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"2023 vai ser mais duro do que 2022", avisa diretora-geral do FMI

Diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva
Diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva Direitos de autor Copyright 2022 The Associated Press
Direitos de autor Copyright 2022 The Associated Press
De Isabel Marques da SilvaSasha Vakulina
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Kristalina Georgieva referiu que a situação poderá piorar consideravelmente, apesar dos eventuais esforços dos decisores políticos para apoiarem as famílias e as empresas.

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A recessão vai atingir a União Europeia, avisa a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva. Em entrevista à euronews, a diretora-geral disse que a invasão russa da Ucrânia é o principal motivo e que a Europa é frágil ao nível energético.

"O impacto nas economias europeias é tal que esperamos, efetivamente, que metade dos países da zona euro tenham, pelo menos, dois trimestres de crescimento negativo. Por outras palavras, uma recessão. Só para dar uma ideia de quão significativo será o impacto na Europa, as nossas projeções pré-pandémicas e as nossas projeções atuais diferem em meio bilião de euros. Ou seja, a perda económica para a população europeia é bastante dramática", explicou.

Georgieva referiu que a situação poderá piorar consideravelmente, apesar dos eventuais esforços dos decisores políticos para apoiarem as famílias e as empresas.

"Não vou dourar a pílua: 2023 será mais duro do que 2022.O próximo inverno na Europa poderá ser ainda mais rigoroso do que este inverno. Porquê? Porque os decisores políticos europeus agiram muito rapidamente para armazenar os depósito de gás. Mas se as condições atuais se mantiveram com o corte da Rússia no fornecimento à Europa, como é que se poderá fazer o armazenamento de gás no próximo ano?", enfatizou.

(Veja a entrevista na íntegra no programa "Global Conversation")

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