum tenha sido atingido.

O grupo rebelde alega que estes ataques fazem parte de uma campanha mais alargada para pressionar Israel a parar a guerra em Gaza. Desde novembro de 2023 a janeiro deste ano, os Houthis atacaram mais de uma centena de navios mercantes, afundando dois e matando quatro marinheiros. Estes ataques perturbaram gravemente um corredor que movimenta anualmente cerca de 1 bilião de dólares (882 mil milhões de euros) em termos de comércio.

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