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Roteiro europeu colaborativo para regressar ao trabalho após doença prolongada

Em parceria comthe European Commission
Roteiro europeu colaborativo para regressar ao trabalho após doença prolongada
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Um projeto europeu está a desenvolver um roteiro para facilitar o regresso ao trabalho de pacientes com doenças longas. Uma abordagem que reúne pacientes, médicos e empresas.

A euronews falou com a gestora de um projeto europeu que desenvolveu um método para acompanhar o regresso ao trabalho dos pacientes com doenças prolongadas.

"A situação da pessoa pode não ser a mesma que antes, devido aos tratamentos e aos sintomas que poderão não desaparecer. É importante ser capaz de abordar esta questão com o empregador e ver o que pode ser feito. Ainda há muito espaço para novos projetos. Por exemplo, os colegas de trabalho , não foram implicados neste projeto, mas são obviamente muito importantes na relação com a pessoa que regressa ao trabalho. Há coisas que podem ser feitas para que os colegas possam facilitar o regresso à equipa de uma pessoa após uma doença prolongada", disse à euronews Isabel Weemaes, gestora do projeto europeu I know how.

"Foi muito interessante trabalhar em conjunto com os quatro países e as diferentes organizações neste projecto. A França, a Bélgica, o Reino Unido, e os Países Baixos têm leis muito diferentes no que diz respeito ao regresso ao trabalho e uma cultura muito diferente. O roteiro é o ponto em comum entre todos estes países, é um conceito comum com momentos chave para doentes, empregadores e empregados", acrescentou a responsável.

O projeto europeu I know how

Sandrine Morizet está a receber tratamento para o cancro da mama, há dois anos. Para a paciente sa, o regresso ao trabalho é essencial para a recuperação. "É uma doença que pode levar à depressão muito rapidamente. Mas quando sabemos que estamos bem acompanhados e que temos empregadores que nos compreendem e apoiam, isso dá-nos uma vontade maior de recuperar e avançar", disse à euronews Sandrine Morizet, gerente de uma agência bancária.

A paciente sa participa num projeto-piloto europeu que visa aumentar em 15% o número de pessoas com doenças de longa duração que regressam ao trabalho. Uma nova abordagem que reúne os doentes, as empresas e os prestadores de cuidados de saúde. No âmbito do projeto foi elaborada uma brochura com treze fichas. 

"Há fichas que falam do momento em que se anuncia a doença e sobre a comunicação ao empregador. As pessoas podem ir diretamente para as ligações úteis. Podem ir ao site na Internent do sistema de saúde, para saber o que é uma visita de pré-emprego. O objetivo é acompanhar as pessoas muito cedo e encontrar o melhor método para cada paciente", explicou a oncologista Laurence Vanlemmens, do Centro Oscar Lambret, em Lille, França.

O apoio da política de coesão europeia

O orçamento total do projeto europeu I know how é de cerca de 4 milhões de euros. Cerca de 2,4 milhões provêm da política de coesão europeia. A França, Bélgica, Holanda e Reino Unido participam no projeto-piloto, juntamente com prestadores de cuidados de saúde, câmaras municipais, empresas e centenas de pacientes voluntários.

O papel das empresas

Graças às contribuições dos vários participantes, o projeto permitiu elaborar um roteiro para as empresas. O documento fornece informações e conselhos para conciliar as necessidades do empregado e do empregador. Os departamentos de Recursos Humanos desempenham um papel fundamental.

"É importante abordar todos os aspetos e discutir tudo, inclusive com o empregado porque ele tem menos tabus do que nós em relação à doença e pode fazer propostas sobreo seu regresso ao trabalho. Não devemos recusar nada, e devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para tentar fazê-lo regressar se o empregado assim o desejar. E volto a dizer que se o próprio empregado não estiver no centro deste processo, não funcionará", sublinhou Arnaud Schwarshaupt, diretor de Recursos Humanos do banco CIC Nord Ouest.

A metodologia do projeto implica a participação de médicos, pacientes, e empresas e é completada com a formação. As boas práticas são partilhadas entre os vários parceiros.

"Ainda há muito a fazer ao nível da legislação, das ideias e da mentalidade em relação regresso ao trabalho e sobre o lugar que o trabalho ocupa na vida das pessoas", frisou Isabel Weemaes, gestor do projeto europeu I know how.

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