{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2024/12/08/as-reacoes-internacionais-ao-colapso-do-regime-de-bashar-al-assad" }, "headline": "As rea\u00e7\u00f5es internacionais ao colapso do regime de Bashar al-Assad", "description": "A comunidade internacional tem vindo a reagir \u00e0 queda do governo de Bashar al-Assad. Portugal destaca o \u0022fim do inomin\u00e1vel regime de Assad\u0022. 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Antonio Tajani: \u201cRebeldes na resid\u00eancia do embaixador em Damasco\u0022Numa confer\u00eancia de imprensa realizada na manh\u00e3 deste domingo no Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros italiano, o vice-primeiro-ministro de It\u00e1lia, Antonio Tajani, afirmou que a \u201cderrota do regime s\u00edrio de Bashar al-Assad\u201d era clara. Afirmou ainda que um grupo armado entrou no jardim da resid\u00eancia do embaixador italiano em Damasco, Stefano Ravagnan. \u201cN\u00e3o houve viol\u00eancia nem contra o embaixador, nem contra os Carabinieri [elementos das for\u00e7as de seguran\u00e7a]. Levaram tr\u00eas carros. A situa\u00e7\u00e3o est\u00e1 completamente sob controlo\u201d, acrescentou o tamb\u00e9m ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros.Quanto aos cerca de trezentos compatriotas presentes na S\u00edria, Tajani disse que um grupo j\u00e1 chegou \u00e0 Jord\u00e2nia no s\u00e1bado, enquanto outros atravessaram a fronteira com a S\u00edria para o L\u00edbano e est\u00e3o atualmente alojados em alguns conventos em Beirute. O ministro explicou ainda que n\u00e3o h\u00e1 atualmente mais nenhum cidad\u00e3o italiano a pedir para sair do pa\u00eds.\u201cEstamos prontos para qualquer eventualidade e, neste momento, tal como todas as outras na\u00e7\u00f5es, n\u00e3o s\u00f3 europeias como internacionais, estamos a avaliar todas as a\u00e7\u00f5es poss\u00edveis para garantir a seguran\u00e7a dos funcion\u00e1rios italianos e a sua poss\u00edvel sa\u00edda do pa\u00eds, caso a situa\u00e7\u00e3o se degrade ainda mais e se torne extremamente perigosa e ca\u00f3tica\u201d, disse o ministro da Defesa, Guido Crosetto, \u00e0 ag\u00eancia Ansa, assegurando a colabora\u00e7\u00e3o com o Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros e a Presid\u00eancia do Conselho de Ministros.Biden monitoriza, Trump afirma: \u201cR\u00fassia e Ir\u00e3o enfraquecidos\u0022Num comunicado divulgado este domingo, a Casa Branca escreveu que \u201co presidente Biden e a sua equipa est\u00e3o a acompanhar de perto os acontecimentos extraordin\u00e1rios na S\u00edria e permanecem em o constante com os parceiros regionais\u201d. Num post publicado na Truth Social, Donald Trump destacou o fim do regime de Assad, explicando que a R\u00fassia j\u00e1 n\u00e3o estava interessada em proteg\u00ea-lo.\u201cAssad j\u00e1 n\u00e3o existe. Ele fugiu do seu pa\u00eds. A sua protetora, a R\u00fassia liderada por Vladimir Putin, j\u00e1 n\u00e3o estava interessada em proteg\u00ea-lo. A R\u00fassia e o Ir\u00e3o est\u00e3o num estado enfraquecido neste momento, um por causa da Ucr\u00e2nia e da m\u00e1 economia, o outro por causa de Israel e do seu sucesso no combate\u201d, escreveu Trump.Macron: \u201cO Estado b\u00e1rbaro caiu\u0022Tamb\u00e9m muito duro foi o coment\u00e1rio do presidente franc\u00eas, Emmanuel Macron, sobre o fim do regime de Assad. \u201cO Estado b\u00e1rbaro caiu. Finalmente. Presto homenagem ao povo s\u00edrio, \u00e0 sua coragem, \u00e0 sua paci\u00eancia. Neste momento de incerteza, desejo-lhes paz, liberdade e unidade\u201d, escreveu o chefe do Eliseu nas redes sociais, garantindo depois que Fran\u00e7a continuar\u00e1 empenhada na seguran\u00e7a de todos no M\u00e9dio Oriente.\u201cAgora, os russos est\u00e3o a retirar-se da S\u00edria, mas isso n\u00e3o significa que n\u00e3o voltem a tentar semear a morte no pa\u00eds. A presen\u00e7a militar russa tamb\u00e9m est\u00e1 ativa em \u00c1frica, com o \u00fanico objetivo de a desestabilizar\u201d, escreveu o presidente da Ucr\u00e2nia, Volodymyr Zelenskyy, numa publica\u00e7\u00e3o no X, atacando a R\u00fassia e as suas liga\u00e7\u00f5es a v\u00e1rios conflitos em todo o mundo.\u201cO fim da ditadura de Assad \u00e9 uma evolu\u00e7\u00e3o positiva e h\u00e1 muito esperada. Mostra tamb\u00e9m a fraqueza dos apoiantes de Assad, a R\u00fassia e o Ir\u00e3o. A nossa prioridade \u00e9 garantir a seguran\u00e7a na regi\u00e3o. Trabalharei com todos os parceiros construtivos, na S\u00edria e na regi\u00e3o\u201d, escreveu a alta representante da Uni\u00e3o Europeia para os Neg\u00f3cios Estrangeiros e a Pol\u00edtica de Seguran\u00e7a, Kaja Kallas, no X, assegurando que est\u00e1 em estreito o com os ministros da regi\u00e3o. \u201cO processo de reconstru\u00e7\u00e3o da S\u00edria ser\u00e1 longo e complicado e todas as partes devem estar prontas para se empenharem de forma construtiva\u201d, acrescentou.\u201cO fim do dom\u00ednio de Assad na S\u00edria \u00e9 uma boa not\u00edcia. O que \u00e9 importante agora \u00e9 que a lei e a ordem sejam rapidamente restauradas na S\u00edria. Todas as comunidades religiosas e minorias devem gozar de prote\u00e7\u00e3o agora e no futuro\u201d, comentou o chanceler alem\u00e3o Olaf Scholz. Para o enviado especial da ONU para a S\u00edria, Geir Otto Pedersen, \u201co dia de hoje marca um momento crucial na hist\u00f3ria da S\u00edria, uma na\u00e7\u00e3o que ou quase 14 anos de sofrimento implac\u00e1vel e perdas indescrit\u00edveis\u201d. \ufeff\ufeff\u201cEste cap\u00edtulo negro deixou cicatrizes profundas, mas hoje aguardamos com cautelosa esperan\u00e7a a abertura de um novo cap\u00edtulo de paz, reconcilia\u00e7\u00e3o, dignidade e inclus\u00e3o para todos os s\u00edrios\u201d, acrescentou o noruegu\u00eas.Ministros dos Neg\u00f3cios Estrangeiros turco, chin\u00eas e espanhol apelam \u00e0 prud\u00eanciaEm Doha, o ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, afirmou que os atores internacionais e as pot\u00eancias regionais devem agir com cautela e preservar a integridade territorial da S\u00edria, alertando para o facto de as organiza\u00e7\u00f5es terroristas n\u00e3o poderem tirar partido da situa\u00e7\u00e3o. O ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros espanhol, Jos\u00e9 Manuel Albares, afirmou que Madrid apoiaria uma solu\u00e7\u00e3o pac\u00edfica para a S\u00edria que proporcionasse estabilidade \u00e0 regi\u00e3o.\u0022Qualquer solu\u00e7\u00e3o para o futuro da S\u00edria deve ser pac\u00edfica, beneficiar o povo s\u00edrio e, de alguma forma, trazer um nova estabilidade ao M\u00e9dio Oriente e n\u00e3o mais instabilidade\u201d, disse Albares \u00e0 televis\u00e3o p\u00fablica espanhola. 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As reações internacionais ao colapso do regime de Bashar al-Assad

Forças da oposição tomaram o controlo da cidade de Damasco, na Síria
Forças da oposição tomaram o controlo da cidade de Damasco, na Síria Direitos de autor Ghaith Alsayed/AP
Direitos de autor Ghaith Alsayed/AP
De Fortunato Pinto & Ema Gil Pires
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A comunidade internacional tem vindo a reagir à queda do governo de Bashar al-Assad. Portugal destaca o "fim do inominável regime de Assad". Já o ministro italiano Tajani informou que um grupo de rebeldes invadiu a residência do embaixador do país em Damasco, mas não há registo de feridos.

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A comunidade internacional está em alerta máximo após o colapso do regime de Bashar al-Assad na Síria, com os rebeldes anti-governamentais liderados pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham a entrarem em Damasco na madrugada deste domingo.

Dos Estados Unidos à Rússia, ando pela Europa, os líderes políticos manifestaram a sua preocupação com a população local e os estrangeiros no país. O apelo é no sentido de uma transição pacífica do poder para evitar mais baixas.

Portugal destaca "fim do inominável regime de Assad"

Através de uma publicação na rede social X, o Ministério dos Negócios Estrangeiros assegurou que "Portugal, com os parceiros europeus, segue de perto a situação na Síria", tendo acrescentado que o "povo sírio tem direito à paz".

O Ministério tutelado por Paulo Rangel considerou ainda que o "fim do inominável regime de Assad deve conduzir a uma transição pacífica e inclusiva de todas as comunidades, na linha da Resolução 2254 do Conselho de Segurança da UN [Nações Unidas, na sigla em inglês]".

Antonio Tajani: “Rebeldes na residência do embaixador em Damasco"

Numa conferência de imprensa realizada na manhã deste domingo no Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano, o vice-primeiro-ministro de Itália, Antonio Tajani, afirmou que a “derrota do regime sírio de Bashar al-Assad” era clara. Afirmou ainda que um grupo armado entrou no jardim da residência do embaixador italiano em Damasco, Stefano Ravagnan. “Não houve violência nem contra o embaixador, nem contra os Carabinieri [elementos das forças de segurança]. Levaram três carros. A situação está completamente sob controlo”, acrescentou o também ministro dos Negócios Estrangeiros.

Quanto aos cerca de trezentos compatriotas presentes na Síria, Tajani disse que um grupo já chegou à Jordânia no sábado, enquanto outros atravessaram a fronteira com a Síria para o Líbano e estão atualmente alojados em alguns conventos em Beirute. O ministro explicou ainda que não há atualmente mais nenhum cidadão italiano a pedir para sair do país.

“Estamos prontos para qualquer eventualidade e, neste momento, tal como todas as outras nações, não só europeias como internacionais, estamos a avaliar todas as ações possíveis para garantir a segurança dos funcionários italianos e a sua possível saída do país, caso a situação se degrade ainda mais e se torne extremamente perigosa e caótica”, disse o ministro da Defesa, Guido Crosetto, à agência Ansa, assegurando a colaboração com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Presidência do Conselho de Ministros.

Biden monitoriza, Trump afirma: “Rússia e Irão enfraquecidos"

Num comunicado divulgado este domingo, a Casa Branca escreveu que “o presidente Biden e a sua equipa estão a acompanhar de perto os acontecimentos extraordinários na Síria e permanecem em o constante com os parceiros regionais”. Num post publicado na Truth Social, Donald Trump destacou o fim do regime de Assad, explicando que a Rússia já não estava interessada em protegê-lo.

“Assad já não existe. Ele fugiu do seu país. A sua protetora, a Rússia liderada por Vladimir Putin, já não estava interessada em protegê-lo. A Rússia e o Irão estão num estado enfraquecido neste momento, um por causa da Ucrânia e da má economia, o outro por causa de Israel e do seu sucesso no combate”, escreveu Trump.

Macron: “O Estado bárbaro caiu"

Também muito duro foi o comentário do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o fim do regime de Assad. “O Estado bárbaro caiu. Finalmente. Presto homenagem ao povo sírio, à sua coragem, à sua paciência. Neste momento de incerteza, desejo-lhes paz, liberdade e unidade”, escreveu o chefe do Eliseu nas redes sociais, garantindo depois que França continuará empenhada na segurança de todos no Médio Oriente.

“Agora, os russos estão a retirar-se da Síria, mas isso não significa que não voltem a tentar semear a morte no país. A presença militar russa também está ativa em África, com o único objetivo de a desestabilizar”, escreveu o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, numa publicação no X, atacando a Rússia e as suas ligações a vários conflitos em todo o mundo.

“O fim da ditadura de Assad é uma evolução positiva e há muito esperada. Mostra também a fraqueza dos apoiantes de Assad, a Rússia e o Irão. A nossa prioridade é garantir a segurança na região. Trabalharei com todos os parceiros construtivos, na Síria e na região”, escreveu a alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, no X, assegurando que está em estreito o com os ministros da região. “O processo de reconstrução da Síria será longo e complicado e todas as partes devem estar prontas para se empenharem de forma construtiva”, acrescentou.

O fim do domínio de Assad na Síria é uma boa notícia. O que é importante agora é que a lei e a ordem sejam rapidamente restauradas na Síria. Todas as comunidades religiosas e minorias devem gozar de proteção agora e no futuro”, comentou o chanceler alemão Olaf Scholz. Para o enviado especial da ONU para a Síria, Geir Otto Pedersen, “o dia de hoje marca um momento crucial na história da Síria, uma nação que ou quase 14 anos de sofrimento implacável e perdas indescritíveis”. “Este capítulo negro deixou cicatrizes profundas, mas hoje aguardamos com cautelosa esperança a abertura de um novo capítulo de paz, reconciliação, dignidade e inclusão para todos os sírios”, acrescentou o norueguês.

Ministros dos Negócios Estrangeiros turco, chinês e espanhol apelam à prudência

Em Doha, o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, afirmou que os atores internacionais e as potências regionais devem agir com cautela e preservar a integridade territorial da Síria, alertando para o facto de as organizações terroristas não poderem tirar partido da situação. O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, afirmou que Madrid apoiaria uma solução pacífica para a Síria que proporcionasse estabilidade à região.

"Qualquer solução para o futuro da Síria deve ser pacífica, beneficiar o povo sírio e, de alguma forma, trazer um nova estabilidade ao Médio Oriente e não mais instabilidade”, disse Albares à televisão pública espanhola. O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, por seu lado, afirmou no domingo que espera que a Síria “regresse à estabilidade o mais rapidamente possível”.

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