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As plantas ancestrais que podem ser o alimento do futuro

As plantas ancestrais que podem ser o alimento do futuro
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As proteínas vegetais podem ser a resposta para futuras carências alimentares. Venha conhecer o projeto Protein2Food.

A resposta para as futuras carências alimentares pode estar no ado. Já o povo inca tinha uma predileção por plantas como a quinoa, de que muito se tem falado ultimamente e que está no coração do projetoProtein2Food, desenvolvido em locais como Caserta, no sul de Itália.

E se as plantas se tornarem, um dia, no nosso prato principal? As dietas que servem de alternativa ao consumo de proteínas animais têm-se multiplicado. A quinoa e o grão de amaranto, por exemplo, têm propriedades nutricionais próximas das da carne.

“A composição das proteínas da quinoa e do amaranto inclui todos os aminoácidos essenciais. Ou seja, mesmo tendo um nível de proteínas inferior às leguminosas, são superiores em termos de qualidades nutricionais”, explica-nos Cataldo Pulvento, investigador do Centro Nacional de Investigação italiano (CNR).

Os cientistas estudam a disseminação destas e doutras plantas em diferentes terrenos e sob condições meteorológicas diversas. Segundo Cataldo Pulvento, “a quinoa e o amaranto toleram muito bem o stress biótico. No sul da Europa, os fatores principais deste stress são a falta de água e a salinidade”.

Parte dos testes consiste em regar as plantas em alturas diferentes, com quantidades variadas de água contendo níveis distintos de sal. “Podemos comer carne. É saboroso e por aí fora… Mas os custos são gigantescos, se tivermos em conta os terrenos necessários para produzir as plantas que vão alimentar os animais. E depois temos um enorme consumo de água por cada quilo de carne produzido. É 10 vezes maior do que o consumo das plantas”, diz-nos Sven-Erik Jacobsen, coordenador do Protein2Food.

Os cientistas do CNR conduzem análises em 3D para apurar de que forma as sementes respondem aos testes de stress. Um deles, Giacomo Mele, salienta que “é importante que um agricultor saiba o rendimento que cultivar uma determinada planta lhe pode dar. No que diz respeito aos consumidores, analisamos os diferentes componentes das sementes e vemos quais é que têm as propriedades mais adequadas ao consumo”.

A abordagem do projeto é multidisciplinar, destinando-se a focar todos os aspetos da cadeia de produção até à confeção dos alimentos. “São alimentos que trazem benefícios à dieta em casa, com a família. A ementa torna-se mais diversa. Também ajudam a melhorar a fertilidade dos solos. Só nos trazem vantagens”, aponta Sven-Erik Jacobsen.

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