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Jean-Claude Juncker defendeu o seu executivo durante uma reuni\u00e3o com industriais, ter\u00e7a-feira, em Bruxelas: \u0022Nos quase 30 anos desde que as primeiras regras europeias sobre fus\u00f5es de empresas entraram em vigor, aprovamos mais de seis mil opera\u00e7\u00f5es e bloqueamos menos de 30\u0022. \u0022Esta \u00e9 a mensagem que envio \u00e0queles que dizem que a Comiss\u00e3o Europeia \u00e9 composta de tecnocratas cegos, est\u00fapidos e teimosos\u0022, acrescentou Juncker. A decis\u00e3o de Bruxelas sobre o neg\u00f3cio germano-franc\u00eas poder\u00e1 ser anunciada na quarta-feira, segundo a ag\u00eancia de not\u00edcias Reuters. Durante a divulga\u00e7\u00e3o dos resultados trimestrais, h\u00e1 menos de uma semana, o diretor-geral da Siemens, Joe Kaeser, disse que n\u00e3o iria lutar por uma fus\u00e3o a qualquer pre\u00e7o \u0022N\u00e3o nos sentimos sombrios, n\u00e3o estamos amargos, nem zangados. 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Comissão Europeia não é "estúpida" na política de concorrência

Comissão Europeia não é "estúpida" na política de concorrência
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De Isabel Marques da Silva & Stefan Grobe
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Na véspera da esperada rejeição da fusão entre a alemã Siemens e a sa Alstom para o setor ferroviário, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, rejeitou críticas de que é uma força de bloqueio no esforço europeu para enfrentar gigantes económicos como a China.

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Na véspera da esperada rejeição da fusão entre a alemã Siemens e a sa Alstom para o setor ferroviário, o presidente da Comissão Europeia rejeitou críticas de que é uma força de bloqueio no esforço europeu para enfrentar gigantes económicos como a China.

Jean-Claude Juncker defendeu o seu executivo durante uma reunião com industriais, terça-feira, em Bruxelas: "Nos quase 30 anos desde que as primeiras regras europeias sobre fusões de empresas entraram em vigor, aprovamos mais de seis mil operações e bloqueamos menos de 30".

"Esta é a mensagem que envio àqueles que dizem que a Comissão Europeia é composta de tecnocratas cegos, estúpidos e teimosos", acrescentou Juncker.

A decisão de Bruxelas sobre o negócio germano-francês poderá ser anunciada na quarta-feira, segundo a agência de notícias Reuters.

Durante a divulgação dos resultados trimestrais, há menos de uma semana, o diretor-geral da Siemens, Joe Kaeser, disse que não iria lutar por uma fusão a qualquer preço

"Não nos sentimos sombrios, não estamos amargos, nem zangados. Se funcionar, será bom para a Europa, para a Siemens, para a Alstom e para os clientes. Se não, continuaremos liderando o setor da mobilidade como antes", referiu Joe Kaeser.

O argumento das empresas - bem como dos governos alemão e francês - é que criar uma maior potência ferroviária europeia permitiria defender o mercado europeu à escala global, nomeadamente contra a empresa estatal chinesa CRRC, líder mundial.

A fusão também colocaria os europeus à frente da empresa canadiana Bombardier.

A comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, tem dito que a Siemens e a Alstom não necessitam de se fundir para poderem competir à escala global.

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