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Cimeira: UE vai abrir conversações de adesão com a Bósnia-Herzegovina

O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, com Borjana Krišto, Presidente do Conselho de Ministros da Bósnia e Herzegovina
O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, com Borjana Krišto, Presidente do Conselho de Ministros da Bósnia e Herzegovina Direitos de autor European Union 2024
Direitos de autor European Union 2024
De Mared Gwyn Jones & Euronews
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Os líderes da União Europeia aprovam a abertura de conversações de adesão com a Bósnia-Herzegovina durante a cimeira, quinta-feira, em Bruxelas. Um o decisivo para o país dos Balcãs Ocidentais, que há oito anos pediu para se juntar ao bloco.

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Apenas nove dias depois de a Comissão Europeia ter afirmado que o país tinha feito progressos suficientes no alinhamento com as normas, os valores e a política externa do bloco, chega a luz verde dos líderes dos 27 países.

"O vosso lugar é na nossa família europeia", declarou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na rede social X.

"A decisão de hoje é um o fundamental no vosso percurso na UE. Agora é preciso continuar o trabalho árduo para que a Bósnia-Herzegovina avance de forma constante, como o vosso povo deseja", acrescentou Charles Michel.

Embora todos os Estados-membros da UE apoiem, em princípio, a adesão do país, alguns - como a Dinamarca e os Países Baixos - manifestaram a sua preocupação quanto ao facto de ainda existirem lacunas nas reformas constitucionais e eleitorais que a Bósnia deveria concluir antes de iniciar a aberrura de capítulos.

No parlamento neerlandês, uma moção apresentada pelo partido de centro-direita Novo Contrato Social (NSC), pedia o adiamento das conversações, mas foi rejeitada por pouco na quarta-feira, permitindo ao primeiro-ministro interino, Mark Rutte, apoiar a abertura das conversações na cimneira.

"Vamos apoiar a proposta da Comissão para a abertura das negociações", confirmou Rutte à chegada à cimeira. "Mas é crucial que a Bósnia faça muito mais."

A Bósnia-Herzegovina é um dos cinco países dos Balcãs Ocidentais reconhecidos como candidatos oficiais à adesão à UE. Atualmente, é o único desses países que ainda não iniciou as negociações formais.

Os desafios pela frente

As divisões étnicas profundamente enraizadas e os atrasos nas reformas constitucionais, judiciais e eleitorais impediram o país de recuperar o atraso em relação aos seus vizinhos na via da adesão à UE.

Mas a Bósnia-Herzegovina conta com o apoio firme de um grupo de países conhecidos como "amigos da Bósnia", que inclui a Áustria, a Croácia, a Itália, a Hungria e a Eslovénia.

A fim de acelerar a candidatura do país dos Balcãs Ocidentais, estes países propam condicionar a progressão da Ucrânia e da Moldávia na sua via de adesão ao avanço da Bósnia.

O chanceler austríaco, Karl Nehammer, declarou antes da cimeira: "É verdade que ainda existem questões pendentes, mas isso também aconteceu com a Ucrânia, uma vez que as negociações de adesão só começam quando esses pontos forem cumpridos".

"O mesmo processo que se dá à Ucrânia deveria ser igualmente adequado para a Bósnia-Herzegovina. A Áustria está a promover isso", acrescentou o chanceler.

A Ucrânia e a Moldova estão um o à frente da Bósnia, uma vez que os líderes da UE já deram luz verde às conversações, em dezembro.

Mas ambos os países enfrentam também um obstáculo antes de as negociações poderem avançar. Os chamados quadros de negociação - concebidos para orientar as conversações entre Bruxelas e os governos de Kiev e de Chișinău - têm de ser aprovados por unanimidade.

Fontes diplomáticas, falando sob condição de unanimidade, sugeriram que a Hungria poderia bloquear a adoção desses quadros.

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