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Greves comprometem Natal em França e Reino Unido

Fim de semana de Natal dos ses estragado por greve na SNCF
Fim de semana de Natal dos ses estragado por greve na SNCF Direitos de autor Laurent Cipriani/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Laurent Cipriani/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
De Nara Madeira com AFP, AP
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Greve nos aeroportos do Reino Unido e nas ligações ferroviárias em França põem em causa deslocações no fim de semana do Natal.

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Os ses poderão regressar de férias como habitualmente, após o Ano Novo, graças a um acordo entre a SNCF e os sindicatos, alcançado esta sexta-feira, mas a trégua não fará partir os comboios cancelados durante o fim de semana de Natal por causa da greve de revisores.

O coletivo de revisores que iniciou a greve (CNA), bem como os outros dois sindicatos SUD-Rail e CFDT, sublinharam, numa declaração conjunta, que "o conflito poderia ter sido evitado se as negociações tivessem sido mais significativas como foi o caso" das realizadas na última noite e diziam-se satisfeitos com "os progressos significativos" obtidos.

Ainda assim, para os ses que previam partir de comboio foram dias de confusão, ansiedade, desespero. um casal, visivelmente cansado, explicava que ponderaram ir de avião, mas que era demasiado caro. Ir de carro é cansativo e acaba por também sair caro. E toda esta situação fê-los perder muito tempo e horas de sono.

Entre as medidas acordadas entre sindicatos e empresa estão a criação de uma "equipa de gestão para os assistentes de bordo", que estará atenta aos problemas que possam surgir para revisores. O bónus que recebem será aumentado de 600 para 720 euros e a direção da SNCF comprometeu-se a contratar mais 200 profissionais para o setor em 2023, para além dos 350 já previstos. Finalmente, comprometeu-se a dar garantias de progressão na carreira e salarial.

Greve nos aeroportos Britânicos

No Reino Unido são as greves dos funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras nos aeroportos que estão a pôr os cabelos em pé a quem chega ao país. Esperavam-se longas filas, centenas de milhares de ageiros podem ser afetados, ainda que o governo britânico tenha decidido voltar a chamar militares e, neste caso, também trabalhadores de outros serviços públicos para dar apoio nas operações.

Já os enfermeiros prometem também voltar às paralisações. O Royal College of Nursing anunciou novas datas, 18 e 19 de janeiro, ainda por confirmar.

As greves estão a exercer uma pressão como há muito não se via, e no caso dos enfermeiros nunca vista, sobre o governo conservador do Primeiro-ministro Rishi Sunak. O executivo recusa as exigências dos trabalhadores do setor público, que lutam por aumentos salariais substanciais, numa altura em que a economia britânica está, também ela, sob pressão. A inflação foi de 10,7% em novembro, impulsionada pelos preços dos alimentos e da energia. Resultado, ainda, da pandemia da COVID-19 e, agora, da invasão russa da Ucrânia.

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