{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2025/01/30/setor-automovel-pede-menos-custos-e-regulamentos-durante-conversacoes-com-bruxelas" }, "headline": "Setor autom\u00f3vel pede menos custos e regulamentos durante conversa\u00e7\u00f5es com Bruxelas ", "description": "As pr\u00f3ximas semanas v\u00e3o ser decisivas para os fabricantes de autom\u00f3veis. Estes v\u00e3o estar envolvidos em conversa\u00e7\u00f5es com a Comiss\u00e3o Europeia, numa tentativa de conseguir uma sa\u00edda para a crise.", "articleBody": "Menos restri\u00e7\u00f5es, burocracias e diminui\u00e7\u00e3o dos custos de produ\u00e7\u00e3o: \u00e9 esta a f\u00f3rmula dos fabricantes de autom\u00f3veis para o setor ser mais competitivo e inovador. Isto numa altura em que a Comiss\u00e3o Europeia lan\u00e7ou um di\u00e1logo estrat\u00e9gico com todos os intervenientes na ind\u00fastria. \u201recisamos de garantir que a Europa como um todo se torna mais competitiva a n\u00edvel global para poder competir com a China e os EUA\u201d, diz Sigrid de Vries, diretora-geral da Associa\u00e7\u00e3o Europeia de Fabricantes de Autom\u00f3veis (ACEA), numa entrevista \u00e0 Euronews. \u201cReduzir os custos de energia e os encargos regulamentares \u00e9 crucial. Precisamos de agilizar as licen\u00e7as e remover as barreiras que impedem o progresso, concentrando-nos menos em ditar regras e mais em incentivar o crescimento.\u201d O setor est\u00e1 a enfrentar uma tempestade perfeita com energia a pre\u00e7os elevados, concorr\u00eancia feroz por parte dos fabricantes do Oriente e uma transi\u00e7\u00e3o muito dispendiosa para os autom\u00f3veis el\u00e9tricos. Esta situa\u00e7\u00e3o tem levado os fabricantes a decidir fechar f\u00e1bricas e despedir trabalhadores. A nova istra\u00e7\u00e3o de Donald Trump, em Washington, tamb\u00e9m vem acrescentar incerteza ao setor, ao amea\u00e7ar impor novas tarifas sobre as importa\u00e7\u00f5es para os Estados Unidos. Face a este cen\u00e1rio, a Comiss\u00e3o Europeia decidiu lan\u00e7ar um di\u00e1logo estrat\u00e9gico. A presidente da Comiss\u00e3o, Ursula von der Leyen, diz que a quest\u00e3o fundamental \u00e9 saber o que falta fazer para libertar o poder inovador das empresas europeias. A primeira ronda de consultas ser\u00e1 seguida de novas discuss\u00f5es. A Comiss\u00e3o Europeia deve depois apresentar um plano de a\u00e7\u00e3o a 5 de mar\u00e7o. Mas, mais do que um plano, os fabricantes querem que alguma coisa aconte\u00e7a. \u201cVamos ter um plano de a\u00e7\u00e3o dentro de algumas semanas, mas este ainda \u00e9 apenas um plano. Precisamos de uma a\u00e7\u00e3o real\u201d, disse Sigrid de Vries.\u201cEsperamos que este plano desencadeie medidas concretas para resolver os problemas que enfrentamos.\u201d Nestas conversa\u00e7\u00f5es, h\u00e1 muitas quest\u00f5es pol\u00e9micas em cima de mesa. Uma delas \u00e9 o compromisso da Uni\u00e3o Europeia em eliminar a venda de ve\u00edculos novos com motores de combust\u00e3o interna at\u00e9 2035. Outro tema controverso s\u00e3o as tarifas sobre os carros el\u00e9tricos fabricados na China. H\u00e1 v\u00e1rias empresas europeias afetadas porque tamb\u00e9m produzem na China e compram pe\u00e7as neste pa\u00eds. Este \u00e9 um setor crucial para a Uni\u00e3o Europeia. Emprega cerca de 13 milh\u00f5es de pessoas em mais de 250 f\u00e1bricas e produz 15 milh\u00f5es de ve\u00edculos por ano, representando 7% para o PIB do bloco europeu.", "dateCreated": "2025-01-30T11:10:12+01:00", "dateModified": "2025-01-30T22:04:02+01:00", "datePublished": "2025-01-30T22:04:02+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F01%2F62%2F80%2F1440x810_cmsv2_700eb3b0-23b5-5878-8298-5f5fe8df556b-9016280.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "O setor planeia fazer despedimentos na Uni\u00e3o Europeia. ", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F01%2F62%2F80%2F432x243_cmsv2_700eb3b0-23b5-5878-8298-5f5fe8df556b-9016280.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "L\u00e1szl\u00f3", "givenName": "Arat\u00f3", "name": "Arat\u00f3 L\u00e1szl\u00f3", "url": "/perfis/1714", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue hongroise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Setor automóvel pede menos custos e regulamentos durante conversações com Bruxelas

O setor planeia fazer despedimentos na União Europeia.
O setor planeia fazer despedimentos na União Europeia. Direitos de autor Eckehard Schulz/AP
Direitos de autor Eckehard Schulz/AP
De Arató LászlóSertaç Aktan
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

As próximas semanas vão ser decisivas para os fabricantes de automóveis. Estes vão estar envolvidos em conversações com a Comissão Europeia, numa tentativa de conseguir uma saída para a crise.

PUBLICIDADE

Menos restrições, burocracias e diminuição dos custos de produção: é esta a fórmula dos fabricantes de automóveis para o setor ser mais competitivo e inovador. Isto numa altura em que a Comissão Europeia lançou um diálogo estratégico com todos os intervenientes na indústria.

“Precisamos de garantir que a Europa como um todo se torna mais competitiva a nível global para poder competir com a China e os EUA”, diz Sigrid de Vries, diretora-geral da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), numa entrevista à Euronews.

“Reduzir os custos de energia e os encargos regulamentares é crucial. Precisamos de agilizar as licenças e remover as barreiras que impedem o progresso, concentrando-nos menos em ditar regras e mais em incentivar o crescimento.”

O setor está a enfrentar umatempestade perfeita com energia a preços elevados, concorrência feroz por parte dos fabricantes do Oriente e uma transição muito dispendiosa para os automóveis elétricos. Esta situação tem levado os fabricantes a decidir fechar fábricas e despedir trabalhadores.

A nova istração de Donald Trump, em Washington, também vem acrescentar incerteza ao setor, ao ameaçar impor novas tarifas sobre as importações para os Estados Unidos.

Face a este cenário, a Comissão Europeia decidiu lançar um diálogo estratégico. A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, diz que a questão fundamental é saber o que falta fazer para libertar o poder inovador das empresas europeias.

A primeira ronda de consultas será seguida de novas discussões. A Comissão Europeia deve depois apresentar um plano de ação a 5 de março.

Mas, mais do que um plano, os fabricantes querem que alguma coisa aconteça.

“Vamos ter um plano de ação dentro de algumas semanas, mas este ainda é apenas um plano. Precisamos de uma ação real”, disse Sigrid de Vries.

“Esperamos que este plano desencadeie medidas concretas para resolver os problemas que enfrentamos.”

Nestas conversações, há muitas questões polémicas em cima de mesa. Uma delas é o compromisso da União Europeia em eliminar a venda de veículos novos com motores de combustão interna até 2035.

Outro tema controverso são as tarifas sobre os carros elétricos fabricados na China. Há várias empresas europeias afetadas porque também produzem na China e compram peças neste país.

Este é um setor crucial para a União Europeia. Emprega cerca de 13 milhões de pessoas em mais de 250 fábricas e produz 15 milhões de veículos por ano, representando 7% para o PIB do bloco europeu.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Fabricantes de componentes portugueses preocupados com impacto da crise na indústria automóvel

Governo italiano procura garantias da Stellantis e anuncia mil milhões para o sector automóvel em 2025

Ações europeias do sector automóvel caem com investidores a considerarem a ameaça das tarifas de Trump