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No Báltico pela diversidade marinha

No Báltico pela diversidade marinha
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De Ricardo Figueira com Denis Loctier
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A euronews acompanha, no Mar Báltico, a expedição do "Aranda", do projeto "Devotes", que tenta compreender melhor os desafios e ameaças à biodiversidade marinha.

A água cobre a maior parte do nosso planeta, mas continuamos a não perceber as mudanças profundas que estão a acontecer nos nossos mares e oceanos. Nesta edição de Futuris, juntámo-nos à expedição científica Devotes, em pleno Mar Báltico, para tentar entender melhor o ambiente marinho.

“Os cientistas estão a recolher dados sobre diferentes componentes da biodiversidade marinha. Neste caso, o fitoplâncton, o zooplâncton e os bentos. Tentam recolher estes dados para entender o estado ambiental do Báltico e de outros mares”, explica Maria C. Uyarra, uma das pessoas à frente do projeto que levou o navio “Aranda” até ao Báltico.

As amostras de água estão a ser recolhidas em vários locais e a profundidades diferentes. Os tipos e quantidades de plâncton, tal como a salinidade da água e a concentração de oxigénio dizem muito sobre a saúde do mar. Essa é apenas uma pequena parte dos dados que são continuamente coletados pelos pesquisadores por toda a Europa. Os estudos vão dos micro-organismos aos pássaros e mamíferos.

“Para poder compilar toda esta informação, precisamos de ter modelos e ferramentas específicos. Isso tem de ser repetido regularmente. As ferramentas permitem-nos compreender a mensagem que nos é mandada pelos diferentes tipos de organismos”, conta a bióloga marinha Anna-Stiina Heiskanen.

Para os cientistas que trabalham num projeto europeu de pesquisa, este cruzeiro é uma oportunidade para testar um novo programa informático que combina vários dados de observação, para formar uma imagem coerente do estado de saúde do mar. é o caso de Laura Uusitalo, especialista em águas interiores: “Para este projeto, desenvolvemos uma ferramenta que integra vários indicadores que podem ser definidos em diferentes níveis de espaço, diferentes habitats, como as colunas de água ou os prados costeiros. Desenvolvemos também uma ferramenta que reúne esses dados de forma transparente, tendo como resultado uma leitura unificada e integrada da saúde do ecossistema”.

Há mais informações a ser adicionadas à base de dados, em centros como o Instituto Finlandês do Ambiente. As várias fontes de dados, como as imagens de satélite, ajudam a perceber melhor o impacto humano nos ambientes marinhos. Henrik Nygård trabalha como ecologista marinho neste instituto: “Neste momento, as maiores ameaças aos mares são a sobre-exploração, a poluição dos nutrientes e as substâncias perigosas que resultam das atividades industriais”.

Estes estudos permitem alguma esperança aos cientistas: “Estamos a conhecer e a perceber melhor o funcionamento da biodiversidade marinha e como ela é afetada pelas nossas atividades. Isso permite-nos tomar decisões mais informadas e assim encontramos formas mais eficientes de resolver os problemas”, conclui Maria C. Uyarra.

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