O terramoto que atingiu Myanmar na sexta-feira causou a morte a pelo menos 1644 pessoas e feriu 2376, segundo a junta militar no poder.
O principal movimento de resistência de Myanmar à junta militar que afunda o país numa longa guerra civil anunciou um cessar-fogo parcial unilateral para ajudar nos esforços de resgate após o terramoto de 7,7 que atingiu o país na sexta-feira.
O Governo de Unidade Nacional Sombra, que coordena a luta contra a junta militar que chegou ao poder em 2021, afirmou que o seu braço armado, a Força de Defesa Popular (PDF), vai cessar as operações militares ofensivas a partir de domingo nas áreas afectadas pelo terramoto.
O número de mortos no Myanmar devido ao terramoto de magnitude 7,7 ocorrido na sexta-feira subiu para 1.644, informou a agência noticiosa AFP citando a junta militar no poder.
O terramoto abalou a cidade de Mandalay, no centro de Myanmar, por volta do meio-dia, hora local, causando danos consideráveis numa vasta área de um dos países mais pobres do mundo.
Segundo as autoridades, 2.376 pessoas ficaram feridas e 30 outras estão desaparecidas.
A dimensão total das mortes, dos feridos e da destruição não foi imediatamente esclarecida - em especial em Myanmar, que está envolvida numa guerra civil e onde a informação é fortemente controlada.
"Espera-se que o número de mortos e feridos aumente", afirmou o chefe do governo militar de Myanmar, o General Min Aung Hlaing, ao anunciar na televisão o último número de mortos.