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As nossas estórias, anos mais tarde

As nossas estórias, anos mais tarde
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Ao longo das edições do Learning World, falámos de estórias sobre os mais diversos desafios para aceder à educação. Regressamos agora a duas delas para mostrar como as coisas têm evoluído.

Foi uma reportagem que deu que falar: crianças na Colômbia que têm de deslizar ao longo de um cabo de aço para poder ir à escola. Voltámos a Los Pinos. O cabo continua lá. Tem 800 metros de comprimento e serve para chegar ao outro lado do vale, a Casa de Teja, onde há uma escola. Há muito que a comunidade local pede um professor, para evitar que as crianças utilizem um transporte que noutras partes do mundo é um desporto radical. Ou, pelo menos, uma estrutura que garanta segurança. A verdade é que há uma escola em Los Pinos. Mas ninguém para dar aulas. Uma habitante da localidade declara: “É muito longe [Casa de Teja]. ar os dias a subir e a descer, não. Se houvesse um professor aqui, punha os meus três filhos a estudar. Já tentámos de várias formas que nos mandem um professor, mas não acontece nada. Há pouco tempo mandámos os papéis, veio a mulher do presidente da junta. Disseram que iam abrir a escola, mas não chegaram a fazer nada.”

Numa das edições dedicadas às mulheres, fomos ao encontro de Suad Sharif, uma mulher somali que lutava pelo direito à educação numa comunidade onde as raparigas são forçadas a casarem-se muito cedo. A estória de Suad começou quando conseguiu convencer o seu pai a deixá-la aprender, tornando-se depois professora no campo de refugiados no Quénia onde a família procurou abrigo durante a guerra civil na Somália. Suad vive agora nos Estados Unidos. Fomos ver em que ponto do seu percurso se encontra. No ano ado, Souad dava aulas no campo de refugiados de Kakuma, no Quénia. Era também diretora de uma escola que acolhe cerca de três mil estudantes. Desde então, a vida de Suad deu uma reviravolta. No ado mês de agosto, veio viver para Columbus, no Estado americano do Ohio. Os refugiados que chegam aos Estados Unidos têm de frequentar cursos de ajuda à integração. Muito rapidamente, os professores identificaram as aptidões de Souad e convidaram-na para voltar a dar aulas. Mas desta vez a adultos vindos do mundo inteiro.

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