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Azeitonas, cenouras e iogurtes: A nova geração de rações animais

Azeitonas, cenouras e iogurtes: A nova geração de rações animais
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Leitões alimentados, em grande medida, com resíduos de azeitonas. É apenas um dos originais menus que resultam de um ambicioso projeto de

Leitões alimentados, em grande medida, com resíduos de azeitonas. É apenas um dos originais menus que resultam de um ambicioso projeto de investigação em nutrição animal.

Uma mistura de soja com cereais e restos de azeitonas provenientes da produção de azeite – é o prato do dia nesta suinicultura em Melle, na Bélgica. Na verdade, tudo isto faz parte de um estudo que pretende identificar os alimentos mais apropriados para reforçar a saúde dos animais. “Os níveis de crescimento são bons. E o volume de alimentos consumido por cada unidade é mais reduzido. Nas análises que temos feito ao aparelho digestivo e ao sistema imunitário dos animais, está tudo ótimo”, salienta o microbiólogo Geert Bruggeman.

Normalmente, os resíduos alimentares utilizados na comida para animais têm de ar por um processo de secagem de forma a garantir um período de validade aceitável. O projeto europeu Noshan desenvolveu um sistema curiosamente à base de água para secar legumes como cenouras ou subprodutos do iogurte.

Bart Van Droogenbroeck, bioengenheiro do centro ILVO-Food Pilot, explica-nos o método: “Os resíduos am num tapete por cima de água quente. O calor gerado seca-os, mas deixando alguma humidade. Leva de três a cinco minutos, é mais rápido do que os outros sistemas. O calor vai evaporar a água que se encontra dentro do alimento e que é responsável pela sua deterioração.”

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— Regioni&Ambiente (@RegioniAmbiente) 3 novembre 2014

Segundo Karen Verstraete, especialista do mesmo centro, “durante a secagem, os alimentos são mantidos relativamente frios. Assim conservam as vitaminas, as cores, os nutrientes, os antioxidantes, o sabor. Esses elementos estão todos presentes no produto final, mas de forma concentrada.”

Anualmente produzem-se cerca de 100 milhões de toneladas de resíduos alimentares na União Europeia. Os investigadores têm, portanto, matéria-prima mais do que suficiente para procurar os elementos mais ricos em péptidos, antioxidantes ou oligossacaradíeos que garantam aos animais uma saúde melhor. Esta nova geração de produtos tem sido istrada a aves e suínos.

“Pretendemos estudar melhor os resíduos que não costumam ser muito valorizados, como as cascas de cebola. Vamos analisar, ao detalhe, os componentes mais ativos e os que produzem mais consequências biológicas sobre os animais. A partir daí, podemos adaptar melhor o processo à medida de cada contexto”, diz-nos a cientista Kathy Elst.

Montse Jorba Rafart, coordenadora do projeto Noshan, afirma que já foi elaborado “um catálogo de 42 produtos à base de resíduos alimentares que são produzidos na Europa. Esses resíduos foram categorizados de acordo com vários critérios: a nível químico, físico, microbiológico, e da segurança. Tudo isto para identificar quais são os elementos mais pertinentes para as rações animais.”

Estes produtos deverão ser comercializados dentro de dois a três anos.

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