Sandu agradeceu calorosamente ao presidente francês, acrescentando que a Moldova está aberta ao comércio, o que não beneficiará apenas a França, mas todos os Estados-membros da UE.
O presidente francês, Emmanuel Macron, encontrou-se com a homóloga moldava, Maia Sandu, no Palácio do Eliseu, em Paris, na segunda-feira à noite.
Macron reiterou o apoio francês à Moldova no contexto da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e da sua candidatura à adesão à União Europeia.
"A Rússia quebra todas as promessas", disse Sandu aos jornalistas. "Prometeu retirar as suas tropas ilegais do nosso território até 2002. Nunca o fez. Cortou o fornecimento de gás, violando o seu próprio contrato de fornecimento".
"Impõe embargos aos produtos moldavos, ignorando os acordos comerciais. Interferiu nas nossas eleições, desrespeitando princípios bilaterais básicos. Estes não são atos isolados", acrescentou a presidente moldava.
A Moldova espera tornar-se membro da UE até ao final da década. "A adesão à UE não é apenas um destino. É o caminho para um país mais forte", concluiu Maia Sandu.
A sua chegada a Paris ocorre antes da votação, na terça-feira, de um novo Instrumento de Reforma e Crescimento para a Moldova, no valor de 1,9 mil milhões de euros, para acelerar as reformas socioeconómicas do país, reforçar a sua resiliência e promover a sua integração na UE através de subvenções e empréstimos a juros baixos.
O Parlamento Europeu anunciou também que vai abrir um gabinete na Moldova para reforçar o envolvimento do Parlamento na região da Parceria Oriental.