{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2025/01/17/emmanuel-macron-em-beirute-para-discutir-o-apoio-ao-libano-sob-a-nova-lideranca" }, "headline": "Emmanuel Macron em Beirute para discutir o apoio ao L\u00edbano sob a nova lideran\u00e7a", "description": "A viagem de Emmanuel Macron ao L\u00edbano, a primeira em mais de quatro anos, surge na sequ\u00eancia de um acordo de cessar-fogo de 60 dias que visa p\u00f4r fim \u00e0 guerra entre Israel e o Hezbollah.", "articleBody": "O presidente franc\u00eas Emmanuel Macron visitou Beirute na sexta-feira para se encontrar com os l\u00edderes rec\u00e9m-eleitos do L\u00edbano, numa altura em que o pa\u00eds tenta recuperar dos efeitos de uma guerra de 14 meses entre Israel e o Hezbollah e de uma crise econ\u00f3mica devastadora.\u00c9 a primeira visita de Macron em mais de quatro anos e surge na sequ\u00eancia de um acordo de cessar-fogo de 60 dias que tem como objetivo p\u00f4r fim \u00e0 guerra. A Fran\u00e7a ajudou a mediar o acordo e um alto respons\u00e1vel franc\u00eas \u00e9 membro do comit\u00e9 que supervisiona a tr\u00e9gua, que entrou em vigor a 27 de novembro.Macron vai reunir-se com o novo presidente do L\u00edbano, Joseph Aoun, cuja elei\u00e7\u00e3o quebrou um ime pol\u00edtico que tinha deixado a presid\u00eancia vaga durante mais de dois anos. Esta situa\u00e7\u00e3o abriu caminho \u00e0 nomea\u00e7\u00e3o de um primeiro-ministro permanente, o proeminente jurista e diplomata Nawaf Salam, com quem Macron tamb\u00e9m se ir\u00e1 reunir.O governo liban\u00eas espera que o avan\u00e7o pol\u00edtico reforce a confian\u00e7a internacional e abra caminho \u00e0 liberta\u00e7\u00e3o dos fundos necess\u00e1rios para a reconstru\u00e7\u00e3o ap\u00f3s a guerra entre Israel e o Hezbollah, que causou mais de 4.000 mortos e mais de 16.000 feridos no L\u00edbano. Uma confer\u00eancia internacional para o L\u00edbano, realizada em Paris em outubro, angariou mil milh\u00f5es de d\u00f3lares em promessas de ajuda humanit\u00e1ria e apoio militar.O primeiro-ministro interino liban\u00eas, Najib Mikati, deu as boas-vindas a Macron e afirmou que discutiram a necessidade de continuar a prestar apoio \u0022econ\u00f3mico e em termos de reconstru\u00e7\u00e3o\u0022.Macron dever\u00e1 tamb\u00e9m deslocar-se ao sul do pa\u00eds, onde as tropas sas fazem parte de uma for\u00e7a de manuten\u00e7\u00e3o da paz da ONU ao longo da fronteira com Israel.Promessas de reformaO l\u00edder franc\u00eas tem sido um cr\u00edtico severo da classe pol\u00edtica do L\u00edbano, que muitos culpam pelas d\u00e9cadas de corrup\u00e7\u00e3o e m\u00e1 gest\u00e3o que levaram, em outubro de 2019, \u00e0 pior crise econ\u00f3mica e financeira do pa\u00eds.Durante anos, Macron pressionou as autoridades libanesas a implementar reformas para ajudar o antigo protetorado franc\u00eas a sair de uma crise econ\u00f3mica que o Banco Mundial descreveu como uma das piores que o mundo testemunhou em mais de um s\u00e9culo. Desde ent\u00e3o, foram poucos os os dados pelos governantes do pa\u00eds.Macron dever\u00e1 encontrar-se com Salam e com o Presidente Joseph Aoun. O primeiro-ministro indigitado, Aoun, prometeu trabalhar para tirar o L\u00edbano da crise econ\u00f3mica e impor a autoridade do Estado em partes do pa\u00eds h\u00e1 muito controladas pelo Hezbollah.\u0022O presidente Macron prometeu manter o apoio ao novo governo\u0022, disse Mikati depois de se ter encontrado com o l\u00edder franc\u00eas no aeroporto. Macron ir\u00e1 reunir-se tamb\u00e9m esta sexta-feira com os oficiais norte-americanos e ses que integram o comit\u00e9 de monitoriza\u00e7\u00e3o do cessar-fogo e, posteriormente, com os respons\u00e1veis libaneses.Questionado sobre se a Fran\u00e7a pode garantir que Israel retirar\u00e1 as suas tropas do L\u00edbano at\u00e9 ao final da tr\u00e9gua de 60 dias, Mikati disse que o assunto n\u00e3o foi discutido, acrescentando que a parte sa est\u00e1 a acompanhar o assunto com os respons\u00e1veis norte-americanos.A guerra entre Israel e o Hezbollah enfraqueceu o Hezbollah, um grupo militante apoiado pelo Ir\u00e3o que dominou a pol\u00edtica libanesa durante anos. O Hezbollah favoreceu outros candidatos \u00e0 presid\u00eancia e ao cargo de primeiro-ministro e criticou as escolhas de Aoun e Salam.", "dateCreated": "2025-01-17T10:12:56+01:00", "dateModified": "2025-01-17T15:48:58+01:00", "datePublished": "2025-01-17T15:48:58+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F97%2F99%2F82%2F1440x810_cmsv2_cc5407be-90dd-500f-93c7-a7b233bfa380-8979982.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "O Presidente franc\u00eas Emmanuel Macron ap\u00f3s a sua reuni\u00e3o com o Primeiro-Ministro interino liban\u00eas Najib Mikati, \u00e0 direita, \u00e0 sua chegada a Beirute, sexta-feira, 17 de janeiro de 2025. ", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F97%2F99%2F82%2F432x243_cmsv2_cc5407be-90dd-500f-93c7-a7b233bfa380-8979982.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "De Ruiter", "givenName": "Emma", "name": "Emma De Ruiter", "url": "/perfis/3168", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@ruiter_emma", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Emmanuel Macron em Beirute para discutir o apoio ao Líbano sob a nova liderança

O Presidente francês Emmanuel Macron após a sua reunião com o Primeiro-Ministro interino libanês Najib Mikati, à direita, à sua chegada a Beirute, sexta-feira, 17 de janeiro de 2025.
O Presidente francês Emmanuel Macron após a sua reunião com o Primeiro-Ministro interino libanês Najib Mikati, à direita, à sua chegada a Beirute, sexta-feira, 17 de janeiro de 2025. Direitos de autor Hassan Ammar/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Hassan Ammar/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
De Emma De Ruiter com AP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A viagem de Emmanuel Macron ao Líbano, a primeira em mais de quatro anos, surge na sequência de um acordo de cessar-fogo de 60 dias que visa pôr fim à guerra entre Israel e o Hezbollah.

PUBLICIDADE

O presidente francês Emmanuel Macron visitou Beirute na sexta-feira para se encontrar com os líderes recém-eleitos do Líbano, numa altura em que o país tenta recuperar dos efeitos de uma guerra de 14 meses entre Israel e o Hezbollah e de uma crise económica devastadora.

É a primeira visita de Macron em mais de quatro anos e surge na sequência de um acordo de cessar-fogo de 60 dias que tem como objetivo pôr fim à guerra. A França ajudou a mediar o acordo e um alto responsável francês é membro do comité que supervisiona a trégua, que entrou em vigor a 27 de novembro.

Macron vai reunir-se com o novo presidente do Líbano, Joseph Aoun, cuja eleição quebrou um ime político que tinha deixado a presidência vaga durante mais de dois anos. Esta situação abriu caminho à nomeação de um primeiro-ministro permanente, o proeminente jurista e diplomata Nawaf Salam, com quem Macron também se irá reunir.

O governo libanês espera que o avanço político reforce a confiança internacional e abra caminho à libertação dos fundos necessários para a reconstrução após a guerra entre Israel e o Hezbollah, que causou mais de 4.000 mortos e mais de 16.000 feridos no Líbano. Uma conferência internacional para o Líbano, realizada em Paris em outubro, angariou mil milhões de dólares em promessas de ajuda humanitária e apoio militar.

O primeiro-ministro interino libanês, Najib Mikati, deu as boas-vindas a Macron e afirmou que discutiram a necessidade de continuar a prestar apoio "económico e em termos de reconstrução".

Macron deverá também deslocar-se ao sul do país, onde as tropas sas fazem parte de uma força de manutenção da paz da ONU ao longo da fronteira com Israel.

Promessas de reforma

O líder francês tem sido um crítico severo da classe política do Líbano, que muitos culpam pelas décadas de corrupção e má gestão que levaram, em outubro de 2019, à pior crise económica e financeira do país.

Durante anos, Macron pressionou as autoridades libanesas a implementar reformas para ajudar o antigo protetorado francês a sair de uma crise económica que o Banco Mundial descreveu como uma das piores que o mundo testemunhou em mais de um século. Desde então, foram poucos os os dados pelos governantes do país.

Macron deverá encontrar-se com Salam e com o Presidente Joseph Aoun. O primeiro-ministro indigitado, Aoun, prometeu trabalhar para tirar o Líbano da crise económica e impor a autoridade do Estado em partes do país há muito controladas pelo Hezbollah.

"O presidente Macron prometeu manter o apoio ao novo governo", disse Mikati depois de se ter encontrado com o líder francês no aeroporto. Macron irá reunir-se também esta sexta-feira com os oficiais norte-americanos e ses que integram o comité de monitorização do cessar-fogo e, posteriormente, com os responsáveis libaneses.

Questionado sobre se a França pode garantir que Israel retirará as suas tropas do Líbano até ao final da trégua de 60 dias, Mikati disse que o assunto não foi discutido, acrescentando que a parte sa está a acompanhar o assunto com os responsáveis norte-americanos.

A guerra entre Israel e o Hezbollah enfraqueceu o Hezbollah, um grupo militante apoiado pelo Irão que dominou a política libanesa durante anos. O Hezbollah favoreceu outros candidatos à presidência e ao cargo de primeiro-ministro e criticou as escolhas de Aoun e Salam.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Mona Lisa vai ter uma sala dedicada no Museu do Louvre: Macron anuncia novidades

Presidente do Líbano nomeia juiz do Tribunal Internacional de Justiça como primeiro-ministro

Líder do partido Iniciativa Liberal apresenta demissão após eleições