{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2025/01/15/russia-vai-fornecer-gas-de-ajuda-humanitaria-a-transnistria" }, "headline": "R\u00fassia vai fornecer g\u00e1s de \u0022ajuda humanit\u00e1ria\u0022 \u00e0 Transn\u00edstria", "description": "A regi\u00e3o separatista da Moldova, controlada por Moscovo, vai receber g\u00e1s como um \u0022gesto humanit\u00e1rio\u0022 do Kremlin, enquanto o resto do pa\u00eds vai permanecer com o fornecimento cortado.", "articleBody": "A Transn\u00edstria, uma regi\u00e3o separatista da Moldova, vai receber g\u00e1s da R\u00fassia a t\u00edtulo de \u0022ajuda humanit\u00e1ria\u0022, mas o resto do pa\u00eds vai continuar sem o ao abastecimento de Moscovo, afirmou na quarta-feira o l\u00edder separatista Vadim Krasnoselsky, apoiado pelo Kremlin.A Moldova e a Transn\u00edstria declararam emerg\u00eancia depois de a R\u00fassia ter cortado o fornecimento de g\u00e1s a 1 de janeiro, invocando uma alegada d\u00edvida de 709 milh\u00f5es de d\u00f3lares (688 milh\u00f5es de euros) relativa a fornecimentos anteriores. Uma alega\u00e7\u00e3o que o Governo moldavo negou veementemente.No entanto, na ter\u00e7a-feira, Krasnoselsky disse que o fornecimento de g\u00e1s \u00e0 regi\u00e3o seria restabelecido ap\u00f3s negocia\u00e7\u00f5es com o Minist\u00e9rio da Energia russo. Krasnoselsky explicou que os fornecimentos seriam restabelecidos para fornecer \u00e0 Transn\u00edstria \u0022assist\u00eancia humanit\u00e1ria e t\u00e9cnica\u0022, embora n\u00e3o tenha indicado um calend\u00e1rio para o efeito.A Transn\u00edstria, onde as temperaturas descem frequentemente a n\u00edveis abaixo de zero, prolongou o estado de emerg\u00eancia na semana ada, depois desta interrup\u00e7\u00e3o do fornecimento de g\u00e1s ter levado ao encerramento de quase todas as atividades industriais e a cortes de energia que chegaram a atingir oito horas por dia.As autoridades moldavas declararam o estado de emerg\u00eancia na segunda-feira, receando que a escassez de g\u00e1s pudesse desencadear uma crise humanit\u00e1ria na Transn\u00edstria, que reivindicou uma independ\u00eancia unilateral e n\u00e3o reconhecida internacionalmente na sequ\u00eancia de uma curta guerra em 1992.O resto da Moldova, no entanto, parece que vai continuar a sofrer com a falta de energia. O fornecimento de g\u00e1s a este pa\u00eds, candidato \u00e0 Uni\u00e3o Europeia, foi interrompido devido ao que Moscovo diz ser uma d\u00edvida n\u00e3o paga e ao fim de um acordo de cinco anos entre a Ucr\u00e2nia e a R\u00fassia, que impediu o Kremlin de enviar g\u00e1s para a Europa atrav\u00e9s do territ\u00f3rio ucraniano.Fluxo de energia transformado em armaO fim do acordo afeta principalmente a central el\u00e9trica de Kuciurgan, na Transn\u00edstria, que gera eletricidade para toda a Moldova. A central foi privatizada em 2004 e mais tarde vendida a uma empresa estatal russa, um processo que Chisinau diz ser ilegal.Em dezembro, o primeiro-ministro da Moldova, Dorin Recean, afirmou que o pa\u00eds enfrenta uma \u0022situa\u00e7\u00e3o excecional\u0022 e acusou Moscovo de transformar deliberadamente numa arma o fluxo de energia, juntamente com pol\u00edticos ucranianos e da UE.O governo pr\u00f3-ocidental da Moldova tamb\u00e9m respondeu \u00e0s alega\u00e7\u00f5es de que tem grandes d\u00edvidas por pagar ao gigante russo de g\u00e1s Gazprom, que rescindiu um contrato com a Moldovagaz - o principal operador de g\u00e1s da Moldova - no qual a empresa russa det\u00e9m uma participa\u00e7\u00e3o maiorit\u00e1ria.O governo diz, citando empresas de auditoria brit\u00e2nicas e norueguesas, que a d\u00edvida \u00e9 de cerca de 8,6 milh\u00f5es de d\u00f3lares (8,3 milh\u00f5es de euros), uma fra\u00e7\u00e3o da d\u00edvida referida pela Gazprom. O governo da Moldova implementou uma s\u00e9rie de medidas para reduzir o consumo de energia a partir de 1 de janeiro, incluindo a limita\u00e7\u00e3o da ilumina\u00e7\u00e3o em edif\u00edcios p\u00fablicos e comerciais em pelo menos 30% e o funcionamento das empresas com elevado consumo de energia fora das horas de ponta.Recean disse tamb\u00e9m que o pa\u00eds estava a procurar diversificar o abastecimento de g\u00e1s natural para reduzir a depend\u00eancia da central de Kuciurgan.", "dateCreated": "2025-01-15T14:17:19+01:00", "dateModified": "2025-01-15T19:39:11+01:00", "datePublished": "2025-01-15T19:22:11+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F97%2F43%2F78%2F1440x810_cmsv2_10c81698-e00e-5d5b-ad1c-81a56768191f-8974378.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Um ferry navega na fronteira entre a Moldova e a Transn\u00edstria. ", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F97%2F43%2F78%2F432x243_cmsv2_10c81698-e00e-5d5b-ad1c-81a56768191f-8974378.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Paternoster", "givenName": "Tamsin", "name": "Tamsin Paternoster", "url": "/perfis/2940", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Rússia vai fornecer gás de "ajuda humanitária" à Transnístria

Um ferry navega na fronteira entre a Moldova e a Transnístria.
Um ferry navega na fronteira entre a Moldova e a Transnístria. Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Tamsin Paternoster
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A região separatista da Moldova, controlada por Moscovo, vai receber gás como um "gesto humanitário" do Kremlin, enquanto o resto do país vai permanecer com o fornecimento cortado.

PUBLICIDADE

A Transnístria, uma região separatista da Moldova, vai receber gás da Rússia a título de "ajuda humanitária", mas o resto do país vai continuar sem o ao abastecimento de Moscovo, afirmou na quarta-feira o líder separatista Vadim Krasnoselsky, apoiado pelo Kremlin.

A Moldova e a Transnístria declararam emergência depois de a Rússia ter cortado o fornecimento de gás a 1 de janeiro, invocando uma alegada dívida de 709 milhões de dólares (688 milhões de euros) relativa a fornecimentos anteriores. Uma alegação que o Governo moldavo negou veementemente.

No entanto, na terça-feira, Krasnoselsky disse que o fornecimento de gás à região seria restabelecido após negociações com o Ministério da Energia russo. Krasnoselsky explicou que os fornecimentos seriam restabelecidos para fornecer à Transnístria "assistência humanitária e técnica", embora não tenha indicado um calendário para o efeito.

A Transnístria, onde as temperaturas descem frequentemente a níveis abaixo de zero, prolongou o estado de emergência na semana ada, depois desta interrupção do fornecimento de gás ter levado ao encerramento de quase todas as atividades industriais e a cortes de energia que chegaram a atingir oito horas por dia.

As autoridades moldavas declararam o estado de emergência na segunda-feira, receando que a escassez de gás pudesse desencadear uma crise humanitária na Transnístria, que reivindicou uma independência unilateral e não reconhecida internacionalmente na sequência de uma curta guerra em 1992.

O resto da Moldova, no entanto, parece que vai continuar a sofrer com a falta de energia. O fornecimento de gás a este país, candidato à União Europeia, foi interrompido devido ao que Moscovo diz ser uma dívida não paga e ao fim de um acordo de cinco anos entre a Ucrânia e a Rússia, que impediu o Kremlin de enviar gás para a Europa através do território ucraniano.

Fluxo de energia transformado em arma

O fim do acordo afeta principalmente a central elétrica de Kuciurgan, na Transnístria, que gera eletricidade para toda a Moldova. A central foi privatizada em 2004 e mais tarde vendida a uma empresa estatal russa, um processo que Chisinau diz ser ilegal.

Em dezembro, o primeiro-ministro da Moldova, Dorin Recean, afirmou que o país enfrenta uma "situação excecional" e acusou Moscovo de transformar deliberadamente numa arma o fluxo de energia, juntamente com políticos ucranianos e da UE.

O governo pró-ocidental da Moldova também respondeu às alegações de que tem grandes dívidas por pagar ao gigante russo de gás Gazprom, que rescindiu um contrato com a Moldovagaz - o principal operador de gás da Moldova - no qual a empresa russa detém uma participação maioritária.

O governo diz, citando empresas de auditoria britânicas e norueguesas, que a dívida é de cerca de 8,6 milhões de dólares (8,3 milhões de euros), uma fração da dívida referida pela Gazprom.

O governo da Moldova implementou uma série de medidas para reduzir o consumo de energia a partir de 1 de janeiro, incluindo a limitação da iluminação em edifícios públicos e comerciais em pelo menos 30% e o funcionamento das empresas com elevado consumo de energia fora das horas de ponta.

Recean disse também que o país estava a procurar diversificar o abastecimento de gás natural para reduzir a dependência da central de Kuciurgan.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Maia Sandu inicia segundo mandato como presidente da Moldova e promete futuro virado para a UE

Moldova reforça laços com a UE face à propaganda russa, sendo a Transnístria o principal desafio

Polónia: projeções apontam para vitória de Trzaskowski mas resultado é curto para estar fechado