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A taxa da facilidade permanente de ced\u00eancia de liquidez oferece cr\u00e9dito a curto prazo do Eurosistema aos bancos.\u0022O Conselho do BCE est\u00e1 determinado a assegurar que a infla\u00e7\u00e3o estabilize de forma sustent\u00e1vel no seu objetivo de m\u00e9dio prazo de 2%. Para determinar a orienta\u00e7\u00e3o adequada da pol\u00edtica monet\u00e1ria, adoptar\u00e1 uma abordagem dependente dos dados e em fun\u00e7\u00e3o de cada reuni\u00e3o. Em particular, as decis\u00f5es do Conselho do BCE relativas \u00e0s taxas de juro v\u00e3o basear-se na sua avalia\u00e7\u00e3o das perspetivas para a infla\u00e7\u00e3o \u00e0 luz dos dados econ\u00f3micos e financeiros dispon\u00edveis, da din\u00e2mica da infla\u00e7\u00e3o subjacente e da for\u00e7a da transmiss\u00e3o da pol\u00edtica monet\u00e1ria. O Conselho do BCE n\u00e3o est\u00e1 a comprometer-se previamente com uma determinada trajet\u00f3ria para as taxas de juro\u0022, afirmou um comunicado do BCE.Economia da zona euro estagnadaA \u00faltima decis\u00e3o de pol\u00edtica monet\u00e1ria do BCE ocorre no momento em que a economia da zona do euro estagnou no quarto trimestre de 2024, de acordo com dados preliminares anteriores do Eurostat, com a Alemanha e a Fran\u00e7a, as duas maiores economias do bloco, registando contra\u00e7\u00f5es piores do que o esperado.O produto interno bruto (PIB) da zona euro manteve-se inalterado em rela\u00e7\u00e3o ao trimestre anterior, um abrandamento acentuado em rela\u00e7\u00e3o ao crescimento de 0,4% registado no terceiro trimestre e abaixo da expans\u00e3o de 0,1% prevista pelos analistas. Este \u00e9 o desempenho mais fraco desde o quarto trimestre de 2023, como noticiou Piero Cingari, da Euronews.Para a Uni\u00e3o Europeia (UE) em geral, o PIB subiu 0,1% em termos trimestrais. Numa base anual, o PIB corrigido de sazonalidade aumentou 0,9% na \u00e1rea do euro e 1,1% na UE, melhorando ligeiramente em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s leituras do trimestre anterior de 0,9% e 1,0%, respetivamente.O maior entrave ao crescimento veio da Alemanha e da Fran\u00e7a, que registaram ambas uma contra\u00e7\u00e3o inesperada, referiu ainda Cingari.A economia alem\u00e3 registou uma contra\u00e7\u00e3o de 0,2%, pior do que o decl\u00ednio de 0,1% previsto, enquanto o PIB franc\u00eas caiu 0,1%, n\u00e3o correspondendo \u00e0s expectativas de estagna\u00e7\u00e3o. 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BCE volta a reduzir as taxas de juro com inflação a aproximar-se dos 2% e o crescimento a manter-se fraco

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ARQUIVO - Nesta fotografia de arquivo de 31 de julho de 2012, a escultura do euro está em frente à sede do Banco Central Europeu, BCE, em Frankfurt Direitos de autor Michael Probst/AP
Direitos de autor Michael Probst/AP
De Angela Barnes
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O Banco Central Europeu (BCE) reduziu novamente a sua taxa de juro de referência em um quarto de ponto, para 2,75%, na quinta-feira, com a inflação a aproximar-se dos 2% e o crescimento a manter-se fraco.

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Tal como os analistas previam, o BCEreduziu as suas taxas de juro na tarde de quinta-feira, durante a sua reunião de janeiro, e espera-se mais quatro cortes nas taxas até ao final de 2025.

Assim, as taxas de juro da facilidade permanente de depósito, das operações principais de refinanciamento e da facilidade permanente de cedência de liquidez serão reduzidas para 2,75%, 2,90% e 3,15%, respetivamente, com efeitos a partir de 5 de fevereiro de 2025.

A taxa de juro das operações principais de refinanciamento é a taxa que os bancos pagam quando pedem dinheiro emprestado ao BCE durante uma semana, ao o que a taxa da facilidade permanente de depósito é a taxa que os bancos podem utilizar para efetuar depósitos pelo prazo curto no Eurosistema. A taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez oferece crédito a curto prazo do Eurosistema aos bancos.

"O Conselho do BCE está determinado a assegurar que a inflação estabilize de forma sustentável no seu objetivo de médio prazo de 2%. Para determinar a orientação adequada da política monetária, adoptará uma abordagem dependente dos dados e em função de cada reunião. Em particular, as decisões do Conselho do BCE relativas às taxas de juro vão basear-se na sua avaliação das perspetivas para a inflação à luz dos dados económicos e financeiros disponíveis, da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão da política monetária. O Conselho do BCE não está a comprometer-se previamente com uma determinada trajetória para as taxas de juro", afirmou um comunicado do BCE.

Economia da zona euro estagnada

A última decisão de política monetária do BCE ocorre no momento em que a economia da zona do euro estagnou no quarto trimestre de 2024, de acordo com dados preliminares anteriores do Eurostat, com a Alemanha e a França, as duas maiores economias do bloco, registando contrações piores do que o esperado.

O produto interno bruto (PIB) da zona euro manteve-se inalterado em relação ao trimestre anterior, um abrandamento acentuado em relação ao crescimento de 0,4% registado no terceiro trimestre e abaixo da expansão de 0,1% prevista pelos analistas. Este é o desempenho mais fraco desde o quarto trimestre de 2023,como noticiou Piero Cingari, da Euronews.

Para a União Europeia (UE) em geral, o PIB subiu 0,1% em termos trimestrais. Numa base anual, o PIB corrigido de sazonalidade aumentou 0,9% na área do euro e 1,1% na UE, melhorando ligeiramente em relação às leituras do trimestre anterior de 0,9% e 1,0%, respetivamente.

O maior entrave ao crescimento veio da Alemanha e da França, que registaram ambas uma contração inesperada, referiu ainda Cingari.

A economia alemã registou uma contração de 0,2%, pior do que o declínio de 0,1% previsto, enquanto o PIB francês caiu 0,1%, não correspondendo às expectativas de estagnação. Entretanto, a economia italiana manteve-se estável pelo segundo trimestre consecutivo, desafiando as projeções de um modesto aumento de 0,1%.

Por outro lado, algumas economias periféricas tiveram um desempenho superior, com Portugal (+1,5%) a liderar a classificação do crescimento, seguido da Lituânia (+0,9%) e de Espanha (+0,8%).

Os desempenhos mais fracos foram registados na Irlanda (-1,3%), Alemanha (-0,2%) e França (-0,1%).

Os valores do PIB, mais fracos do que o previsto, reforçaram as expectativas de que o BCE iria reduzir as taxas de juro na sua reunião de hoje.

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