{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/01/23/ue-retoma-autonomia-no-espaco-em-2024-com-foguetoes-ariane" }, "headline": "UE retoma autonomia no espa\u00e7o em 2024 com foguet\u00f5es Ariane ", "description": "A Uni\u00e3o Europeia (UE) est\u00e1 de volta ao espa\u00e7o em 2024, apostando mais nos seus pr\u00f3prios recursos, em vez de estar t\u00e3o dependente dos parceiros externos. Os foguet\u00f5es que transportam sat\u00e9lites ser\u00e3o de produ\u00e7\u00e3o interna, garantiram os dirigentes na 16\u00aa Confer\u00eancia Espacial Europeia.", "articleBody": "\u0022Temos de ser honestos: estamos a enfrentar uma crise sem precedentes. A Europa perdeu o o independente ao espa\u00e7o, pondo em risco a soberania na operacionaliza\u00e7\u00e3o de programas cruciais tais como o Galileu , o Cop\u00e9rnico e, em breve, o IRIS\u00b2 \u0022, disse\u00a0 Thierry Breton, comiss\u00e1rio europeu para o Mercado Interno, ter\u00e7a-feira, no discurso de abertura da confer\u00eancia, em Bruxelas . \u0022Assim , recuperar a nossa soberania em termos de o ao espa\u00e7o \u00e9 fundamental para que a Uni\u00e3o continue a ser um protagonista espacial cred\u00edvel\u0022, acrescentou. Desde que o foguet\u00e3o Ariane 5 saiu de servi\u00e7o, em julho ado, a Europa ficou numa situa\u00e7\u00e3o fr\u00e1gil em termos da competitividade e da seguran\u00e7a do continente. O voo inaugural do foguet\u00e3o Ariane 6, previsto entre 15 de junho e 31 de julho, est\u00e1 no plano de atividades da Ag\u00eancia Espacial Europeia, permitindo melhor gest\u00e3o no lan\u00e7amento dos seus sat\u00e9lites. A UE quer apostar na observa\u00e7\u00e3o da Terra, com programas cient\u00edficos, mas tamb\u00e9m nas quest\u00f5es de seguran\u00e7a e defesa. Atrasos e li\u00e7\u00f5es para o futuro O voo inaugural do Ariane 6 esteve previsto para 2020, mas as cadeias de abastecimento foram perturbadas pela pandemia de Covid-19 e houve atrasos no desenvolvimento de novas tecnologias. Al\u00e9m disso, desde a invas\u00e3o da Ucr\u00e2nia, h\u00e1 dois anos, a Europa deixou de poder contar com o Soyuz, o ve\u00edculo espacial russo.\u00a0 Para os agentes do setor, \u00e9 preciso tirar as li\u00e7\u00f5es desta crise. \u0022Em primeiro lugar, temos de nos certificar de que sobrepomos o lan\u00e7amento de um foguet\u00e3o de nova ger\u00e3o com o da gera\u00e7\u00e3o anterior. Assim, o que aprendemos com a situa\u00e7\u00e3o atual, \u00e9 que o Ariane 5, que foi retirado de servi\u00e7o em julho do ano ado, deveria ter-se sobreposto, pelo menos por tr\u00eas ou quatro anos, ao novo foguet\u00e3o, por precau\u00e7\u00e3o\u0022, explicou\u00a0 Josef Aschbacher, diretor-geral da Ag\u00eancia Espacial Europeia, em declara\u00e7\u00f5es \u00e0 Euronews. \u0022Em segundo lugar, o pr\u00f3ximo foguet\u00e3o, que estamos agora a desenvolver atrav\u00e9s de um processo de concurso, ser\u00e1 certamente reutiliz\u00e1vel\u0022, acrescentou. Por agora a UE tem trabalhado com os parceiros \u00cdndia e EUA.\u00a0 No caso norte-americano, \u00e9 a empresa privada Space X que tem fornecido os foguet\u00f5es. A atividade da Ag\u00eancia Europeia continuar\u00e1 tamb\u00e9m ao n\u00edvel de coopera\u00e7\u00e3o com a Esta\u00e7\u00e3o Espacial Internacional. ", "dateCreated": "2024-01-23T10:42:33+01:00", "dateModified": "2024-01-23T17:37:43+01:00", "datePublished": "2024-01-23T17:37:41+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F18%2F96%2F24%2F1440x810_cmsv2_09d66a5d-3ebf-57f2-a6a2-ba61e962ed6e-8189624.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "A UE quer apostar na observa\u00e7\u00e3o da Terra e nas quest\u00f5es de seguran\u00e7a e defesa", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F18%2F96%2F24%2F432x243_cmsv2_09d66a5d-3ebf-57f2-a6a2-ba61e962ed6e-8189624.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Lory", "givenName": "Gregoire", "name": "Gregoire Lory", "url": "/perfis/1112", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue fran\u00e7aise " } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

UE retoma autonomia no espaço em 2024 com foguetões Ariane

A UE quer apostar na observação da Terra e nas questões de segurança e defesa
A UE quer apostar na observação da Terra e nas questões de segurança e defesa Direitos de autor Jody Amiet/ EU
Direitos de autor Jody Amiet/ EU
De Gregoire Lory
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A União Europeia (UE) está de volta ao espaço em 2024, apostando mais nos seus próprios recursos, em vez de estar tão dependente dos parceiros externos. Os foguetões que transportam satélites serão de produção interna, garantiram os dirigentes na 16ª Conferência Espacial Europeia.

PUBLICIDADE

"Temos de ser honestos: estamos a enfrentar uma crise sem precedentes. A Europa perdeu o o independente ao espaço, pondo em risco a soberania na operacionalização de programas cruciais tais como o Galileu, o Copérnico e, em breve, o IRIS²", disse Thierry Breton, comissário europeu para o Mercado Interno, terça-feira, no discurso de abertura da conferência, em Bruxelas.

"Assim, recuperar a nossa soberania em termos de o ao espaço é fundamental para que a União continue a ser um protagonista espacial credível", acrescentou.

Desde que o foguetão Ariane 5 saiu de serviço, em julho ado, a Europa ficou numa situação frágil em termos da competitividade e da segurança do continente.

O voo inaugural do foguetão Ariane 6, previsto entre 15 de junho e 31 de julho, está no plano de atividades da Agência Espacial Europeia, permitindo melhor gestão no lançamento dos seus satélites.

A UE quer apostar na observação da Terra, com programas científicos, mas também nas questões de segurança e defesa.

Atrasos e lições para o futuro

O voo inaugural do Ariane 6 esteve previsto para 2020, mas as cadeias de abastecimento foram perturbadas pela pandemia de Covid-19 e houve atrasos no desenvolvimento de novas tecnologias.

O próximo foguetão, que estamos agora a desenvolver através de um processo de concurso, será certamente reutilizável.
Josef Aschbacher
Diretor-geral, Agência Espacial Europeia

Além disso, desde a invasão da Ucrânia, há dois anos, a Europa deixou de poder contar com o Soyuz, o veículo espacial russo. Para os agentes do setor, é preciso tirar as lições desta crise.

"Em primeiro lugar, temos de nos certificar de que sobrepomos o lançamento de um foguetão de nova gerão com o da geração anterior. Assim, o que aprendemos com a situação atual, é que o Ariane 5, que foi retirado de serviço em julho do ano ado, deveria ter-se sobreposto, pelo menos por três ou quatro anos, ao novo foguetão, por precaução", explicou Josef Aschbacher, diretor-geral da Agência Espacial Europeia, em declarações à Euronews.

"Em segundo lugar, o próximo foguetão, que estamos agora a desenvolver através de um processo de concurso, será certamente reutilizável", acrescentou.

Por agora a UE tem trabalhado com os parceiros Índia e EUA. No caso norte-americano, é a empresa privada Space X que tem fornecido os foguetões.

A atividade da Agência Europeia continuará também ao nível de cooperação com a Estação Espacial Internacional.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Lançamento do Ariane 6: como assistir e porque é importante para as ambições espaciais da Europa

Lançamento da Soyuz abortado a segundos da descolagem

Europa não quer perder corrida espacial