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Milhares contra antissemitismo em França

Protesto contra o aumento do antissemitismo em Paris
Protesto contra o aumento do antissemitismo em Paris Direitos de autor Christophe Ena/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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As manifestações juntaram mais de 180 mil pessoas em todo o país, incluindo 100 mil em Paris.

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Milhares de pessoas reuniram-se em Paris para protestar contra o aumento do antissemitismo na sequência da guerra de Israel contra o Hamas em Gaza.

A marcha deste domingo contou com a presença dos antigos presidentes François Hollande e Nicolas Sarkozy, da primeira-ministra Elisabeth Borne, de representantes de vários partidos de esquerda e da líder da extrema-direita, Marine Le Pen, num ambiente de segurança apertada. 

Jean-Luc Mélenchon, o líder do "França Insubmissa" distanciou-se da iniciativa, afirmando nas redes sociais que a marcha seria uma reunião de “simpatizantes do apoio incondicional ao massacre” em Gaza.

O Presidente Macron não esteve presente, mas manifestou a sua solidariedade com o protesto e apelou aos cidadãos para travarem "o inável ressurgimento do antissemitismo desenfreado".

As manifestações juntaram mais de 180.000 pessoas em todo o país, incluindo 100.000 na capital.

As autoridades de Paris enviaram 3.000 polícias para acompanhar o percurso da manifestação convocada pelos líderes do Senado e da Câmara Baixa do Parlamento, num contexto de aumento de atos antijudaicos em França, que tem a maior população judaica da Europa.

No dia 8 de novembro, o ministro do Interior, Gérald Darmanin, anunciou que foram registados 1 159 atos antissemitas em França num mês, triplicando os números de todo o ano de 2022.

Roménia

Centenas de Romenos protestam em solidariedade com Israel e com os reféns do Hamas numa manifestação organizada pela Embaixada de Israel em Bucareste.

De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Roménia, três cidadãos com nacionalidade romena e israelita estão entre os reféns detidos na Faixa de Gaza.

Desde que o Hamas lançou os ataques contra Israel, há um mês, foi confirmada a morte de pelo menos cinco cidadãos romenos, todos eles residentes em Israel e com dupla nacionalidade israelita.

Bélgica

Também em Bruxelas foi organizada uma manifestação contra o antissemitismo. O Centro Interfederal para a Igualdade de Oportunidades e a Luta contra o Racismo registou 52 relatórios num mês relacionados com o conflito israelo-palestiniano. Em 43 casos, a ascendência judaica foi claramente mencionada. ~

A maioria das denúncias dizia respeito a discursos de ódio. Em 2022, o centro recebeu 4 a 5 denúncias por mês relacionadas com o antissemitismo.

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