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Derrubar Barreiras

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Movimentar-se ou ir de férias são direitos que a maioria de nós toma como adquiridos. Mas para alguém com deficiência, as barreiras são demasiado evidentes. As cidades tentam ficar mais íveis e seguir o exemplo de Berlim.

Para a estudante Katrina Voigt: “O maior problema é logístico. Então temos de encontrar alojamento adaptado, onde nos podemos sentir em casa. É muito difícil.”

Na maior parte das cidades europeias a ibilidade para todos é, a partir de agora, uma obrigação legal. Mas torná-la uma realidade leva tempo e há um longo caminho a percorrer.

A capital alemã tem vindo a colocar estas políticas em prática desde os anos 90 e os esforços foram reconhecidos este ano com um prémio europeu. A frota de autocarros de Berlim já está equipada com largas portas de o. A meta para 2020 é tornar o elétrico e o metro igualmente íveis.

O Reichstag, renovado no final dos anos 90 é um exemplo desta política de inclusão. A famosa cúpula de vidro tem duas rampas até ao topo. Katrina Voigt participou em grupos de mobilidade, para melhorar o o aos marcos históricos da cidade.

Katrina Voigt: “Acho que é difícil dizer que só se deve mudar o tipo de construções, para que tenhamos uma vida igual às outras pessoas. É muito mais do que isso. Por exemplo, temos que mudar a mentalidade das pessoas. Não só é importante a construção sem barreiras, como também considerar problemas mais abrangentes, em particular a percepção das pessoas com alguma limitação”.

Estão a ser exploradas constantemente novas formas de tornar as cidades mais amigas do utilizador. Estes modelos multi-sensoriais podem ser encontrados em cada vez mais museus. O o à informação é tão importante quanto o o aos locais.

A urbanista Barbara Berninger dedica-se ao ideal de “uma cidade para todos”: “Queremos construir uma cidade inclusiva, o que significa uma cidade para todos. Usamos os padrões do design para todos, pode ter-se uma limitação visual, mas eu tinha uma limitação e dois filhos para cuidar ao mesmo tempo”.

A ibilidade é um problema complexo. Limitações na mobilidade, visuais, auditivas ou mentais, diferentes questões exigem diferentes respostas. Berlim trabalha com outras cidades para encontrar soluções.

Ainda de acordo com Barbara Berninger, “se reunirmos pessoas de muitas cidades europeias, tornamo-nos mais fortes. Fazer uma cidade sem barreiras e ível a todos tem custos, por isso, se cometermos o mesmo erro em Marselha, Londres e em Berlim, torna-se muito caro e é muito mais fácil aprender com os outros e não inventar a roda outra vez.”

Anne Devineaux, euronews:“A União Europeia deu um o significativo ao a convenção da ONU para os direitos das pessoas com deficiência. Um tratado de referência que fixa normas básicas em várias áreas, como o o a edifícios públicos.”

A principal estação ferroviária de Berlim, a maior da Europa, obedece a muitos dos critérios. Foi totalmente renovada há sete anos. Mas alguns obstáculos não são facilmente ultraáveis.

Rudiger Leigner, é líder de Natko, uma organização que promove a sensibilização sobre ibilidade nos transportes públicos: “Há ainda muito a fazer em Berlim. Temos uma estação ferroviária moderna. Mas quando saímos, não há bandas pedotácteis no chão. Quando se quer chegar aos autocarros da cidade ou aos táxis, ainda é preciso ajuda e assistência. Muitas pessoas colocam as malas na linha, não percebem que é uma linha guia para pessoas cegas. Acham que é apenas um pormenor decorativo”.

Enquanto a “cidade para todos” ainda está um pouco distante, planear viagens antecipadamente continua a ser essencial para pessoas com deficiência. Mas o denominado turismo ível está em crescimento.

Segundo Felix Karsh: “É preciso ter certeza de que tudo é muito bom, ível, verificamos tudo duas e três vezes, medimos os quartos, as casas de banho, também verificamos o sistema de transporte. Para ter a certeza que tudo funciona”.

As cidades europeias adaptam-se gradualmente. Mas vai levar algum tempo a levantar todas as barreiras, as físicas e mentais para que todos os cidadãos viajem livremente.

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