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Que diferença faria para a Ucrânia poder atacar bem dentro do território russo?

Tropas ucranianas
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Rússia retirou aviões que fazem ataques com bombas planadoras do alcance dos mísseis ATACMS fornecidos pelos Estados Unidos à Ucrânia. Ainda assim, realça o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), é importante que a Ucrânia possa usar esses mísseis par atacar centenas de outros alvos russos.

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Funcionários não identificados da istração norte-americana terão afirmado que as forças russas deslocaram 90% dos aviões que efetuam ataques com bombas planadoras a partir do espaço aéreo russo para longe dos aeródromos ao alcance dos mísseis Storm Shadow e ATACMS.

O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW na sigla original) afirma que existem 16 bases aéreas localizadas ao alcance dos ATACMS ucranianos na Rússia.

E embora o think tank baseado nos Estados Unidos confirme a redistribuição de aeronaves russas, insiste que isso não reduz a importância de permitir que a Ucrânia utilize ATACMS contra centenas de outros alvos militares russos, nem o número alegadamente pequeno de ATACMS que os Estados Unidos forneceram.

As forças ucranianas estão a utilizar sistemas de ataque de longo alcance fabricados internamente para atingir alguns dos alvos fora do alcance dos HIMARS.

E, embora estes sistemas sejam eficazes, não deixam de apresentar algumas vulnerabilidades, dizem os especialistas.

"Estes sistemas de armas, como vimos, têm alcances muito longos, até 2.000 quilómetros, pelo que a Ucrânia foi capaz de atingir alvos muito para além da linha da frente. Existem dois grandes problemas com este tipo de sistemas de armas: o facto de serem bastante lentos, o que significa que são bastante vulneráveis, ou seja, uma vez detetados, é bastante fácil abatê-los", explica Fabian Rene Hoffmann, investigador da Universidade de Oslo.

"Além disso, têm uma capacidade de carga útil muito limitada, o que significa que o seu poder destrutivo, comparado com um Storm Shadow ou mísseis de cruzeiro SCALP-EG, é muito limitado. Não são tão letais como os sistemas de armas que os Estados ocidentais poderiam fornecer e forneceram à Ucrânia, mas que, evidentemente, só permitem que sejam utilizados dentro da Ucrânia", complementa.

Qualquer avaliação que rejeite a possibilidade de a Ucrânia atacar alvos militares legítimos na Rússia com base exclusivamente na redistribuição de meios aéreos é incompleta, porque não tem em conta as centenas de outros alvos que apoiam a guerra da Rússia contra a Ucrânia e, portanto, seria incorrecta.

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