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Líderes europeus apelam ao cessar-fogo no primeiro aniversário da guerra entre Israel e Hamas

Destruição causada por bombardeamento aéreo israelita na cidade de Gaza, 11 de outubro de 2023
Destruição causada por bombardeamento aéreo israelita na cidade de Gaza, 11 de outubro de 2023 Direitos de autor Adel Hana/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Adel Hana/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
De Euronews com AP
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A incursão do Hamas no sul de Israel, a 7 de outubro, desencadeou um ano de guerra que devastou grande parte da Faixa de Gaza.

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Os líderes europeus reagiram rapidamente ao primeiro aniversário da incursão do Hamas em Israel, que desencadeou a guerra em curso em Gaza.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que os ataques do Hamas, que causaram a morte de 1.200 israelitas e que fizeram 250 reféns, são um exemplo de "selvajaria indescritível" que não pode ser justificada.

"A União Europeia está ao lado de todas as pessoas inocentes cujas vidas foram completamente destruídas desde esse dia fatídico", disse em comunicado.

A comissária reiterou o seu apelo a um cessar-fogo na Faixa de Gaza e à libertação incondicional dos israelitas ainda detidos pelo Hamas em Gaza.

De acordo com as autoridades israelitas, cerca de 100 reféns permanecem em Gaza, mas acredita-se que menos de 70 ainda estejam vivos.

"Um ano depois, a situação humanitária em Gaza é terrível. A União Europeia vai continuar a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para mobilizar assistência financeira e facilitar a entrega e distribuição de ajuda humanitária ao povo palestiniano e, agora, também ao Líbano", afirmou von der Leyen.

"Os ataques terroristas do Hamas contra Israel desencadearam uma espiral de violência que levou toda a região a um estado de extrema tensão e volatilidade, acrescentou.

Em um ano de combates, mais de 41.000 palestinianos foram mortos em Gaza, mas o Ministério da Saúde de Gaza, dirigido pelo Hamas, não faz distinção entre civis e combatentes na sua contagem.

Num vídeo publicado na rede social X, o chanceler alemão Olaf Scholz lamentou que "tanto sofrimento e tantas mortes" tenham ocorrido em ambos os lados do conflito.

"Com o seu repugnante ataque a Israel, o Hamas desencadeou uma catástrofe para o povo palestiniano. Por isso, o governo federal continua a defender persistentemente um cessar-fogo, que deve finalmente acontecer para que a população civil da Faixa de Gaza possa ser melhor protegida e, naturalmente, melhor cuidada", disse Scholz.

Durante as orações na Basílica Papal de Santa Maria Maior, em Roma, o Papa Francisco apelou à ajuda da Virgem Maria "nestes tempos oprimidos pela injustiça e devastados pelas guerras".

"Tu, que és a rainha da paz, converte as mentes daqueles que alimentam o ódio, silencia o ruído das armas que geram a morte, extingue a violência que arde no coração do homem e inspira projectos de paz nas acções daqueles que governam as Nações", referiu o líder da Igreja Católica.

Durante esta segunda-feira são, no entanto, esperadas mais reações de outros líderes europeus sobre o primeiro aniversário da guerra entre o Hamas e Israel.

Ataques em Gaza continuam

No domingo, as forças armadas israelitas anunciaram uma nova ofensiva aérea e terrestre em Jabaliya, no norte de Gaza, onde se situa um campo de refugiados que remonta à guerra de 1948, que envolveu a fundação de Israel.

O país de Benjamin Netanayhu reiterou o seu apelo, feito desde as primeiras semanas de guerra, para a evacuação total do norte de Gaza. Calcula-se que cerca de 300.000 pessoas tenham permanecido na região, enquanto cerca de um milhão terão fugido para o sul de Gaza.

Palestinianos caminham entre os escombros na sequência de uma ofensiva aérea e terrestre israelita em Khan Younis, 8 de abril de 2024
Palestinianos caminham entre os escombros na sequência de uma ofensiva aérea e terrestre israelita em Khan Younis, 8 de abril de 2024Fatima Shbair/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.

"Não fizemos nada e eles atacaram-nos sem aviso prévio, sem nos notificarem de mapas ou de qualquer outra coisa. Desta vez, surpreenderam-nos e nós fugimos. Partimos com as nossas famílias e crianças sem nada, apenas algumas roupas", disse Moe'n Khader, residente no campo.

As autoridades palestinianas relataram fortes ataques israelitas em Gaza no domingo, com pelo menos 19 pessoas mortas num ataque a uma mesquita central.

Entretanto, as autoridades israelitas afirmaram ter colocado o país em alerta máximo para potenciais ataques, enquanto se preparam para realizar as suas próprias cerimónias em memória das vítimas dos ataques do Hamas de 7 de outubro.

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