Dezoito mulheres e um homem morreram e mais de uma dezena de pessoas ficaram feridas na explosão na cidade de Manjib, segundo informaram os socorristas.
Pelo menos 19 pessoas morreram e várias outras ficaram feridas, esta segunda-feira, na sequência da explosão de um carro armadilhado nos arredores de uma cidade no norte da Síria, de acordo com as forças de defesa civil locais.
O automóvel encontrava-se na periferia da cidade de Manjib - localizada a leste de Aleppo - quando detonou ao lado de um veículo que transportava trabalhadores agrícolas, matando 18 mulheres e um homem, informaram os trabalhadores do hospital que os recebeu, citado pela Associated Press.
Outras 15 mulheres ficaram feridas na explosão e algumas delas estão em estado crítico, de acordo com os socorristas.
Não houve qualquer reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque.
Foi a segunda explosão mortal de um carro armadilhado na zona em apenas três dias. No sábado, quatro civis foram mortos e nove outros ficaram feridos numa explosão no centro da cidade de Manjib, segundo a agência noticiosa estatal síria SANA.
Manbij continua a ser palco de combates, mesmo depois do derrube de Bashar al-Assad, em dezembro, momento em que as fações apoiadas pela Turquia, conhecidas como Exército Nacional Sírio (SNA), entraram em confronto com as Forças Democráticas Sírias (SDF), apoiadas pelos curdos e pelos EUA.
O SNA tinha tomado Manbij, até então controlado pelas SDF, em dezembro, no âmbito de um esforço de Ancara para garantir o território sírio perto da sua fronteira e criar uma zona-tampão.
Na semana ada, as fações sírias que se opam a al-Assad no contexto da referida rebelião nomearam o antigo líder rebelde Ahmed al-Sharaa como presidente interino do país.
Al-Sharaa, cuja organização Hayat Tahrir al-Sham (HTS) foi, em tempos, afiliada da Al-Qaeda, tem estado no comando do país desde que as forças da oposição invadiram Damasco, no princípio do dia 8 de dezembro, na sequência de uma ofensiva surpresa que durou menos de duas semanas.