{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2023/03/09/mulheres-mal-representadas-na-seguranca-e-defesa-dizem-embaixadores-da-nato" }, "headline": "Mulheres mal representadas na seguran\u00e7a e defesa, dizem embaixadores da NATO", "description": "Mulheres defendem diversidade de perspetivas e vis\u00f5es", "articleBody": "Apesar dos avan\u00e7os em mat\u00e9ria de igualdade de g\u00e9nero, as mulheres continuam em menor n\u00famero do que os homens no que respeita a posi\u00e7\u00f5es internacionais de seguran\u00e7a e defesa, revelaram embaixadores e especialistas \u00e0 Euronews. Isto \u00e9 particularmente evidente quando se trata de t\u00f3picos dif\u00edceis de defesa, incluindo conversas sobre o Ex\u00e9rcito, um campo tradicionalmente dominado por homens. \u201cEstamos a progredir, mas alguns reflexos s\u00e3o dif\u00edceis de morrer e as mulheres continuam sub-representadas nas reuni\u00f5es de alto n\u00edvel em que participo\u201d, sublinhou a embaixadora sa junto da NATO, Muriel Domenach, em entrevista \u00e0 Euronews. \u201cSempre participei em reuni\u00f5es em que havia muito poucas mulheres e quanto maior o n\u00edvel e o grau de import\u00e2ncia das chamadas quest\u00f5es de seguran\u00e7a dura, menos mulheres est\u00e3o presentes\u201d, acrescentou. Domenach \u00e9 uma das seis embaixadoras junto da NATO, uma alian\u00e7a de seguran\u00e7a e defesa com 30 pa\u00edses participantes que assumiu uma nova import\u00e2ncia com a guerra na Ucr\u00e2nia. A embaixadora lembrou que quando a Alemanha Ocidental se juntou \u00e0 NATO em 1955 se assinou um acordo de embaixadores, todos do sexo masculino. \u201cSe olharmos para a do protocolo de ades\u00e3o da Su\u00e9cia e da Finl\u00e2ndia no in\u00edcio de julho ado, percebemos que havia seis mulheres em 30 aliados, ou seja, 20%.\u201d A ex-embaixadora do Canad\u00e1 junto da NATO, Kerry Buck, que foi a \u00fanica mulher do pa\u00eds a ocupar o cargo, disse \u00e0 Euronews que muitos pa\u00edses importantes s\u00e3o agora representados por embaixadoras do sexo feminino, mas que numericamente a tend\u00eancia permanece \u0022bastante desequilibrada.\u0022 \u201cQuando se \u00e9 uma mulher embaixadora a representar um pa\u00eds, \u00e9-se vista por outros diplomatas como a representante do seu pa\u00eds. Ent\u00e3o, da minha experi\u00eancia, n\u00e3o vi nenhuma rea\u00e7\u00e3o diferente por ser embaixadora canadiana, nenhum tratamento diferente\u201d, disse Buck. \u201cMas penso que h\u00e1 uma diferen\u00e7a no caminho at\u00e9 essas posi\u00e7\u00f5es nos v\u00e1rios pa\u00edses.\u201d \u201erspetivas diferentes trazem decis\u00f5es diferentes\u201d \u201cTer uma diversidade diferente de vozes, experi\u00eancias e conjuntos de habilidades \u00e9 importante para melhores decis\u00f5es, melhores pol\u00edticas e melhor diplomacia\u201d, disse Karin Johnston, investigadora s\u00e9nior da organiza\u00e7\u00e3o Women in International Security e professora associada da American University. \u201cUma diversidade de vozes traz diferentes perspetivas, diferentes formas de tomar decis\u00f5es\u201d, acrescentou. \u201cSe todos forem brancos e homens, todos podem chegar \u00e0 mesma conclus\u00e3o simplesmente porque todos pensam o mesmo.\u201d Uma resolu\u00e7\u00e3o do Conselho de Seguran\u00e7a das Na\u00e7\u00f5es Unidas adotada em 2000 pediu o aumento da participa\u00e7\u00e3o das mulheres nos esfor\u00e7os de seguran\u00e7a e de paz, reconhecendo que elas t\u00eam um papel importante a desempenhar na preven\u00e7\u00e3o e resolu\u00e7\u00e3o de conflitos. A resolu\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m enfatizou \u201ca import\u00e2ncia da participa\u00e7\u00e3o igualit\u00e1ria e do total envolvimento em todos os esfor\u00e7os para a manuten\u00e7\u00e3o e promo\u00e7\u00e3o da paz e da seguran\u00e7a.\u201d Johnston lembra que relat\u00f3rios acad\u00e9micos e an\u00e1lises estat\u00edsticas mostraram a import\u00e2ncia de diversas vis\u00f5es nas negocia\u00e7\u00f5es de paz. Uma an\u00e1lise estat\u00edstica de um relat\u00f3rio de 2015 do International Peace Institute mostrou que a participa\u00e7\u00e3o das mulheres nos processos de paz aumentou a probabilidade de um acordo duradouro. De acordo com um relat\u00f3rio da ONU de 2021, no entanto, as mulheres foram em m\u00e9dia \u201c13% dos negociadores, 6% dos mediadores e 6% dos signat\u00e1rios nos principais processos de paz\u201d entre 1992 e 2019. Sete em cada dez processos de paz n\u00e3o inclu\u00edram mulheres mediadoras ou signat\u00e1rias. A ex-embaixadora do Canad\u00e1 junto da NATO, Kerry Buck, ressalva que a participa\u00e7\u00e3o das mulheres n\u00e3o significa necessariamente que a discuss\u00e3o ser\u00e1 radicalmente diferente, mas que as experi\u00eancias das mulheres s\u00e3o diferentes das dos diplomatas do sexo masculino e que as suas vozes devem ser ouvidas. \u201cTer vozes de mulheres com diferentes experi\u00eancias envolvidas em discuss\u00f5es sobre paz, seguran\u00e7a e defesa \u00e9 absolutamente vital.\u201d Igualdade de g\u00e9nero \u0022distribu\u00edda de forma desigual\u0022 Num resumo de pol\u00edtica de 2021 Karin Johnston escreveu que apesar de a Uni\u00e3o Europeia (UE) ter feito progressos na estrat\u00e9gia de igualdade de g\u00e9nero, as conquistas \u201cforam distribu\u00eddas e implementadas de forma desigual\u201d, particularmente nos campos da pol\u00edtica externa e de seguran\u00e7a. Um dos objetivos da estrat\u00e9gia de g\u00e9nero da Uni\u00e3o Europeia \u00e9 alcan\u00e7ar o equil\u00edbrio de g\u00e9nero na tomada de decis\u00f5es e na pol\u00edtica. Johnston diz que um dos maiores problemas \u00e9 encontrar dados e informa\u00e7\u00f5es sobre as mulheres nas miss\u00f5es militares e da UE. A falta de n\u00fameros para mostrar o progresso foi uma das raz\u00f5es pelas quais a eurodeputada do Partido Verde alem\u00e3o, Hannah Neumann, iniciou a campanha #Shecurity Index . De acordo com o relat\u00f3rio de 2022, as mulheres continuam amplamente sub-representadas globalmente nas for\u00e7as armadas e na pol\u00edcia, com uma m\u00e9dia de 154 anos necess\u00e1rios para alcan\u00e7ar a paridade de g\u00e9nero nas for\u00e7as armadas globais. Apesar de as miss\u00f5es da ONU terem alcan\u00e7ado a paridade de g\u00e9nero em 2021, acrescentou o relat\u00f3rio, a representa\u00e7\u00e3o das mulheres nas miss\u00f5es da Uni\u00e3o Europeia \u00e9 \u201csignificativamente menor.\u201d Em 2022, as mulheres representavam 26,2% do total de funcion\u00e1rios nas miss\u00f5es civis da UE. Apenas 23,1% dos cargos de embaixador foram ocupados por mulheres. \u201cManter as mulheres dentro\u0022 Mas Johnston diz que \u201cn\u00e3o depende apenas de trazer as mulheres. Significa mant\u00ea-las para que possam fazer a diferen\u00e7a e \u00e9 disso que se trata a integra\u00e7\u00e3o de g\u00e9nero.\u201d Acrescenta que garantir que as mulheres possam ser promovidas e fornecer benef\u00edcios como a creche pode ajudar a garantir que estas permane\u00e7am nessas fun\u00e7\u00f5es. Domenach lembrou que ainda existe uma vis\u00e3o de que esses setores n\u00e3o s\u00e3o para mulheres, o que leva menos mulheres a entrar nesses campos, al\u00e9m dos problemas de mobilidade dentro da diplomacia. Mas mudou bastante desde que come\u00e7ou, referiu Domenach. Acrescentou que o simples fato de substituir pessoas em licen\u00e7a de maternidade ou de paternidade \u00e9 uma grande evolu\u00e7\u00e3o desde que come\u00e7ou na diplomacia. \u201c\u00c9 importante ter mais diversidade porque \u00e9 justo e porque \u00e9 inteligente\u201d, insistiu Domenach. ", "dateCreated": "2023-03-08T09:03:51+01:00", "dateModified": "2023-03-09T17:21:51+01:00", "datePublished": "2023-03-09T15:43:40+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F44%2F98%2F50%2F1440x810_cmsv2_40464f84-59f1-52a0-bf67-40ac090a2579-7449850.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Militar sa, membro da tripula\u00e7\u00e3o do tanque principal de batalha Leclerc, participa em exerc\u00edcio com lan\u00e7adores de foguetes HIMARS e MLRP num campo de tiro.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F44%2F98%2F50%2F432x243_cmsv2_40464f84-59f1-52a0-bf67-40ac090a2579-7449850.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Chadwick", "givenName": "Lauren", "name": "Lauren Chadwick", "url": "/perfis/1828", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Decifrar a Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Mulheres mal representadas na segurança e defesa, dizem embaixadores da NATO

Militar sa, membro da tripulação do tanque principal de batalha Leclerc, participa em exercício com lançadores de foguetes HIMARS e MLRP num campo de tiro.
Militar sa, membro da tripulação do tanque principal de batalha Leclerc, participa em exercício com lançadores de foguetes HIMARS e MLRP num campo de tiro. Direitos de autor AP Photo/Vadim Ghirda
Direitos de autor AP Photo/Vadim Ghirda
De Lauren ChadwickPedro Sacadura
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Mulheres defendem diversidade de perspetivas e visões

PUBLICIDADE

Apesar dos avanços em matéria de igualdade de género, as mulheres continuam em menor número do que os homens no que respeita a posições internacionais de segurança e defesa, revelaram embaixadores e especialistas à Euronews.

Isto é particularmente evidente quando se trata de tópicos difíceis de defesa, incluindo conversas sobre o Exército, um campo tradicionalmente dominado por homens.

“Estamos a progredir, mas alguns reflexos são difíceis de morrer e as mulheres continuam sub-representadas nas reuniões de alto nível em que participo”, sublinhou a embaixadora sa junto da NATO, Muriel Domenach, em entrevista à Euronews.

“Sempre participei em reuniões em que havia muito poucas mulheres e quanto maior o nível e o grau de importância das chamadas questões de segurança dura, menos mulheres estão presentes”, acrescentou.

Domenach é uma das seis embaixadoras junto da NATO, uma aliança de segurança e defesa com 30 países participantes que assumiu uma nova importância com a guerra na Ucrânia.

A embaixadora lembrou que quando a Alemanha Ocidental se juntou à NATO em 1955 se assinou um acordo de embaixadores, todos do sexo masculino.

NATO
do Protocolo de Adesão à NATO para a Alemanha Ocidental, 1955NATO

“Se olharmos para a do protocolo de adesão da Suécia e da Finlândia no início de julho ado, percebemos que havia seis mulheres em 30 aliados, ou seja, 20%.”

A ex-embaixadora do Canadá junto da NATO, Kerry Buck, que foi a única mulher do país a ocupar o cargo, disse à Euronews que muitos países importantes são agora representados por embaixadoras do sexo feminino, mas que numericamente a tendência permanece "bastante desequilibrada."

“Quando se é uma mulher embaixadora a representar um país, é-se vista por outros diplomatas como a representante do seu país. Então, da minha experiência, não vi nenhuma reação diferente por ser embaixadora canadiana, nenhum tratamento diferente”, disse Buck.

“Mas penso que há uma diferença no caminho até essas posições nos vários países.”

“Perspetivas diferentes trazem decisões diferentes”

“Ter uma diversidade diferente de vozes, experiências e conjuntos de habilidades é importante para melhores decisões, melhores políticas e melhor diplomacia”, disse Karin Johnston, investigadora sénior da organização Women in International Security e professora associada da American University.

“Uma diversidade de vozes traz diferentes perspetivas, diferentes formas de tomar decisões”, acrescentou.

“Se todos forem brancos e homens, todos podem chegar à mesma conclusão simplesmente porque todos pensam o mesmo.”

Uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas adotada em 2000 pediu o aumento da participação das mulheres nos esforços de segurança e de paz, reconhecendo que elas têm um papel importante a desempenhar na prevenção e resolução de conflitos.

A resolução também enfatizou “a importância da participação igualitária e do total envolvimento em todos os esforços para a manutenção e promoção da paz e da segurança.”

Johnston lembra que relatórios académicos e análises estatísticas mostraram a importância de diversas visões nas negociações de paz.

Uma análise estatística de um relatório de 2015 do International Peace Institute mostrou que a participação das mulheres nos processos de paz aumentou a probabilidade de um acordo duradouro.

De acordo com um relatório da ONU de 2021, no entanto, as mulheres foram em média “13% dos negociadores, 6% dos mediadores e 6% dos signatários nos principais processos de paz” entre 1992 e 2019.

Sete em cada dez processos de paz não incluíram mulheres mediadoras ou signatárias.

A ex-embaixadora do Canadá junto da NATO, Kerry Buck, ressalva que a participação das mulheres não significa necessariamente que a discussão será radicalmente diferente, mas que as experiências das mulheres são diferentes das dos diplomatas do sexo masculino e que as suas vozes devem ser ouvidas.

“Ter vozes de mulheres com diferentes experiências envolvidas em discussões sobre paz, segurança e defesa é absolutamente vital.”

Virginia Mayo / POOL / AFP
Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, à direita, fala com a Representante Permanente de França na NATO, Muriel DomenachVirginia Mayo / POOL / AFP

Igualdade de género "distribuída de forma desigual"

Num resumo de política de 2021 Karin Johnston escreveu que apesar de a União Europeia (UE) ter feito progressos na estratégia de igualdade de género, as conquistas “foram distribuídas e implementadas de forma desigual”, particularmente nos campos da política externa e de segurança.

Um dos objetivos da estratégia de género da União Europeia é alcançar o equilíbrio de género na tomada de decisões e na política.

Johnston diz que um dos maiores problemas é encontrar dados e informações sobre as mulheres nas missões militares e da UE.

A falta de números para mostrar o progresso foi uma das razões pelas quais a eurodeputada do Partido Verde alemão, Hannah Neumann, iniciou a campanha #Shecurity Index.

De acordo com o relatório de 2022, as mulheres continuam amplamente sub-representadas globalmente nas forças armadas e na polícia, com uma média de 154 anos necessários para alcançar a paridade de género nas forças armadas globais.

Apesar de as missões da ONU terem alcançado a paridade de género em 2021, acrescentou o relatório, a representação das mulheres nas missões da União Europeia é “significativamente menor.”

Em 2022, as mulheres representavam 26,2% do total de funcionários nas missões civis da UE. Apenas 23,1% dos cargos de embaixador foram ocupados por mulheres.

“Manter as mulheres dentro"

Mas Johnston diz que “não depende apenas de trazer as mulheres. Significa mantê-las para que possam fazer a diferença e é disso que se trata a integração de género.”

Acrescenta que garantir que as mulheres possam ser promovidas e fornecer benefícios como a creche pode ajudar a garantir que estas permaneçam nessas funções.

Domenach lembrou que ainda existe uma visão de que esses setores não são para mulheres, o que leva menos mulheres a entrar nesses campos, além dos problemas de mobilidade dentro da diplomacia.

Mas mudou bastante desde que começou, referiu Domenach.

“Aqueles que nos recrutaram disseram-nos francamente que a diplomacia, a segurança e os assuntos de defesa não eram para mulheres, que não poderiam ter uma família e que teriam de escolher.”
Embaixadora Muriel Domenach

Acrescentou que o simples fato de substituir pessoas em licença de maternidade ou de paternidade é uma grande evolução desde que começou na diplomacia.

“É importante ter mais diversidade porque é justo e porque é inteligente”, insistiu Domenach.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Porque é que as novas tensões com os vizinhos atrasaram o pedido de adesão da Macedónia do Norte à UE

Como é que a UE vai explorar os ativos da Rússia para angariar 35 mil milhões de euros para a Ucrânia?

Como será escrutinada a equipa de Comissários Europeus nomeada por von der Leyen?