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Setor da cultura é o segundo mais afetado pela Covid-19

Setor da cultura é o segundo mais afetado pela Covid-19
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De Ricardo Figueira
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Só a aviação foi mais penalizada, segundo um estudo da empresa de consultoria Ernst & Young.

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Teatros onde as pancadas de Molière não se ouvem há muito tempo, cinemas onde os cartazes dos filmes estreados há vários meses estão a ganhar pó, museus com corredores desertos à espera que os visitantes regressem. Em tempo de pandemia e com grande parte da Europa confinada, é assim que está a cultura na Europa.

Um estudo da empresa de consultoria Ernst & Young, encomendado pelas organizações europeias de direitos de autor,diz que este foi o segundo setor económico mais afetado pela crise do coronavírus, logo atrás da aviação: "35% das receitas deste setor, sobretudo em direitos de autor, perderam-se devido a fechos e a atrasos na produção. As consequências económicas vão continuar a fazer-se sentir ao longo de 2021 e 2022. Significa que há uma impossibilidade de investir na criação e na inovação. Este é um mundo de independência, de pequenas empresas e, claro, de artistas, indivíduos. A capacidade de criar e viver dessa criação vai ficar muito dificultada nos próximos anos", diz Marc Lhermitte, desta empresa.

Ainda segundo esse estudo, as artes de palco tiveram uma quebra de 90% e a música perdeu 76%, isto depois de o setor da cultura ter gerado lucros de 8 mil e 600 milhões de euros em 2019 na União Europeia. Por isso mesmo, a Ernst & Young pede à UE para dar mais apoios ao setor e encoraja os privados a investir.

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