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Em busca de uma agricultura sustentável em Chipre

Em busca de uma agricultura sustentável em Chipre
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De Julian GOMEZ & António Oliveira e Silva
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A Euronews foi conhecer um projeto que procura desenvolver plantações mais fortes e rentáveis, sem recorrer a engenharia genética.

A Euronews esteve na ilha de Chipre, onde ficou a conhecer o Projeto Diversifood, relacionado com a produção de cereais e legumes.

Os investigadores procuram desenvolver, de forma sustentável, novas variedades de culturas, mais resistentes à austeridade climática.

O campo onde se desenvolve o projeto tem cerca de 11 hectares. São produzidas mais de 20 espécies de cereais e leguminosas, incluindo milho.

Os cientistas querem saber quais das espécies se adaptam melhor ao clima de Chipre, um clima mediterrânico, caracterizado por intensas ondas de calor e uma escassez crescente recursos hídricos limitados.

Em busca de um melhor rendimento por planta

Os investigadores têm em conta parâmetros quantitativos e qualitativos. O parâmetros quantitativos permitem-lhes estabelecer o rendimento por planta e a regularidade desse rendimento.

É difícil defini-los, porque se encontram influenciados por fatores ambientais. Os parâmetros qualitativos relacionam-se com a biomassa das plantas e com os componentes nutritivos.

A pesquisa também se debruça sobre outras plantas, como a cevada, o grão-de-bico e o feijão frade. Os exemplares mais fortes são cruzados entre eles.

Sem recorrer à engenharia genética, produzem-se plantas mais resistentes às sequias. O fundamental e conseguir mais biodiversidade no ecossistema agrícola.

Por isso, procuram também plantas usadas tradicionalmente, mas que deixaram de ser cultivadas. Essas espécies possuem características que permitem diversificar as colheitas existentes no projeto, mas também melhorar qualidade e sabor dos produtos, para benefício dos consumidores.

Um aspeto importante na maximização do rendimento por planta cultivada é a relação entre plantas e fungos, que pode ser benéfica para ambos ou apenas para uma das partes.

Os cientistas devem entender como se desenvolvem estas interações.

A planta fornece carbono aos fungos e os fungos devem fornecer os nutrientes do solo, ao transferi-los para a planta.

O projeto tem como objetivo  ajudar os produtores locais a aumentar eficácia e rendimento. 

Uma evolução que vai beneficiar também o consumidor.

A equipa do Projeto Diversifood está otimista e disse à Euronews que as novas espécie de plantas poderão chegar ao mercado europeu em cinco anos.

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