{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/08/27/russia-lanca-nova-vaga-de-ataques-contra-a-ucrania-ha-pelo-menos-quatro-mortos" }, "headline": "Ucr\u00e2nia diz que controla 100 povoa\u00e7\u00f5es da regi\u00e3o de Kursk", "description": "No balan\u00e7o feito pelo general Oleksandr Syrskyi, Kiev avan\u00e7a ainda que conseguiu capturar 594 militares do Kremlin durante a incurs\u00e3o de tr\u00eas semanas em solo russo.", "articleBody": "A Ucr\u00e2nia diz que controla 100 povoa\u00e7\u00f5es da regi\u00e3o russa de Kursk ap\u00f3s tr\u00eas semanas de incurs\u00e3o na R\u00fassia.Segundo o general ucraniano Oleksandr Syrskyi, Kiev conseguiu ainda capturar 594 militares russos durante a sua opera\u00e7\u00e3o. Um dos objetivos da ofensiva ucraniana em solo russo era desviar as for\u00e7as do Kremlin de \u00e1reas da Ucr\u00e2nia, designadamente Pokrovsk e Kurakhove. Syrskyi frisa que cerca de 30 mil militares russos foram desviados do sul da Ucr\u00e2nia para a frente de Kursk, acrescentando que \u0022este n\u00famero est\u00e1 a aumentar\u0022.Em Pokrovsk, na regi\u00e3o ucraniana de Donetsk, onde est\u00e1 situado um importanto centro de log\u00edstica, a R\u00fassia est\u00e1 a tentar interromper as linhas de abastecimento da Ucr\u00e2nia. \u201cA situa\u00e7\u00e3o na frente de Pokrovsk \u00e9 bastante dif\u00edcil. 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Pelo menos duas pessoas foram mortas e cinco ficaram feridas num ataque a um hotel na cidade de Kryvyi Rih, no centro da Ucr\u00e2nia, segundo os servi\u00e7os de emerg\u00eancia, citados pelo The Guardian. Serhiy Lisak, governador da regi\u00e3o de Dnipropetrovsk, onde fica Kryvyi Rih, revelou no Telegram que dois civis poder\u00e3o estar ainda sob os escombros do edif\u00edcio do hotel.Na cidade de Zapor\u00edjia, um ataque de drones deixou tr\u00eas mortos e cinco feridos. Segundo as ag\u00eancias internacionais, as defesas a\u00e9reas na regi\u00e3o de Kiev foram ativadas in\u00fameras vezes para repelirem drones e m\u00edsseis lan\u00e7ados contra a capital. O alerta para ataques a\u00e9reos esteve em vigor durante toda a noite em v\u00e1rias regi\u00f5es do centro e leste da Ucr\u00e2nia.A For\u00e7a A\u00e9rea ucraniana confirmou entretanto, ao in\u00edcio da manh\u00e3 de ter\u00e7a-feira, que v\u00e1rios bombardeiros Tu-95MS descolaram da base a\u00e9rea de Engels, na R\u00fassia ocidental. Segundo um comunicado do Minist\u00e9rio da Defesa russo, citado pela BBC, foram utilizados armamentos de precis\u00e3o de longo alcance, a\u00e9reos e mar\u00edtimos, para atacar centrais el\u00e9tricas e outras infraestruturas relacionadas em toda a Ucr\u00e2nia, nomeadamente em Kiev, Lviv e nas regi\u00f5es de Kharkiv e Odessa.Zelenskyy revelou entretanto que os ataques inclu\u00edram 81 drones, bem como m\u00edsseis de cruzeiro e bal\u00edsticos, e que 16 pessoas ficaram feridas al\u00e9m das quatro v\u00edtimas mortais.\u201cN\u00e3o h\u00e1 d\u00favida de que responderemos \u00e0 R\u00fassia por este e por todos os outros ataques. Os crimes contra a humanidade n\u00e3o podem ficar impunes\u201d, escreveu Zelenskyy no X. Comunidade internacional condena ataques de segunda-feiraNa noite de domingo para segunda-feira, as for\u00e7as russas dispararam centenas de drones e m\u00edsseis para territ\u00f3rio ucraniano, matando pelo menos sete pessoas e desgastando a j\u00e1 vulner\u00e1vel rede de abastecimento de energia.Os ataques obrigaram a cortes de eletricidade de emerg\u00eancia e falhas de \u00e1gua, nomeadamente na capital Kiev. Na segunda-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, acusou Moscovo de ter lan\u00e7ado pelo menos 127 m\u00edsseis e 109 drones \u0022num dos maiores ataques russos\u0022. Mykola Oleshchuk, comandante da For\u00e7a A\u00e9rea, garantiu que 102 m\u00edsseis e 99 drones foram abatidos. 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Ucrânia diz que controla 100 povoações da região de Kursk

Destroços após ataque russo perto da cidade ucraniana de Odessa
Destroços após ataque russo perto da cidade ucraniana de Odessa Direitos de autor Michael Shtekel/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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No balanço feito pelo general Oleksandr Syrskyi, Kiev avança ainda que conseguiu capturar 594 militares do Kremlin durante a incursão de três semanas em solo russo.

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A Ucrânia diz que controla 100 povoações da região russa de Kursk após três semanas de incursão na Rússia.

Segundo o general ucraniano Oleksandr Syrskyi, Kiev conseguiu ainda capturar 594 militares russos durante a sua operação.

Um dos objetivos da ofensiva ucraniana em solo russo era desviar as forças do Kremlin de áreas da Ucrânia, designadamente Pokrovsk e Kurakhove. Syrskyi frisa que cerca de 30 mil militares russos foram desviados do sul da Ucrânia para a frente de Kursk, acrescentando que "este número está a aumentar".

Em Pokrovsk, na região ucraniana de Donetsk, onde está situado um importanto centro de logística, a Rússia está a tentar interromper as linhas de abastecimento da Ucrânia.

“A situação na frente de Pokrovsk é bastante difícil. O inimigo está a utilizar a sua vantagem em termos de pessoal, armas e equipamento militar, está a utilizar ativamente a artilharia e a aviação”, avançou Syrskyi.

Forças ucranianas tentam chegar a Belgorod

As forças ucranianas estarão a tentar atravessar a fronteira com a Rússia na região de Belgorod e há combates a decorrer, avançam canais russos no Telegram, citados pela Reuters.

Segundo o canal Mash, cerca de 500 militares ucranianos estarão a atacar dois "checkpoints" em Nekhoteyevka e Shebekino.

A região de Belgorod é vizinha da região de Kursk, onde as tropas ucranianas têm avançado em território russo desde a incursão no dia 6 de agosto.

O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, escreveu no Telegram que surgiu informação de que "o inimigo está a tentar atravessar a fronteira", acrescentando que, de acordo com o Ministério da Defesa, "a situação na fronteira permanece difícil mas controlável".

"As nossas forças armadas estão a levar a cabo o trabalho planeado. Por favor, mantenham a calma e confiem apenas nas fontes oficiais de informação", acrescentou.

Rússia lança nova vaga de ataques contra a Ucrânia

Um dia depois do maior ataque contra a Ucrânia desde a incursão ucraniana em Kursk, as forças de Moscovo voltaram esta terça-feira a atacar território de Kiev em larga escala, tendo a rede elétrica como alvo.

Pelo menos duas pessoas foram mortas e cinco ficaram feridas num ataque a um hotel na cidade de Kryvyi Rih, no centro da Ucrânia, segundo os serviços de emergência, citados pelo The Guardian. Serhiy Lisak, governador da região de Dnipropetrovsk, onde fica Kryvyi Rih, revelou no Telegram que dois civis poderão estar ainda sob os escombros do edifício do hotel.

Na cidade de Zaporíjia, um ataque de drones deixou três mortos e cinco feridos.

Segundo as agências internacionais, as defesas aéreas na região de Kiev foram ativadas inúmeras vezes para repelirem drones e mísseis lançados contra a capital. O alerta para ataques aéreos esteve em vigor durante toda a noite em várias regiões do centro e leste da Ucrânia.

A Força Aérea ucraniana confirmou entretanto, ao início da manhã de terça-feira, que vários bombardeiros Tu-95MS descolaram da base aérea de Engels, na Rússia ocidental.

Segundo um comunicado do Ministério da Defesa russo, citado pela BBC, foram utilizados armamentos de precisão de longo alcance, aéreos e marítimos, para atacar centrais elétricas e outras infraestruturas relacionadas em toda a Ucrânia, nomeadamente em Kiev, Lviv e nas regiões de Kharkiv e Odessa.

Zelenskyy revelou entretanto que os ataques incluíram 81 drones, bem como mísseis de cruzeiro e balísticos, e que 16 pessoas ficaram feridas além das quatro vítimas mortais.

“Não há dúvida de que responderemos à Rússia por este e por todos os outros ataques. Os crimes contra a humanidade não podem ficar impunes”, escreveu Zelenskyy no X.

Comunidade internacional condena ataques de segunda-feira

Na noite de domingo para segunda-feira, as forças russas dispararam centenas de drones e mísseis para território ucraniano, matando pelo menos sete pessoas e desgastando a já vulnerável rede de abastecimento de energia.

Os ataques obrigaram a cortes de eletricidade de emergência e falhas de água, nomeadamente na capital Kiev. Na segunda-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, acusou Moscovo de ter lançado pelo menos 127 mísseis e 109 drones "num dos maiores ataques russos".

Mykola Oleshchuk, comandante da Força Aérea, garantiu que 102 mísseis e 99 drones foram abatidos.

O ataque em grande escala de segunda-feira foi condenado pela comunidade internacional: o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, considerou-o "cobarde" e Biden descreveu-o como "ultrajante".

A diplomacia alemã referiu que, "mais uma vez, a Rússia de Putin está a saturar as linhas de vida da Ucrânia com mísseis".

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