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Onda de greves agrava-se no Reino Unido no arranque de mais um ano pós Brexit

Sindicato dos trabalhadores Ferroviários, Marítimos e dos Transportes (RTM) em protesto
Sindicato dos trabalhadores Ferroviários, Marítimos e dos Transportes (RTM) em protesto Direitos de autor Kirsty O'Connor/PA via AP
Direitos de autor Kirsty O'Connor/PA via AP
De Francisco Marques
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Propostas do governo britânico para aumentos muito abaixo da inflação está a provocar a revolta em diversos setores, sobretudo nos transportes e na saúde, e a motivar diversos bloqueios

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Mais um ano pós Brexit a começar, mais greves em curso pelo Reino Unido. O aumento do custo de vida, agravado no último ano pelo impacto da invasão russa da Ucrânia, está provocar em 2023 a retoma em força dos protestos, sobretudo em Inglaterra devido à intransigência do governo de Rishi Sunak em negociar.

Em causa estão as propostas de aumentos salariais do executivo a rondar os 4%, um valor muito abaixo da inflação que se situa acima dos 10% e que ameaça agravar a perda de poder de compra que os britânicos têm vindo a sofrer desde há anos, na antecâmara da saída da União Europeia, e ainda mais agora já com o Brexit em vigor, o impacto da pandemia de Covid-19 e a guerra.

O Sindicato dos trabalhadores Ferroviários, Marítimos e dos Transportes (RMT, na sigla anglófona) tem em curso quatro dias de paralisação (3, 4, 6 e 7 de janeiro), com o sindicato dos maquinistas (ASLEF) a juntar-se esta quinta-feira, 5, completando cinco dias consecutivos de greve na ferrovia.

A 12 de janeiro, a Elizabeth Line, uma das principais linhas de comboios suburbanos de Londres, também será perturbada por outra greve, a dos funcionários da manutenção e segurança ferroviária afetos ao sindicato Prospect.

Os autocarros londrinos da Abellio têm em curso um protesto de 11 dias alternados (4, 5, 10, 12, 16, 19, 25 e 26 de janeiro) e o Sindicato dos Funcionários Públicos e Comerciais (PCS) também em diversos setores que representa  (de 3 a 13 de janeiro).

Os trabalhadores das ambulâncias, afetos ao UNISON, vão voltar a parar a 11 e 23 de janeiro, e os enfermeiros, do sindicato da Royal College of Nursing, a 18 e 19.

As greves vão estender-se também ao setor da educação na Escócia, com uma paralisação a 10 de janeiro no ensino primário, especial e pré-primário, e a 11 de janeiro no secundário e profissional. Daí por diante, há paralisações locais anunciadas pelo Instituto Educacional da Escócia, inclusive já com um pré-aviso de greve para 6 de fevereiro, por todo o país das terras altas.

As próximas semanas ameaçam assim ser de pesadelo para muitos britânicos. Uns porque estão em luta para recuperar o poder de compra perdido perante um governo conservador responsável pelo Brexit e intransigente mesmo na abertura para negociar. Outros, porque vão ser gravemente afetados no respetivo dia a dia pelas diversas paralisações já anunciadas.

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