{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2024/09/29/reacoes-europeias-e-mundiais-aos-ataques-israelitas-que-mataram-o-chefe-do-hezbollah-hassa" }, "headline": "Rea\u00e7\u00f5es europeias e mundiais aos ataques israelitas que mataram o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah", "description": "Nasrallah, de 64 anos, que liderou o Hezbollah durante mais de tr\u00eas d\u00e9cadas, \u00e9 de longe o alvo mais poderoso a ser morto por Israel em semanas de intensifica\u00e7\u00e3o dos combates com o grupo liban\u00eas.", "articleBody": "O Hezbollah confirmou no s\u00e1bado que o seu l\u00edder e um dos seus fundadores, Hassan Nasrallah, foi morto num ataque a\u00e9reo israelita em Beirute no dia anterior.Nasrallah, que liderou o Hezbollah durante mais de tr\u00eas d\u00e9cadas, \u00e9 de longe o alvo mais poderoso a ser morto por Israel em semanas de intensifica\u00e7\u00e3o dos combates com o Hezbollah.As for\u00e7as armadas israelitas afirmaram ter efetuado um ataque a\u00e9reo de precis\u00e3o na sexta-feira, enquanto os dirigentes do Hezbollah se encontravam reunidos no seu quartel-general em Dahiyeh, a sul de Beirute.O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade liban\u00eas afirmou que seis pessoas morreram e 91 ficaram feridas nos ataques, que arrasaram seis edif\u00edcios de apartamentos.AlemanhaA ministra dos Neg\u00f3cios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, considerou a situa\u00e7\u00e3o no L\u00edbano extremamente perigosa e afirmou que a regi\u00e3o do M\u00e9dio Oriente em geral corre o risco de cair numa \u0022espiral absoluta de viol\u00eancia\u0022.\u0022A situa\u00e7\u00e3o representa uma s\u00e9ria amea\u00e7a \u00e0 estabilidade na regi\u00e3o e \u00e0 estabilidade do L\u00edbano, o que nunca serve a seguran\u00e7a e os interesses de Israel\u0022, afirmou num post no X.Fran\u00e7aO Minist\u00e9rio da Europa e dos Neg\u00f3cios Estrangeiros franc\u00eas afirmou que est\u00e1 em o com as autoridades libanesas para evitar mais desestabiliza\u00e7\u00e3o.O antigo eurodeputado Jean-Luc Melenchon afirmou que o assassinato de Nasrallah \u0022\u00e9 mais um o para a invas\u00e3o do L\u00edbano e para a guerra geral\u0022.\u0022A Fran\u00e7a j\u00e1 n\u00e3o conta no terreno. 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O perigo \u00e9 extremo para a regi\u00e3o e para o mundo\u0022, escreveu no X.It\u00e1liaNuma breve declara\u00e7\u00e3o, o Ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, n\u00e3o fez qualquer refer\u00eancia direta \u00e0 morte de Nasrallah, mas instou todos os italianos no L\u00edbano a abandonarem imediatamente o pa\u00eds.\u0022Apelamos a todos os cidad\u00e3os italianos para que abandonem o L\u00edbano o mais rapidamente poss\u00edvel, utilizando tamb\u00e9m os voos regulares que continuam a operar a partir do aeroporto de Beirute para Mil\u00e3o e Roma\u0022, disse Tajani em Col\u00f3nia.Israel garantiu a seguran\u00e7a dos mais de 1.200 soldados italianos estacionados no sul do L\u00edbano, que fazem parte de uma for\u00e7a de paz da ONU com 10.000 efectivos.R\u00fassiaO Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros da R\u00fassia declarou que condena veementemente o assassinato de Nasrallah e apelou a Israel para que cesse todas as hostilidades no L\u00edbano.\u0022Esta a\u00e7\u00e3o en\u00e9rgica tem consequ\u00eancias dram\u00e1ticas ainda maiores para o L\u00edbano e para todo o M\u00e9dio Oriente\u0022, afirma o comunicado.TurquiaO presidente Recep Tayyip Erdo\u011fan condenou os ataques de Israel no L\u00edbano como parte do que ele chamou de uma pol\u00edtica de \u0022genoc\u00eddio, ocupa\u00e7\u00e3o e invas\u00e3o\u0022.Num post no X, Erdo\u011fan disse que o mundo mu\u00e7ulmano deveria mostrar uma postura mais \u0022determinada\u0022.Na\u00e7\u00f5es UnidasO Secret\u00e1rio-Geral da ONU, Ant\u00f3nio Guterres, disse estar \u0022gravemente preocupado\u0022 com o que chamou de \u0022escalada dram\u00e1tica\u0022 no L\u00edbano.\u0022Este ciclo de viol\u00eancia tem de parar agora e todas as partes t\u00eam de se afastar da beira do abismo. 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Reações europeias e mundiais aos ataques israelitas que mataram o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah

Homens libaneses e palestinianos seguram retratos do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, na cidade portuária de Sidon, no sul do país, a 28 de setembro de 2024
Homens libaneses e palestinianos seguram retratos do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, na cidade portuária de Sidon, no sul do país, a 28 de setembro de 2024 Direitos de autor Mohammed Zaatari/Copyright 2024 The AP. All right reserved
Direitos de autor Mohammed Zaatari/Copyright 2024 The AP. All right reserved
De Euronews com AP, EBU
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Nasrallah, de 64 anos, que liderou o Hezbollah durante mais de três décadas, é de longe o alvo mais poderoso a ser morto por Israel em semanas de intensificação dos combates com o grupo libanês.

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O Hezbollah confirmou no sábado que o seu líder e um dos seus fundadores, Hassan Nasrallah, foi morto num ataque aéreo israelita em Beirute no dia anterior.

Nasrallah, que liderou o Hezbollah durante mais de três décadas, é de longe o alvo mais poderoso a ser morto por Israel em semanas de intensificação dos combates com o Hezbollah.

As forças armadas israelitas afirmaram ter efetuado um ataque aéreo de precisão na sexta-feira, enquanto os dirigentes do Hezbollah se encontravam reunidos no seu quartel-general em Dahiyeh, a sul de Beirute.

O Ministério da Saúde libanês afirmou que seis pessoas morreram e 91 ficaram feridas nos ataques, que arrasaram seis edifícios de apartamentos.

Um homem verifica um edifício danificado no local de um ataque aéreo israelita a sudeste de Beirute, 28 de setembro de 2024
Um homem verifica um edifício danificado no local de um ataque aéreo israelita a sudeste de Beirute, 28 de setembro de 2024Hussein Malla/Copyright 2024 The AP. All rights reserved

Alemanha

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, considerou a situação no Líbano extremamente perigosa e afirmou que a região do Médio Oriente em geral corre o risco de cair numa "espiral absoluta de violência".

"A situação representa uma séria ameaça à estabilidade na região e à estabilidade do Líbano, o que nunca serve a segurança e os interesses de Israel", afirmou num post no X.

França

O Ministério da Europa e dos Negócios Estrangeiros francês afirmou que está em o com as autoridades libanesas para evitar mais desestabilização.

O antigo eurodeputado Jean-Luc Melenchon afirmou que o assassinato de Nasrallah "é mais um o para a invasão do Líbano e para a guerra geral".

"A França já não conta no terreno. Os crimes de Netanyahu vão continuar, uma vez que não são punidos. O perigo é extremo para a região e para o mundo", escreveu no X.

Itália

Numa breve declaração, o Ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, não fez qualquer referência direta à morte de Nasrallah, mas instou todos os italianos no Líbano a abandonarem imediatamente o país.

"Apelamos a todos os cidadãos italianos para que abandonem o Líbano o mais rapidamente possível, utilizando também os voos regulares que continuam a operar a partir do aeroporto de Beirute para Milão e Roma", disse Tajani em Colónia.

Israel garantiu a segurança dos mais de 1.200 soldados italianos estacionados no sul do Líbano, que fazem parte de uma força de paz da ONU com 10.000 efectivos.

Rússia

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia declarou que condena veementemente o assassinato de Nasrallah e apelou a Israel para que cesse todas as hostilidades no Líbano.

"Esta ação enérgica tem consequências dramáticas ainda maiores para o Líbano e para todo o Médio Oriente", afirma o comunicado.

Turquia

O presidente Recep Tayyip Erdoğan condenou os ataques de Israel no Líbano como parte do que ele chamou de uma política de "genocídio, ocupação e invasão".

Num post no X, Erdoğan disse que o mundo muçulmano deveria mostrar uma postura mais "determinada".

Nações Unidas

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, disse estar "gravemente preocupado" com o que chamou de "escalada dramática" no Líbano.

"Este ciclo de violência tem de parar agora e todas as partes têm de se afastar da beira do abismo. O povo libanês e o povo israelita, bem como toda a região, não podem permitir-se uma guerra total", afirma um comunicado do seu gabinete.

Estados Unidos

O Presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que a morte de Nasrallah era "uma medida de justiça para as suas muitas vítimas, incluindo milhares de americanos, israelitas e civis libaneses".

Biden reafirmou o apoio americano ao "direito de Israel de se defender contra o Hezbollah, o Hamas, os Houthis e quaisquer outros grupos terroristas apoiados pelo Irão".

Israel

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel "acertou as contas" com a morte de Nasrallah, considerando-a um "ponto de viragem histórico".

"Acertámos contas com o responsável pelo assassinato de inúmeros israelitas e de muitos cidadãos de outros países, incluindo centenas de americanos e dezenas de ses", afirmou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas, 27 de setembro de 2024
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas, 27 de setembro de 2024Richard Drew/Copyright 2024 The AP. All rights reserved

Irão

O Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, afirmou que a morte de Nasrallah "só reforçará ainda mais a resistência", acrescentando que os EUA não podem negar a sua cumplicidade.

O líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, decretou cinco dias de luto e apelou a todos os muçulmanos para que se levantem contra Israel.

Disse ainda que a morte de Nasrallah "não ará despercebida".

Manifestantes palestinianos carregam bandeiras do Hezbollah e cartazes de Hassan Nasrallah durante uma manifestação de apoio ao Hezbollah em Ramallah, 28 de setembro de 2024
Manifestantes palestinianos carregam bandeiras do Hezbollah e cartazes de Hassan Nasrallah durante uma manifestação de apoio ao Hezbollah em Ramallah, 28 de setembro de 2024Nasser Nasser/Copyright 2024 The AP. All rights reserved

Hamas

O Hamas condenou o assassinato de Nasrallah como um "ato cobarde e terrorista".

"Condenamos com toda a veemência esta agressão sionista bárbara e o ataque a edifícios residenciais", declarou o grupo num comunicado.

"Face a este crime e massacre sionista, renovamos a nossa solidariedade absoluta e mantemo-nos unidos aos irmãos do Hezbollah e à resistência islâmica no Líbano."

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