{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2023/01/04/uniao-europeia-recomenda-fortemente-teste-negativo-a-covid-19-a-quem-viaja-da-china" }, "headline": "Uni\u00e3o Europeia protege-se contra a Covid-19 de quem viaja a partir da China", "description": "Estados-membros e parceiros do espa\u00e7o Schengen discutiram medidas para prevenir novo surto de SARS-Cov-2 e acordaram uma s\u00e9rie de recomenda\u00e7\u00f5es", "articleBody": "Os Estados membros da Uni\u00e3o Europeia, com a presen\u00e7a dos parceiros do espa\u00e7o Schenghen, acordaram esta quarta-feira uma s\u00e9rie de medidas, incluindo a recomenda\u00e7\u00e3o de \u0022encorajar fortemente\u0022 a imposi\u00e7\u00e3o de apresenta\u00e7\u00e3o de teste negativo \u00e0 Covid-19 a todos os ageiros provenientes da China para pa\u00edses da Uni\u00e3o Europeia. Os testes devem ser efetuados nas 48 horas anteriores \u00e0 partida na China. Os \u002227\u0022 acordaram tamb\u00e9m na recomenda\u00e7\u00e3o a todos os ageiros oriundos ou a caminho da China o uso de \u0022m\u00e1scaras m\u00e9dicas\u0022 ou respiradores FFP2/N95/KN95. Os viajantes e o pessoal de voo ou a trabalhar em aeroportos devem refor\u00e7ar as medidas de higiene pessoal e de prote\u00e7\u00e3o sanit\u00e1ria. Os Estados membros da UE s\u00e3o ainda aconselhados a: realizar, \u00e0 chegada, testes aleat\u00f3rios de despistagem de Covid-19 aos viajantes oriundos da China e a sequenciar todos os resultados positivos para refor\u00e7ar o controlo da situa\u00e7\u00e3o epidemiol\u00f3gica entre os \u002227\u0022; testar e a sequenciar as \u00e1guas residuais dos aeroportos que recebam voos provenientes da China; manter a promo\u00e7\u00e3o da vacina\u00e7\u00e3o anticovid , incluindo as doses de refor\u00e7o, em especial entre os grupos mais vulner\u00e1veis. Pa\u00edses antecipam-se nos controlos Alguns pa\u00edses europeus , como Fran\u00e7a , Espanha ou It\u00e1lia, j\u00e1 iniciaram de forma unilateral os controlos dos ageiros oriundos da China devido ao agravar da situa\u00e7\u00e3o naquele pa\u00eds, tido como \u0022ber\u00e7o\u0022 do SARS-CoV-2, em dezembro de 2019. As autoridades sas come\u00e7aram no domingo a testar \u00e0 chegada e de forma aleat\u00f3ria os ageiros oriundos de aeroportos chineses, com o ministro da Sa\u00fade Fran\u00e7ois Braun a explicar tratar-se de uma medida meramente cientifica para identificar potenciais novas variantes. Os viajantes oriundos da China a caminho de Fran\u00e7a est\u00e3o j\u00e1 obrigados ao uso de m\u00e1scara a bordo e partir desta quinta-feira ter\u00e3o de apresentar tamb\u00e9m um teste negativo \u00e0 Covid-19, PCR ou antig\u00e9nio, realizado at\u00e9 48 horas antes do embarque. O Reino Unido e os Estados Unidos tamb\u00e9m j\u00e1 tomaram medidas para tentar prevenir a importa\u00e7\u00e3o de casos ap\u00f3s a China ter anunciado a abertura total das fronteiras a partir de 8 de janeiro, numa viragem de 180 graus em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 pol\u00edtica unilateral adotada em mar\u00e7o de 2020 de toler\u00e2ncia zero contra a Covid-19. O SARS-CoV-2 foi registado pela primeira vez em dezembro de 2019, num laborat\u00f3rio de Wuhan, na China, provocou a primeira morte em meados de janeiro e j\u00e1 ter\u00e1 contribu\u00eddo para mais de 6,7 milh\u00f5es de mortes em todo o mundo em tr\u00eas anos. OMS pressiona China A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS) reuniu-se esta semana com representantes do governo chin\u00eas para tentar esclarecer o agravamento da epidemia no pa\u00eds onde habitam 1,4 mil milh\u00f5es de pessoas. A OMS emitiu depois um comunicado onde apenas revela n\u00e3o ter sido identificada nenhuma nova variante ou sub-variante do SARS-CoV-2 com interesse nos dados recolhidos pelas autoridades de sa\u00fade de Pequim, mas o diretor da OMS para Emerg\u00eancias ite que os dados fornecidos n\u00e3o s\u00e3o esclarecedores da gravidade da situa\u00e7\u00e3o na China. \u0022Acreditamos que os atuais n\u00fameros publicados pela China n\u00e3o representam o impacto real da doen\u00e7a nas iss\u00f5es hospitalares, em termos de cuidados intensivos e em particular no n\u00famero de mortes\u0022, afirmou Mike Ryan. A China tem anunciado o registo de cinco ou menos mortes por dia no quadro da Covid-19 desde que decidiu alterar a pol\u00edtica anticovid e as mortes aram a ser contabilizadas apenas para casos de pneumonia ou de falha respirat\u00f3ria provocadas pela infe\u00e7\u00e3o por SARS-Cov-2. A OMS entende que as mortes devem ser inscritas no quadro da Covid-19 se a causa for \u0022uma doen\u00e7a clinicamente compat\u00edvel\u0022 com uma infe\u00e7\u00e3o confirmada ou prov\u00e1vel por SARS-Cov-2. ", "dateCreated": "2023-01-04T10:32:33+01:00", "dateModified": "2023-01-05T15:28:06+01:00", "datePublished": "2023-01-04T21:14:39+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F28%2F51%2F98%2F1440x810_cmsv2_dd95e8ba-f8d2-59ec-a398-b728c88a7cfc-7285198.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "ageiro chin\u00eas testado no aeroporto \u00e0 chegada a Paris no primeiro dia de 2023", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F28%2F51%2F98%2F432x243_cmsv2_dd95e8ba-f8d2-59ec-a398-b728c88a7cfc-7285198.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Marques", "givenName": "Francisco", "name": "Francisco Marques", "url": "/perfis/562", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@frmarques4655", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

União Europeia protege-se contra a Covid-19 de quem viaja a partir da China

ageiro chinês testado no aeroporto à chegada a Paris no primeiro dia de 2023
ageiro chinês testado no aeroporto à chegada a Paris no primeiro dia de 2023 Direitos de autor AP Photo/Aurelien Morissard, Arquivo
Direitos de autor AP Photo/Aurelien Morissard, Arquivo
De Francisco MarquesEuronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Estados-membros e parceiros do espaço Schengen discutiram medidas para prevenir novo surto de SARS-Cov-2 e acordaram uma série de recomendações

PUBLICIDADE

Os Estados membros da União Europeia, com a presença dos parceiros do espaço Schenghen, acordaram esta quarta-feira uma série de medidas, incluindo a recomendação de "encorajar fortemente" a imposição de apresentação de teste negativo à Covid-19 a todos os ageiros provenientes da China para países da União Europeia.

Os testes devem ser efetuados nas 48 horas anteriores à partida na China.

Os "27" acordaram também na recomendação a todos os ageiros oriundos ou a caminho da China o uso de "máscaras médicas" ou respiradores FFP2/N95/KN95. Os viajantes e o pessoal de voo ou a trabalhar em aeroportos devem reforçar as medidas de higiene pessoal e de proteção sanitária.

Os Estados membros da UE são ainda aconselhados a:

  • realizar, à chegada, testes aleatórios de despistagem de Covid-19 aos viajantes oriundos da China e a sequenciar todos os resultados positivos para reforçar o controlo da situação epidemiológica entre os "27";

  • testar e a sequenciar as águas residuais dos aeroportos que recebam voos provenientes da China;

  • manter a promoção da vacinação anticovid, incluindo as doses de reforço, em especial entre os grupos mais vulneráveis.

Países antecipam-se nos controlos

Alguns países europeus, como França, Espanha ou Itália, já iniciaram de forma unilateral os controlos dos ageiros oriundos da China devido ao agravar da situação naquele país, tido como "berço" do SARS-CoV-2, em dezembro de 2019.

As autoridades sas começaram no domingo a testar à chegada e de forma aleatória os ageiros oriundos de aeroportos chineses, com o ministro da Saúde François Braun a explicar tratar-se de uma medida meramente cientifica para identificar potenciais novas variantes.

Os viajantes oriundos da China a caminho de França estão já obrigados ao uso de máscara a bordo e partir desta quinta-feira terão de apresentar também um teste negativo à Covid-19, PCR ou antigénio, realizado até 48 horas antes do embarque.

O Reino Unido e os Estados Unidos também já tomaram medidas para tentar prevenir a importação de casos após a China ter anunciado a abertura total das fronteiras a partir de 8 de janeiro, numa viragem de 180 graus em relação à política unilateral adotada em março de 2020 de tolerância zero contra a Covid-19.

O SARS-CoV-2 foi registado pela primeira vez em dezembro de 2019, num laboratório de Wuhan, na China, provocou a primeira morte em meados de janeiro e já terá contribuído para mais de 6,7 milhões de mortes em todo o mundo em três anos.

OMS pressiona China

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reuniu-se esta semana com representantes do governo chinês para tentar esclarecer o agravamento da epidemia no país onde habitam 1,4 mil milhões de pessoas.

A OMS emitiu depois um comunicado onde apenas revela não ter sido identificada nenhuma nova variante ou sub-variante do SARS-CoV-2 com interesse nos dados recolhidos pelas autoridades de saúde de Pequim, mas o diretor da OMS para Emergências ite que os dados fornecidos não são esclarecedores da gravidade da situação na China.

"Acreditamos que os atuais números publicados pela China não representam o impacto real da doença nas issões hospitalares, em termos de cuidados intensivos e em particular no número de mortes", afirmou Mike Ryan.

A China tem anunciado o registo de cinco ou menos mortes por dia no quadro da Covid-19 desde que decidiu alterar a política anticovid e as mortes aram a ser contabilizadas apenas para casos de pneumonia ou de falha respiratória provocadas pela infeção por SARS-Cov-2.

A OMS entende que as mortes devem ser inscritas no quadro da Covid-19 se a causa for "uma doença clinicamente compatível" com uma infeção confirmada ou provável por SARS-Cov-2.

A pandemia de SARS-CoV-2

O surto do coronavírus denominado SARS-CoV-2 e que provoca a doença Covid-19, terá começado em dezembro de 2019, num mercado de rua de Wuhan, embora alguns estudos itam que o vírus já estivesse presente há mais tempo naquela cidade chinesa.

O primeiro alerta endereçado à Organização Mundial de Saúde aconteceu a 31 de dezembro referindo o caso de uma pneumonia desconhecida. O primeiro registo na Europa surgiu a 24 de janeiro, em França, quatro dias depois da confirmação do vírus nos Estados Unidos.

Médicos em França sugeriram ter assistido o primeiro paciente no país com Covid-19 a 27 de dezembro depois de repetirem em abril as análises de exames a antigos doentes com sintomas suspeitos da nova doença.

De acordo com os registos oficiais, a pandemia entrou em África, pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à América do Sul, pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março de 2020 e, desde o final do ano ado, a situação tem vindo a normalizar-se.

Três anos depois e com a pandemia ainda ativa, há mais de 662 milhões de infeções diagnosticadas e quase 6,7 milhões de mortos associados à doença.

A vacinação contra a Covid-19 começou em dezembro de 2020, continua a diferentes velocidades por todo o mundo, com os países europeus já com milhões de pessoas inoculadas e com várias doses de reforço em perspetiva, recorrendo vacinas inicialmente desenvolvidas para serem eficazes com duas doses e numa altura em que novos receios se intensificam devido à situação na China.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

"Estado da União": Covid-19 na China e nova presidência da UE

Restrições aos viajantes chineses são "inaceitáveis"

Mais países exigem testes de Covid aos viajantes da China