{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2022/07/18/marte-na-terra-uma-experiencia-de-turismo-sustentavel-em-rio-tinto" }, "headline": "Marte na Terra: uma experi\u00eancia de turismo sustent\u00e1vel em Espanha", "description": "O Parque mineiro de Rio Tinto, em Espanha, tem muitas semelhan\u00e7as com o planeta vermelho e \u00e9 estudado por v\u00e1rias ag\u00eancias espaciais.", "articleBody": "O Parque mineiro de Rio Tinto , em Huelva, Espanha, \u00e9 palco de uma iniciativa tur\u00edstica , que \u00e9 ao mesmo tempo cient\u00edfica e educativa: Marte na Terra. Esta \u00e9 uma experi\u00eancia que os estudantes espanh\u00f3is j\u00e1 conhecem bem. Alguns deles est\u00e3o a visitar esta esta\u00e7\u00e3o de Marte pela segunda vez, outros receberam a visita de curiosos astronautas nas suas aulas. Esta atividade est\u00e1 integrada no projeto europeu Valuetur , que promove as \u00e1reas protegidas de alto valor natural, cultural e hist\u00f3rico em Espanha e Portugal . Aqui, o que se destaca \u00e9 a semelhan\u00e7a mineral\u00f3gica e paisag\u00edstica com o planeta vermelho, um contexto ideal para aprender, segundo a professora Marina Santamaria , do col\u00e9gio Virgem do Ros\u00e1rio. \u0022\u00c9 assim que me apercebo que a aprendizagem aconteceu: quando os alunos comparam uma realidade com aquilo que aprendem nas aulas\u0022, explicou. Rio Tinto: um local de estudo para as ag\u00eancias espaciais H\u00e1 mais de 20 anos que os especialistas da NASA e ESA , entre outros, v\u00eam regularmente at\u00e9 ao\u00a0 Rio Tinto para estudar o subsolo e o rio \u00e1cido , testar os equipamentos e preparar as miss\u00f5es a Marte. Para al\u00e9m disso, descobriram aqui uma bact\u00e9ria muito especial. \u0022O que \u00e9 especial \u00e9 o facto de no ecossistema do Rio Tinto existirem bact\u00e9rias extrem\u00f3filas, que consomem ferro e enxofre e produzem oxig\u00e9nio, ao contr\u00e1rio dos restantes animais vivos na terra\u0022, come\u00e7ou por explicar Aquilino Delgado Dom\u00ednguez , diretor do Museu Mineiro, da Funda\u00e7\u00e3o Rio Tinto. O respons\u00e1vel explicou depois o que aconteceria caso estas bact\u00e9rias fossem levadas para o planeta vermelho. \u0022Se lev\u00e1ssemos estas bact\u00e9rias para Marte e elas tivessem minerais para se alimentarem, produziriam oxig\u00e9nio, o que facilitaria a respira\u00e7\u00e3o das pessoas. Esta \u00e9 umas das coisas que est\u00e3o a ser investigadas\u0022, acrescentou. O or\u00e7amento total do Valuetur excede os 1.2 milh\u00f5es de euros (1.211.925,00\u20ac). Cerca de 77.9% prov\u00e9m\u00a0da Pol\u00edtica de Coes\u00e3o Europeia (908.943,75\u20ac). Por sua vez, o\u00a0or\u00e7amento para a iniciativa \u0022Marte na Terra\u0022 \u00e9 de 210 mil euros, sendo que 157.500 euros s\u00e3o financiados por fundos europeus. Iniciativa Marte na Terra promove o desenvolvimento da economia local Para al\u00e9m da componente cient\u00edfica, \u0022Marte na Terra\u0022, fomenta o desenvolvimento da economia local , associando os restaurantes locais a este projeto de turismo sustent\u00e1vel. A Casa Idolina oferece um men\u00fa marciano: bochechas de Rio Tinto, croquetes de rocha marciana, vieiras marcianas e uma tarte de queijo com n\u00favens verdes. \u0022Quando \u00e9 cortado, sai um l\u00edquido cinzento do bolo \u2013 tudo o que est\u00e1 no prato pode ser comido - \u00e9 cinzento, como os restos de cobre que s\u00e3o dessa cor\u0022, explicou Antonio Alberto Est\u00e9vez , chefe e cofundador da Casa Idolina, que fez refer\u00eancia \u00e0s receitas confecionadas no restaurante, que s\u00e3o inspiradas em Marte. Mas, afinal o que aprendem os alunos nesta visita de estudo ao Rio Tinto? Fomos tentar descobrir a resposta junto dos alunos. \u0022Disseram-nos que em Marte existe um material chamado Jarosita, que tamb\u00e9m podemos encontrar aqui no Rio Tinto e que enviaram uma equipa de investiga\u00e7\u00e3o para saber se h\u00e1 ou n\u00e3o vida em Marte\u0022, referiu a estudante Luc\u00eda Gallego Garc\u00edante. ", "dateCreated": "2022-07-05T11:34:31+02:00", "dateModified": "2022-07-18T22:46:22+02:00", "datePublished": "2022-07-18T15:50:30+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F82%2F31%2F74%2F1440x810_cmsv2_77e61adb-88b2-5b92-a830-9b425cb36207-6823174.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O Parque mineiro de Rio Tinto, em Espanha, tem muitas semelhan\u00e7as com o planeta vermelho e \u00e9 estudado por v\u00e1rias ag\u00eancias espaciais.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F82%2F31%2F74%2F432x243_cmsv2_77e61adb-88b2-5b92-a830-9b425cb36207-6823174.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Velez", "givenName": "Aurora", "name": "Aurora Velez", "url": "/perfis/82", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@goizlyon", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue espagnole" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9rie: a minha Europa" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

Marte na Terra: uma experiência de turismo sustentável em Espanha

Em parceria comthe European Commission
Marte na Terra: uma experiência de turismo sustentável em Espanha
Direitos de autor euronews
Direitos de autor euronews
De Aurora Velez
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O Parque mineiro de Rio Tinto, em Espanha, tem muitas semelhanças com o planeta vermelho e é estudado por várias agências espaciais.

O Parque mineiro de Rio Tinto, em Huelva, Espanha, é palco de uma iniciativa turística, que é ao mesmo tempo científica e educativa: Marte na Terra.

Esta é uma experiência que os estudantes espanhóis já conhecem bem. Alguns deles estão a visitar esta estação de Marte pela segunda vez, outros receberam a visita de curiosos astronautas nas suas aulas. Esta atividade está integrada no projeto europeu Valuetur, que promove as áreas protegidas de alto valor natural, cultural e histórico em Espanha e Portugal.

Aqui, o que se destaca é a semelhança mineralógica e paisagística com o planeta vermelho, um contexto ideal para aprender, segundo a professora Marina Santamaria, do colégio Virgem do Rosário.

"É assim que me apercebo que a aprendizagem aconteceu: quando os alunos comparam uma realidade com aquilo que aprendem nas aulas", explicou.

Rio Tinto: um local de estudo para as agências espaciais

Há mais de 20 anos que os especialistas da NASA e ESA, entre outros, vêm regularmente até ao Rio Tinto para estudar o subsolo e o rio ácido, testar os equipamentos e preparar as missões a Marte. Para além disso, descobriram aqui uma bactéria muito especial.

"O que é especial é o facto de no ecossistema do Rio Tinto existirem bactérias extremófilas, que consomem ferro e enxofre e produzem oxigénio, ao contrário dos restantes animais vivos na terra", começou por explicar Aquilino Delgado Domínguez, diretor do Museu Mineiro, da Fundação Rio Tinto.

O responsável explicou depois o que aconteceria caso estas bactérias fossem levadas para o planeta vermelho.

"Se levássemos estas bactérias para Marte e elas tivessem minerais para se alimentarem, produziriam oxigénio, o que facilitaria a respiração das pessoas. Esta é umas das coisas que estão a ser investigadas", acrescentou.

O orçamento total do Valuetur excede os 1.2 milhões de euros (1.211.925,00€). Cerca de 77.9% provém da Política de Coesão Europeia (908.943,75€). Por sua vez, o orçamento para a iniciativa "Marte na Terra" é de 210 mil euros, sendo que 157.500 euros são financiados por fundos europeus.

Iniciativa Marte na Terra promove o desenvolvimento da economia local

Para além da componente científica, "Marte na Terra", fomenta o desenvolvimento da economia local, associando os restaurantes locais a este projeto de turismo sustentável.

A Casa Idolina oferece um menú marciano: bochechas de Rio Tinto, croquetes de rocha marciana, vieiras marcianas e uma tarte de queijo com núvens verdes.

"Quando é cortado, sai um líquido cinzento do bolo – tudo o que está no prato pode ser comido - é cinzento, como os restos de cobre que são dessa cor", explicou Antonio Alberto Estévez, chefe e cofundador da Casa Idolina, que fez referência às receitas confecionadas no restaurante, que são inspiradas em Marte.

Mas, afinal o que aprendem os alunos nesta visita de estudo ao Rio Tinto? Fomos tentar descobrir a resposta junto dos alunos.

"Disseram-nos que em Marte existe um material chamado Jarosita, que também podemos encontrar aqui no Rio Tinto e que enviaram uma equipa de investigação para saber se há ou não vida em Marte", referiu a estudante Lucía Gallego Garcíante.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notícia

Notícias relacionadas

NASA cria habitat para simular vida em Marte