{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2024/08/16/ativistas-bulgaros-querem-que-bruxelas-trave-lei-contra-propaganda-lgbtq" }, "headline": "Ativistas b\u00falgaros querem que Bruxelas trave lei contra \u0022propaganda LGBTQ+\u0022", "description": "Grupos de direitos humanos defendem que lei, proposta pela extrema-direita, viola dos valores fundamentais da Uni\u00e3o Europeia.", "articleBody": "V\u00e1rias organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o-governamentais da Bulg\u00e1ria est\u00e3o a pedir a interven\u00e7\u00e3o da Comiss\u00e3o Europeia, no seguimento de uma lei inspirada na R\u00fassia, que pro\u00edbe o que chamam \u0022propaganda LGBTQ+\u0022.Os ativistas defendem que se trata de uma viola\u00e7\u00e3o dos valores fundamentais da Uni\u00e3o Europeia e, por isso, pedem que Bruxelas que inicie procedimentos de infra\u00e7\u00e3o contra o Governo da Bulg\u00e1ria. \u0022N\u00e3o h\u00e1 como esta lei funcionar, por exemplo, com a Conven\u00e7\u00e3o Europeia dos Direitos Humanos\u0022, diz o presidente do Comit\u00e9 Helsinki da Bulg\u00e1ria, Radoslav Stoyanov. Trata-se de uma altera\u00e7\u00e3o \u00e0 lei de educa\u00e7\u00e3o que torna ilegal o que diz ser a \u201romo\u00e7\u00e3o\u201d de de ideias relacionadas com a orienta\u00e7\u00e3o sexual n\u00e3o tradicional, bem como a determina\u00e7\u00e3o de identidade de g\u00e9nero diferente da biol\u00f3gica.O projeto de lei foi proposto por um partido de extrema-direita. O presidente da Bulg\u00e1ria, Rumen Radev, acabou por dar o aval \u00e0 altera\u00e7\u00e3o na quinta-feira, o que est\u00e1 a ser bem recebido por alguns grupos conservadores. \u0022Tenho a certeza de que mais de 90% das pessoas na Bulg\u00e1ria que elegeram estes deputados apoiam esta lei e diria que at\u00e9 mesmo pessoas que votaram em alguns dos partidos que n\u00e3o apoiaram esta lei tamb\u00e9m a apoiam\u0022, diz Angel Buzalov, um advogado que dirige a Associa\u00e7\u00e3o do M\u00eas da Fam\u00edlia. Este processo est\u00e1 tamb\u00e9m a ser visto com desconfian\u00e7a por parte de alguns membros da comunidade educativa. \u00c9 o caso de Velichka Tasedzhikova, que dirige a Escola Prim\u00e1ria St. Kliment Ohridski.\u0022Este \u00e9 um tema extremamente sens\u00edvel que toca as \u00e1reas da medicina e certas atitudes sociais e n\u00e3o deveria estar numa lei especial\u201d, diz Tasedzhikova.", "dateCreated": "2024-08-16T10:41:29+02:00", "dateModified": "2024-08-16T18:32:05+02:00", "datePublished": "2024-08-16T16:37:20+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F64%2F05%2F92%2F1440x810_cmsv2_415b0f0e-d7e0-5c2a-a35e-e82ed6179412-8640592.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Ativistas b\u00falgaros t\u00eam-se manifestado contra esta altera\u00e7\u00e3o \u00e0 lei. ", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F64%2F05%2F92%2F432x243_cmsv2_415b0f0e-d7e0-5c2a-a35e-e82ed6179412-8640592.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Ativistas búlgaros querem que Bruxelas trave lei contra "propaganda LGBTQ+"

Ativistas búlgaros têm-se manifestado contra esta alteração à lei.
Ativistas búlgaros têm-se manifestado contra esta alteração à lei. Direitos de autor Valentina Petrova/Valentina Petrova
Direitos de autor Valentina Petrova/Valentina Petrova
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Grupos de direitos humanos defendem que lei, proposta pela extrema-direita, viola dos valores fundamentais da União Europeia.

PUBLICIDADE

Várias organizações não-governamentais da Bulgária estão a pedir a intervenção da Comissão Europeia, no seguimento de uma lei inspirada na Rússia, que proíbe o que chamam "propaganda LGBTQ+".

Os ativistas defendem que se trata de uma violação dos valores fundamentais da União Europeia e, por isso, pedem que Bruxelas que inicie procedimentos de infração contra o Governo da Bulgária.

"Não há como esta lei funcionar, por exemplo, com a Convenção Europeia dos Direitos Humanos", diz o presidente do Comité Helsinki da Bulgária, Radoslav Stoyanov.

Trata-se de uma alteração à lei de educação que torna ilegal o que diz ser a “promoção” de de ideias relacionadas com a orientação sexual não tradicional, bem como a determinação de identidade de género diferente da biológica.

O projeto de lei foi proposto por um partido de extrema-direita. O presidente da Bulgária, Rumen Radev, acabou por dar o aval à alteração na quinta-feira, o que está a ser bem recebido por alguns grupos conservadores.

"Tenho a certeza de que mais de 90% das pessoas na Bulgária que elegeram estes deputados apoiam esta lei e diria que até mesmo pessoas que votaram em alguns dos partidos que não apoiaram esta lei também a apoiam", diz Angel Buzalov, um advogado que dirige a Associação do Mês da Família.

Este processo está também a ser visto com desconfiança por parte de alguns membros da comunidade educativa. É o caso de Velichka Tasedzhikova, que dirige a Escola Primária St. Kliment Ohridski.

"Este é um tema extremamente sensível que toca as áreas da medicina e certas atitudes sociais e não deveria estar numa lei especial”, diz Tasedzhikova.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Porque é que os críticos querem que a UE trave a lei búlgara anti-LGBTQ+

Ascensão da extrema-direita pode por em risco direitos das pessoas LGBT, alerta a ONG ILGA

Manifestantes na Bulgária contra proibição de "propaganda" LGBTQ+ nas escolas