De acordo com a mais recente contabilização, outras 3.400 pessoas ficaram feridas e mais de 300 estão ainda desaparecidas.
O número de mortos contabilizados na sequência do terramoto que atingiu Myanmar na sexta-feira subiu para mais de 1.700, segundo informou a istração militar do país.
Aos meios de comunicação social locais, um porta-voz do executivo deu também conta de que outras 3.400 pessoas ficaram feridas e que mais de 300 estão ainda desaparecidas.
Os trabalhos de busca e salvamento prosseguem ainda no terreno, tendo quatro pessoas sido resgatadas dos escombros na madrugada desta segunda-feira, de acordo com a embaixada chinesa.
Isto apesar de os esforços das equipas de resgate serem dificultados pelas pontes destruídas e muitas estradas danificadas, bem como pelas consequências de uma guerra civil em curso.
Ainda assim, no sábado, a resistência de Myanmar anunciou um cessar-fogo parcial para facilitar os trabalhos de salvamento.
O principal aeroporto de Myanmar, em Naipidau, capital do país, sofreu graves danos, que motivaram o seu encerramento. Vários edifícios na região também ruiram na sequência do abalo sísmico.
De acordo com os meios de comunicação social locais, muitas pessoas ficaram a dormir na rua, quer por medo de réplicas, quer porque as suas casas colapsaram.
A vizinha Tailândia também foi afetada pelo abalo, onde foram já declarados 18 óbitos desde o terramoto de sexta-feira. Dezenas de pessoas estão ainda desaparecidas na sequência do colapso de um edifício alto em Banguecoque.
Em causa um terramoto de magnitude 7.7 com epicentro na região central de Myanmar, a que se seguiu uma réplica, no domingo, de magnitude 5.1.