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Dez anos depois do início da crise financeira internacional

Dez anos depois do início da crise financeira internacional
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Vários países continuam a sentir ainda os efeitos pesados da crise

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O endividamento excessivo - em particular com a concessão de empréstimos à habitação a pessoas com pouca capacidade de crédito - a par do crescimento de operações financeiras especulativas impulsionou a grave crise financeira internacional há uma década atrás.

A origem remonta ao início dos anos 2000 quando se investiu uma quantidade desproporcionada de dinheiro no mercado imobiliário dos EUA. Em julho de 2005 já tinham sido assinados milhões de contratos de vendas.

Os preços dispararam em flecha. Os donos de imóveis ganharam um novo fôlego e endividaram-se usando as casas como garantia.

O banho de realidade chegou mais tarde. Quando os titulares de empréstimos com baixos rendimentos deixaram de conseguir pagar as dívidas começaram as execuções hipotecárias.

Num abrir e fechar de olhos a oferta de casas excedia, e muito, a procura. Os preços colapsaram e a crise alastrou-se dos mercados financeiros à economia real.

A zona euro ultraou lentamente o cabo das tormentas e só em 2014 superou o pico pré-crise. Têm-se registado taxas de crescimento mas no último boletim económico, divulgado esta quinta-feira, o Banco Central Europeu deixa alertas.

O BCE mostra-se preocupado com o impacto do aumento do protecionismo e das tarifas por parte dos EUA no crescimento económico mundial.

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