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Nas profundezas das ruas de Paris existe um mundo escondido de vinhos

Delícia sa: Um cliente serve um copo de vinho Beaujolais Nouveau num restaurante de Boulogne Billancourt, nos arredores de Paris
Delícia sa: Um cliente serve um copo de vinho Beaujolais Nouveau num restaurante de Boulogne Billancourt, nos arredores de Paris Direitos de autor Christophe Ena/The AP/File
Direitos de autor Christophe Ena/The AP/File
De Saskia O'Donoghue
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Les Caves du Louvre, em Paris, foi outrora uma adega de vinhos que abastecia a realeza.

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Quando se pensa em Paris, é provável que se pense em edifícios icónicos como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo. No entanto, no subsolo das ruas da Cidade das Luzes existe um mundo escondido.

As Caves du Louvre são um lado diferente de Paris. Construído no século XVIII, este ponto turístico menos conhecido é uma rede subterrânea de caves e túneis, anteriormente utilizada como uma elaborada adega de vinhos para o rei Luís XV.

Na viragem desse século, o sommelier do falecido rei tinha ordenado a construção do espaço, que permitia o fornecimento de vinho ao palácio com total discrição.

"As caves... foram construídas por André Eynaud para armazenar o vinho para o rei. Foi construída no século XVIII e, para facilitar a entrega do vinho ao rei, construiu dois túneis", explica Justan Fondbertasse, sommelier chefe das Caves do Louvre.

"Um dos túneis servia para transportar o vinho do rio Sena, porque nessa altura não havia comboios nem carros, a forma mais fácil de transportar o vinho era de barco. E depois havia um segundo túnel que ia daqui diretamente para o Louvre, onde o rei vivia", acrescenta.

França pode ter-se livrado da sua monarquia há mais de 200 anos, mas manteve a sua paixão pelo vinho.

Nas Caves do Louvre, qualquer um pode viver como a realeza, escolhendo uma sessão de prova de vinhos no meio das imensas quantidades das inúmeras agens subterrâneas da cave.

Também no resto de França, o vinho é um grande negócio. Só em 2023, a nação produziu cerca de 46 milhões de hectolitros, de acordo com o Ministério da Agricultura francês.

Regiões como Bordéus, Borgonha e Champagne são famosas pela sua produção de vinho - mas os especialistas do Les Caves du Louvre acreditam que o resto do mundo mal arranhou a superfície do que a França tem para oferecer.

"A maioria das pessoas não sabe que temos mais de 850 variedades de uvas autóctones em França e que temos mais de 70.000 adegas. Cada produtor de vinho tem uma interpretação diferente das castas e do seu terroir, da sua região", explica Fondbertasse.

De acordo com a empresa de análise de dados Statista, em média um francês bebe 47 litros de vinho por ano. Por isso, não é de irar que as vendas a retalho de vinho, só em França, atinjam os 4,6 mil milhões de euros.

Se estiver em França e quiser saber mais sobre o vasto mundo do vinho, uma visita às Caves du Louvre pode ser um bom ponto de partida.

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