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Chefe da NATO alerta para a possibilidade de armas nucleares russas no espaço

O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, discursa numa conferência de imprensa após uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO na sede da NATO em Bruxelas, sexta-feira, 4 de abril de 2025.
O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, discursa numa conferência de imprensa após uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO na sede da NATO em Bruxelas, sexta-feira, 4 de abril de 2025. Direitos de autor AP Photo/Geert Vanden Wijngaert
Direitos de autor AP Photo/Geert Vanden Wijngaert
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O chefe da NATO, Mark Rutte, afirmou que a Rússia está a considerar utilizar armas nucleares contra satélites no espaço, o que constituiria uma violação do Tratado do Espaço Exterior de 1967.

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A NATO está preocupada com a possibilidade de a Rússia estar a considerar colocar armas nucleares no espaço para atingir satélites. O secretário-geral Mark Rutte alertou para esta possibilidade numa entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag.

Segundo ele, as capacidades de Moscovo no espaço estão ultraadas em comparação com as do Ocidente. "Por isso, o desenvolvimento de armas nucleares no espaço é uma forma de a Rússia melhorar as suas capacidades. Isto é muito preocupante".

Embora as armas não tenham como alvo a Terra, o abate de satélites pode ter consequências graves, uma vez que muitos dos sistemas que utilizamos dependem de satélites, incluindo sistemas de navegação e comunicação, bem como de monitorização ambiental.

Rutte acrescentou que uma ação deste tipo por parte da Rússia violaria o Tratado do Espaço Exterior de 1967, assinado na altura pelos Estados Unidos e pela União Soviética. Este tratado continua a constituir o quadro do direito espacial internacional e proíbe a instalação de armas de destruição maciça no espaço.

De acordo com Rutte, os aliados da NATO estão a adaptar-se aos novos desafios, trocando informações e desenvolvendo satélites mais bem protegidos.

"Nos últimos anos, o espaço tem-se tornado cada vez mais concorrido, perigoso e imprevisível. Sabemos que a concorrência no espaço é feroz e está a tornar-se cada vez mais amarga. E não apenas em termos comerciais. Isto afecta toda a nossa segurança", afirmou.

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