No domingo, as equipas de salvamento de emergência começaram a chegar à zona de Myanmar mais atingida pelo terramoto que matou mais de 1600 pessoas. Contudo, a terra continua a tremer naquela região com a última réplica a registar 5.1 na escala de Richter.
As pessoas voltaram a entrar em pânico no domingo, quando outro tremor de magnitude 5.1 voltou a atingir a região de Mandalay, mas não houve relatos imediatos de mais danos.
Até à data, foram registadas 1 644 mortes e 3 408 desaparecidos, por causa do sismo de 7.7 na sexta-feira. Muitas zonas ainda não foram alcançadas pelas equipas de socorro e muitos dos esforços de salvamento têm sido realizados por pessoas que trabalham sem máquinas para tentar remover os escombros, disse Cara Bragg, diretora dos Serviços Católicos de Assistência em Myanmar, com sede em Yangon.
As equipas de salvamento de emergência começaram a chegar no domingo à zona de Myanmar mais atingida. Os seus esforços foram dificultados por estradas entulhadas, pontes caídas, comunicações deficientes e os desafios de operar num país em plena guerra civil.
O terramoto de magnitude 7,7 aconteceu ao meio-dia de sexta-feira, com epicentro perto de Mandalay, a segunda maior cidade de Myanmar, derrubando dezenas de edifícios e danificando outras infraestruturas, como o aeroporto da cidade.
Muitos dos 1,5 milhões de habitantes de Mandalay aram a noite a dormir na rua, ou porque ficaram sem casa devido ao terramoto, que também abalou a vizinha Tailândia e matou pelo menos 17 pessoas, ou porque receavam que as réplicas pudessem provocar o desmoronamento de estruturas instáveis.