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BCE deve voltar a reduzir as taxas de juro: o que se segue e porque é importante?

Imagem de biblioteca de uma escultura de um euro em frente ao edifício do Banco Central Europeu
Imagem de biblioteca de uma escultura de um euro em frente ao edifício do Banco Central Europeu Direitos de autor BERND KAMMERER/AP2007
Direitos de autor BERND KAMMERER/AP2007
De Piero Cingari
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O BCE deverá reduzir as taxas em 25 pontos base para 3%, prevendo-se uma nova flexibilização até 2025. Algo que pode dar um impulso muito necessário à contração de empréstimos, ao consumo interno e às exportações.

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O Banco Central Europeu (BCE) deverá reduzir as taxas de juro em 25 pontos base, para 3%, na quinta-feira, naquela que será a terceira redução consecutiva nos custos dos empréstimos, numa altura em que a zona euro se debate com o abrandamento da dinâmica económica e a redução das pressões inflacionistas.

Embora esta medida seja tida como adquirida pelos intervenientes no mercado, as atenções centrar-se-ão nas orientações da presidente do BCE, Christine Lagarde, sobre o caminho a seguir.

Com a inflação a abrandar e o crescimento económico a não ser satisfatório, os economistas e analistas prevêem que o banco central manterá uma dinâmica de flexibilização até 2025.

Quanto é que o BCE poderá reduzir as taxas de juro depois de dezembro?

A redução desta semana não será a última.

Os economistas e analistas são quase unânimes ao esperar um corte de 25 pontos base, com as projeções a apontarem para um novo ciclo de flexibilização gradual até 2025.

O Bank of America espera que o BCE mantenha o ritmo atual, reduzindo as taxas em todas as reuniões até que atinja 1,5% em setembro de 2025.

"Com uma economia que estará em crescimento a um ritmo igual ou inferior à tendência durante a maior parte de 2025, será difícil para o BCE suspender os cortes até que a taxa desça ligeiramente abaixo da sua estimativa do nível neutro de 2%", afirmam os analistas do Bank of America. E acrescentam: "Nesta altura, 1,5% está facilmente a tornar-se um limite superior".

O Danske Bank partilha esta opinião, prevendo que o BCE efetue uma série de cortes nos próximos dois anos, acabando por atingir uma taxa de juro terminal de 1,5%.

O Goldman Sachs apresenta um quadro semelhante, com o seu cenário de base a prever cortes sequenciais de 25 pontos base até a taxa atingir 1,75% em julho de 2025. O banco de investimento espera que o Conselho do BCE abandone as referências à declaração sobre a manutenção de "taxas de juro suficientemente restritivas enquanto for necessário" e que Lagarde dê a entender que haverá uma nova redução das taxas em janeiro.

Como poderá evoluir a inflação?

Na reunião de quinta-feira serão também apresentadas novas projeções económicas por parte do BCE, que poderão dar pistas sobre a trajetória da política monetária.

O banco ABN Amro espera apenas pequenas alterações nas previsões de crescimento do BCE, mas antecipa uma revisão mais significativa das projeções de inflação para 2025. "Esperamos que a inflação global para 2025 possa sofrer uma revisão em baixa mais significativa, com a nossa previsão a situar-se nos 2%, em comparação com a projeção de setembro, de 2,2%", afirmou Arjen van Dijkhuizen, economista sénior do ABN Amro.

O risco de a inflação ficar aquém do objetivo do BCE poderia justificar ainda mais os cortes prolongados das taxas. O Bank of America espera que Lagarde sublinhe que o risco de a inflação ultraar o objetivo diminuiu, deixando espaço para que as taxas diretoras desçam abaixo do nível neutro se as condições económicas piorarem.

O euro enfrenta riscos de queda?

A política de redução das taxas do BCE poderá exercer uma pressão descendente sobre o euro, um cenário que alguns analistas consideram provável nos próximos meses. O Bank of America considera que "a reunião e a posição relativa do BCE nos próximos meses implicam riscos modestos de queda para o euro".

Chris Turner, analista do ING Group, continua em baixa em relação ao euro e acredita que a moeda única "está agora pronta para reiniciar a sua tendência de baixa, caso os fatores macroeconómicos e geopolíticos o permitam".

E acrescentou: "Este mês, o EUR/USD está a ser oferecido, apesar de uma forte tendência sazonal de alta. Normalmente, janeiro e fevereiro são meses de baixa para o EUR/USD".

Como é que a descida das taxas de juro pode afetar a economia real da zona euro?

As taxas de juro mais baixas destinam-se a estimular a atividade económica, tornando os empréstimos mais baratos para as famílias e empresas. Na zona euro, onde as pequenas e médias empresas dependem em grande medida de empréstimos bancários, o crédito mais barato poderá proporcionar um impulso muito necessário ao investimento.

Para setores como o imobiliário, os benefícios poderão ser verdadeiramente sentidos. As taxas hipotecárias, que aumentaram nos últimos anos, podem baixar à medida que os cortes dos bancos centrais se repercutem nos mercados financeiros. Isto poderá ajudar a reavivar a procura de habitação, após anos de forte abrandamento das vendas de casas.

Os custos mais baixos dos empréstimos podem também levar as famílias a gastar mais em artigos de grande valor, como automóveis, remodelações na casa ou bens duradouros, dando um impulso ao consumo interno.

Um euro mais fraco, que poderá resultar da política de redução de taxas do BCE, amplifica ainda mais estes efeitos. À medida que a moeda se desvaloriza, as exportações da zona euro tornam-se mais competitivas nos mercados mundiais, o que pode ser uma mais-valia para as indústrias que dependem muito das exportações, como a indústria automóvel, a maquinaria e os produtos químicos.

No entanto, a desvalorização da moeda é uma faca de dois gumes. Embora as exportações possam florescer, um euro mais fraco aumenta o custo dos bens importados, incluindo a energia e as matérias-primas. Este facto poderá compensar parcialmente os benefícios da redução dos custos de empréstimos, em especial para as empresas que dependem de materiais de produção importados.

No entanto, as incertezas geopolíticas, incluindo os conflitos em curso na Ucrânia e no Médio Oriente, bem como as tensões comerciais iminentes com os Estados Unidos - em especial a ameaça de novas tarifas - representam um claro desafio para as empresas europeias.

As empresas podem hesitar em investir ou expandir-se, apesar das condições financeiras favoráveis, o que realça os limites da política monetária num ambiente global imprevisível.

Em última análise, os cortes nas taxas do BCE são um instrumento crucial para apoiar a atividade económica, mas a sua eficácia dependerá da reação das empresas, dos consumidores e dos mercados mundiais nos próximos meses.

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