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O robô que é 10 vezes mais poderoso que os outros

O robô que é 10 vezes mais poderoso que os outros
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O que é um robô de cabos e como funciona? Fomos encontrar respostas a Montpellier, no sul de França.

Em Montpellier, no sul de França, estão a ser efetuados testes com um objetivo bastante ambicioso. Trata-se de um robô automatizado que transporta peças do protótipo de um avião de um lado para o outro. A questão é que se trata de um chamado “robô de cabos”.

Marc Gouttefarde, especialista em robótica, explica que “os cabos são componentes flexíveis. Podem carregar uma peça, mas não empurrá-la. Um dos desafios é mantê-los apertados. O princípio de um robô de cabos é muito simples. Mas há ainda dificuldades no que toca a fazer as tarefas com rapidez, carregar objetos pesados ou trabalhar com muita precisão. É preciso recorrer à matemática para melhorar o robô e controlá-lo.”

O protótipo foi criado por um grupo de cientistas que participa num projeto europeu destinado a desenvolver robôs que operem em atividades industriais de larga escala, sendo adaptáveis de acordo com as necessidades.

Mariola Rodríguez, engenheira e coordenadora do CableBOT, afirma que há “robôs que assentam em quatro colunas que sustentam toda a estrutura. Mas também podíamos ter só três colunas ou podíamos colocá-las a distâncias diferentes. A capacidade de modulação significa que podemos jogar com a mobilidade da plataforma. Pode ser em forma de cubo, de trapézio, ou podemos fixar os cabos diretamente na peça que queremos deslocar.”

Um potencial industrial gigantesco

Os robôs de cabos podem multiplicar por 10 o volume de carga transportado por um robô convencional. O potencial em termos de produção industrial é muito vasto, como aponta José Ignacio Olmos, diretor da Vicinay Cemvisa: “Estes robôs podem trabalhar em complementaridade com gruas e outros sistemas de carga. Têm a capacidade de efetuar movimentos muitos precisos e podem facilmente transportar grandes peças para montar estruturas.”

Os investigadores levaram três anos a desenvolver o complexo software que foi necessário para definir o alcance geométrico do robô. Depois criaram os algoritmos para o controlar. Agora salientam que não ficam por aqui.

“Estamos a aperfeiçoar a precisão. O segundo o na evolução será o de testar robôs ainda maiores. Quanto maiores forem, mais complexos são os problemas que temos de resolver. A ideia é, no futuro, utilizá-los em setores como a aeronáutica ou a construção naval”, declara Marc Gouttefarde.

Mariola Rodríguez conclui, dizendo que “a Europa tem de manter a produção industrial, não pode continuar a deslocalizá-la. Mas é preciso reduzir os custos aqui. A chave para a competitividade europeia está na robotização dos circuitos industriais.”

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