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Ex-presidente polaco Lech Walesa preocupado com potencial acordo de paz na Ucrânia

Lech Walesa, antigo presidente da Polónia e Prémio Nobel da Paz
Lech Walesa, antigo presidente da Polónia e Prémio Nobel da Paz Direitos de autor Britta Pedersen/(c) Copyright 2022, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
Direitos de autor Britta Pedersen/(c) Copyright 2022, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
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O antigo presidente da Polónia, Lech Walesa, exorta as próximas gerações a defenderem a democracia, alertando que os populistas e os demagogos vão “incendiar o mundo”.

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O antigo presidente da Polónia Lech Walesa, agraciado com o Prémio Nobel da Paz em 1983, falou sobre os desenvolvimentos em curso na guerra na Ucrânia, ao participar no lançamento do serviço em língua polaca da Euronews, na capital polaca.

Walesa falou da luta do povo ucraniano, que continua a ar o fardo da guerra após mais de três anos de ataques russos.

A Rússia lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022, levando a maioria das nações ocidentais a acorrer em seu auxílio, sem que se vislumbre um fim próximo para os combates.

A nova istração de Washington, sob o comando do 47.º presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, está determinada a mudar essa situação e a pôr fim aos combates. Mas, ao contrário do que muitos esperavam - a continuação do apoio dos EUA à Ucrânia - o governo Trump pareceu adotar um tom mais favorável à Rússia.

Uma reunião entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, no início deste mês, azedou depois de Trump - juntamente com o vice-presidente JD Vance - ter repreendido e gritado com Zelenskyy na Sala Oval da Casa Branca.

Pouco depois, Washington anunciou vários cortes no seu apoio a Kiev, como a interrupção da partilha de informações e a suspensão da ajuda militar e financeira, num esforço para pressionar e forçar Zelenskyy a sentar-se à mesa das negociações, sem garantias favoráveis.

Walesa manifestou a sua preocupação, alertando para o facto de que forçar a Ucrânia a chegar a um acordo, com o objetivo de alcançar a paz, pode ter um preço muito alto.

“Receio que forcem a Ucrânia a fazer um mau acordo, só que, olhando logicamente para a situação, será um desperdício de 6 a 10 anos, de acordo com os meus cálculos, e depois tudo se resolverá”, disse Walesa à Euronews.

O antigo líder polaco referiu ainda que a Ucrânia está a trabalhar para o avanço da civilização, criticando Vladimir Putin e Trump.

“O que a Ucrânia está a fazer deve-se ao desenvolvimento da nossa civilização, o que a Rússia e até Trump estão a fazer é retrógrado, é um retrocesso no desenvolvimento”.

Walesa sublinhou também a necessidade de as defesas europeias se reforçarem para combater a ameaça russa e evitar que a guerra se alastre a toda a região.

“Precisamos de nos defender, precisamos de criar guarda-chuvas protetores, mas apenas para que haja espaço para reflexão, para que haja uma mudança sistémica e assim por diante. Isto deve ser feito, não se trata de derrota ou de vitória, porque não haverá vencedores”.

O ex-chefe de Estado polaco referiu ainda que a ascensão de populistas e demagogos na Europa representa uma grande ameaça para a democracia.

Apelou às próximas gerações para que defendam a democracia e trabalhem arduamente para a proteger e manter.

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