{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/12/09/estou-feliz-diaspora-siria-na-europa-reage-a-queda-de-bashar-al-assad" }, "headline": "\u0022Estou feliz\u0022: di\u00e1spora s\u00edria na Europa reage \u00e0 queda de Bashar al-Assad", "description": "A S\u00edria tem sido devastada por uma guerra civil sangrenta desde 2011 que originou uma onda de milhares de refugiados.", "articleBody": "Desde 2011 que a S\u00edria tem sido devastada por uma guerra civil sangrenta, que tem as suas ra\u00edzes numa revolta falhada contra Bashar al-Assad, no \u00e2mbito do movimento de protesto anti-governamental da primavera \u00c1rabe que varreu grande parte do mundo \u00e1rabe no in\u00edcio da d\u00e9cada de 2010.Enquanto muitos dos governantes das regi\u00f5es, desde a L\u00edbia \u00e0 Tun\u00edsia e ao Egito, se demitiram ou foram afastados \u00e0 for\u00e7a, Assad manteve-se firme.Deu instru\u00e7\u00f5es \u00e0s for\u00e7as armadas para lan\u00e7arem uma repress\u00e3o brutal contra a agita\u00e7\u00e3o, tendo sido mortos cerca de 3.500 mil manifestantes.Ap\u00f3s meses de viol\u00eancia por parte dos servi\u00e7os de seguran\u00e7a, come\u00e7aram a formar-se grupos rebeldes armados em todo o pa\u00eds e o que come\u00e7ou como uma insurrei\u00e7\u00e3o transformou-se, em 2012, numa verdadeira guerra civil.Segundo a Ag\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas para os Refugiados, mais de 14 milh\u00f5es de s\u00edrios foram obrigados a fugir das suas casas para escapar a mais de uma d\u00e9cada de combates. 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Tenho medo de dormir para me levantar e perceber que foi um sonho. N\u00e3o, agora acreditamos. Somos livres. Sempre quisemos saber o que significa a liberdade\u0022. Amal Rifard\u0022Hoje s\u00e3o l\u00e1grimas de felicidade. Algo que parece que nunca tinha imaginado. Perdi a minha fam\u00edlia, perdi o meu pai, a minha m\u00e3e, o meu irm\u00e3o, perdi muitos dos meus amigos na S\u00edria para que este dia acontecesse. Queria celebrar este dia na S\u00edria. Infelizmente, agora sou um refugiado em Fran\u00e7a. Mas havemos de regressar. Vamos reconstruir o nosso pa\u00eds. Esse dia h\u00e1 de chegar\u0022. Thabet Fared Al AechB\u00e9lgica\u0022Todos n\u00f3s gostar\u00edamos de l\u00e1 voltar. \u00c9 o nosso pa\u00eds, \u00e9 o nosso territ\u00f3rio, \u00e9 onde vivemos, \u00e9 onde crescemos, \u00e9 onde queremos realmente viver as nossas vidas em paz, sem problemas.\u0022 Identifica\u00e7\u00e3o n\u00e3o fornecida. \u0022Esper\u00e1mos 14 anos pela liberdade, pedimos liberdade, e agora finalmente conseguimos, e estamos muito felizes por estar aqui. De facto, tudo o que queremos \u00e9 paz.\u0022 Identifica\u00e7\u00e3o n\u00e3o fornecida. Finl\u00e2ndia\u0022N\u00e3o consigo expressar o qu\u00e3o feliz estou. Todos os s\u00edrios sentem o mesmo. Se lhes perguntares como se sentem, dir\u00e3o 'n\u00e3o consigo descrever, estou apenas feliz'. Agora temos liberdade, agora temos democracia, podemos ser como queremos ser, toda a gente pode ser como quer, toda a gente pode ser como quer, toda a gente pode ser como quer. 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Nunca tivemos uma \u00fanica manifesta\u00e7\u00e3o em que tiv\u00e9ssemos uma \u00fanica bandeira, e aqui temos uma \u00fanica bandeira. \u00c9 a bandeira da Liberta\u00e7\u00e3o, a bandeira que vamos hastear na ONU, em vez da bandeira do regime que morreu e caiu. E vejam, h\u00e1 crist\u00e3os, mu\u00e7ulmanos, pessoas, curdos, \u00e1rabes, est\u00e3o todos l\u00e1 e estamos todos juntos e somos um povo unido\u0022. Shady AmmanePa\u00edses Baixos\u0022Estou muito feliz. E super orgulhoso tamb\u00e9m, porque a S\u00edria \u00e9 finalmente livre. Isto \u00e9 uma celebra\u00e7\u00e3o para n\u00f3s.\u0022 Identifica\u00e7\u00e3o n\u00e3o fornecida. \u0022Neste momento, \u00e9 tudo um pouco incerto. Temos de esperar para ver como v\u00e3o lidar com isto.\u0022 Identifica\u00e7\u00e3o n\u00e3o fornecida. \u0022Estamos todos otimistas. Somos todos s\u00edrios e juntos vamos reconstruir a S\u00edria.\u0022 Identifica\u00e7\u00e3o n\u00e3o fornecida. Alemanha\u0022Aquele dia foi um sonho para mim e para todos os outros tamb\u00e9m. Acreditem em mim, al-Assad deixou algo em cada fam\u00edlia, estejam eles na pris\u00e3o, sejam deslocados ou maltratados. \u00c9 por isso que v\u00e3o sentir esta alegria em todas as pessoas aqui, independentemente da religi\u00e3o, todos queremos viver juntos novamente.\u0022 Identifica\u00e7\u00e3o n\u00e3o fornecida. \u0022Estamos, definitivamente, muito felizes por termos liberdade ap\u00f3s 14 anos. Al-Assad j\u00e1 voou para a R\u00fassia com a sua fam\u00edlia. E, acreditem em mim, todos os s\u00edrios na Alemanha e em todo o mundo v\u00e3o regressar \u00e0 S\u00edria para reconstruir o nosso pa\u00eds. \u00c9 claro que n\u00e3o esqueceremos que a Alemanha nos ajudou e nos deu muito. Eu pr\u00f3prio estudei, tecnologia m\u00e9dica, completei os meus estudos. Tenho cidadania, mas tamb\u00e9m regressarei \u00e0 S\u00edria para reconstruir o meu pa\u00eds\u0022. 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"Estou feliz": diáspora síria na Europa reage à queda de Bashar al-Assad

Um homem rasga uma fotografia do Presidente sírio Bashar Assad em frente à embaixada da Síria em Belgrado, 8 de dezembro de 2024
Um homem rasga uma fotografia do Presidente sírio Bashar Assad em frente à embaixada da Síria em Belgrado, 8 de dezembro de 2024 Direitos de autor Darko Vojinovic/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Darko Vojinovic/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Euronews com AP, EBU
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A Síria tem sido devastada por uma guerra civil sangrenta desde 2011 que originou uma onda de milhares de refugiados.

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Desde 2011 que a Síria tem sido devastada por uma guerra civil sangrenta, que tem as suas raízes numa revolta falhada contra Bashar al-Assad, no âmbito do movimento de protesto anti-governamental da primavera Árabe que varreu grande parte do mundo árabe no início da década de 2010.

Enquanto muitos dos governantes das regiões, desde a Líbia à Tunísia e ao Egito, se demitiram ou foram afastados à força, Assad manteve-se firme.

Deu instruções às forças armadas para lançarem uma repressão brutal contra a agitação, tendo sido mortos cerca de 3.500 mil manifestantes.

Após meses de violência por parte dos serviços de segurança, começaram a formar-se grupos rebeldes armados em todo o país e o que começou como uma insurreição transformou-se, em 2012, numa verdadeira guerra civil.

Pessoas caminham por entre escombros que costumavam ser edifícios de apartamentos altos em Alepo, 20 de janeiro de 2017
Pessoas caminham por entre escombros que costumavam ser edifícios de apartamentos altos em Alepo, 20 de janeiro de 2017Hassan Ammar/Copyright 2017 The AP. All rights reserved.

Segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, mais de 14 milhões de sírios foram obrigados a fugir das suas casas para escapar a mais de uma década de combates. Mais de 7,2 milhões permanecem deslocados internamente na Síria, tendo os restantes fugido para o estrangeiro.

Enquanto muitos se estabeleceram nos países mais próximos - Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito - muitos optaram por procurar asilo em países da Europa.

A notícia da queda de Assad foi recebida com um misto de incredulidade e alegria.

Nos diferentes países europeus, o relato é de esperança e de votos que a paz, ainda frágil, perdure para que a Síria se possa reerguer. Leia em baixo algus dos relatos recolhidos durante algumas manifestações em diferentes países da Europa, após as notícias do fim do regime.

França

"Nem conseguimos acreditar porque era um sonho, realmente um sonho. Estávamos à espera há muito tempo. Sessenta anos de humilhação, de ditadura. Somos livres, não podemos acreditar. Tenho medo de dormir para me levantar e perceber que foi um sonho. Não, agora acreditamos. Somos livres. Sempre quisemos saber o que significa a liberdade". Amal Rifard

Sírios festejam em Paris a notícia da queda de Bashar al-Assad, 8 de dezembro de 2024
Sírios festejam em Paris a notícia da queda de Bashar al-Assad, 8 de dezembro de 2024Aurelien Morissard/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.

"Hoje são lágrimas de felicidade. Algo que parece que nunca tinha imaginado. Perdi a minha família, perdi o meu pai, a minha mãe, o meu irmão, perdi muitos dos meus amigos na Síria para que este dia acontecesse. Queria celebrar este dia na Síria. Infelizmente, agora sou um refugiado em França. Mas havemos de regressar. Vamos reconstruir o nosso país. Esse dia há de chegar". Thabet Fared Al Aech

Bélgica

"Todos nós gostaríamos de lá voltar. É o nosso país, é o nosso território, é onde vivemos, é onde crescemos, é onde queremos realmente viver as nossas vidas em paz, sem problemas." Identificação não fornecida.

"Esperámos 14 anos pela liberdade, pedimos liberdade, e agora finalmente conseguimos, e estamos muito felizes por estar aqui. De facto, tudo o que queremos é paz." Identificação não fornecida.

Finlândia

"Não consigo expressar o quão feliz estou. Todos os sírios sentem o mesmo. Se lhes perguntares como se sentem, dirão 'não consigo descrever, estou apenas feliz'. Agora temos liberdade, agora temos democracia, podemos ser como queremos ser, toda a gente pode ser como quer, toda a gente pode ser como quer, toda a gente pode ser como quer. Não posso dizer mais nada sobre o que está a acontecer na Síria, mas do fundo do meu coração, espero que haja paz na Síria". Diyaa Mouhamad

Moradores caminham pelo bairro de Salaheddine, outrora controlado pelos rebeldes, em Alepo, 20 de janeiro de 2017
Moradores caminham pelo bairro de Salaheddine, outrora controlado pelos rebeldes, em Alepo, 20 de janeiro de 2017Hassan Ammar/Copyright 2017 The AP. All rights reserved.

Reino Unido

"Não consigo imaginar que vamos chegar a este momento. Sabes o que aconteceu agora? O ditador está acabado. Lamento que isto seja, a liberdade da Síria, pagámos um preço enorme." Amina Khoulani

"Esperamos que tudo pare agora e que comecemos um novo futuro para a Síria, uma Síria democrática. Identificação não fornecida.

"Estou muito, muito feliz por ficar aqui, mas estou à procura do primeiro voo para a Síria para regressar". Identificação não fornecida.

Áustria

"Talvez regressemos, mas ainda não sabemos. Até que tudo esteja bem novamente e o país esteja reconstruído - então voltaremos de certeza. Também estamos muito contentes." Identificação não fornecida.

"E agora, é a nossa altura. Agora, é o nosso momento. Estão a perceber-nos? Agora é o nosso momento. Agora. É uma revolução. Não é uma guerra civil na Síria. Os media na Áustria dizem que há uma guerra civil na Síria. Mas não é uma guerra civil. É uma revolução. E agora está finalmente terminada. O regime de Assad está acabado. Acabou". Hussain

Sírios em Manchester celebram a notícia da queda do Presidente Bashar al-Assad, 8 de dezembro de 2024
Sírios em Manchester celebram a notícia da queda do Presidente Bashar al-Assad, 8 de dezembro de 2024Screenshot from AP video 4539199

"Agradecemos à Áustria e a toda a Europa por nos terem ajudado durante mais de 14 anos. Não podemos dizer mais nada senão obrigado." Identificação não fornecida.

Suíça

"Estou muito feliz. Este é o dia mais feliz da minha vida. Esta é a liberdade do meu povo. São pessoas de todas as crenças, de todas as religiões, reunidas aqui sob uma única bandeira. Nunca tivemos uma única manifestação em que tivéssemos uma única bandeira, e aqui temos uma única bandeira. É a bandeira da Libertação, a bandeira que vamos hastear na ONU, em vez da bandeira do regime que morreu e caiu. E vejam, há cristãos, muçulmanos, pessoas, curdos, árabes, estão todos lá e estamos todos juntos e somos um povo unido". Shady Ammane

Países Baixos

"Estou muito feliz. E super orgulhoso também, porque a Síria é finalmente livre. Isto é uma celebração para nós." Identificação não fornecida.

"Neste momento, é tudo um pouco incerto. Temos de esperar para ver como vão lidar com isto." Identificação não fornecida.

"Estamos todos otimistas. Somos todos sírios e juntos vamos reconstruir a Síria." Identificação não fornecida.

Aman carrega um bebé enquanto a por escombros no bairro de Salaheddine, outrora controlado pelos rebeldes, no leste de Alepo, 20 de janeiro de 2024
Aman carrega um bebé enquanto a por escombros no bairro de Salaheddine, outrora controlado pelos rebeldes, no leste de Alepo, 20 de janeiro de 2024 Hassan Ammar/Copyright 2017 The AP. All rights reserved.

Alemanha

"Aquele dia foi um sonho para mim e para todos os outros também. Acreditem em mim, al-Assad deixou algo em cada família, estejam eles na prisão, sejam deslocados ou maltratados. É por isso que vão sentir esta alegria em todas as pessoas aqui, independentemente da religião, todos queremos viver juntos novamente." Identificação não fornecida.

"Estamos, definitivamente, muito felizes por termos liberdade após 14 anos. Al-Assad já voou para a Rússia com a sua família. E, acreditem em mim, todos os sírios na Alemanha e em todo o mundo vão regressar à Síria para reconstruir o nosso país. É claro que não esqueceremos que a Alemanha nos ajudou e nos deu muito. Eu próprio estudei, tecnologia médica, completei os meus estudos. Tenho cidadania, mas também regressarei à Síria para reconstruir o meu país". Identificação não fornecida.

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